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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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JUNHO 2019
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quinta-feira, junho 30, 2011

Arte popular/Folclore - 30/06/11

Arte popular ou folclore?

Autor: Juliana Gomes de Souza Dias
Co-autor:Eziquiel Menta
Estrutura Curricular
Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Apresentar as diversas manifestações da cultura popular, resgatar algumas tradições e identificar na cultura local as manifestações populares.
 Duração das atividades: De 2 a 4 aulas de 50 minutos.
 Professor: sugerimos a aula "A arte do cordel: da Xilogravura ao Cinema" para complementar esse conteúdo.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não é necessário conhecimento prévio Estratégias e recursos da aula
Aula 01: Resgatando a cultura popular
O professor iniciará a aula questionando os alunos sobre seus conhecimentos em relação ao folclore e a cultura popular: (Caso seja possível, o professor deve levar para sala de aula uma colher de pau e uma panela de barro, e apresentar aos alunos as seguintes imagens)
Após apresentar os objetos e as imagens o professor deverá perguntar aos seus alunos:
O que a colher de madeira e a panela de barro tem em comum?
O que o carnaval, bumba meu boi e o cordel tem em comum?
O professor deverá anotar no quadro as respostas dos alunos (certas e erradas) e depois explicar para eles o que é cultura popular e o folclore.
O folclore é o estudo que engloba todas as atividades populares: música, literatura, representações dramáticas, festas populares e religiosas (folia de reis, festa junina, etc.) confraternizações, pintura, escultura, arquitetura, entre outros.
Para contextualizar sua explicação o professor poderá utilizar o vídeo “Mais Educação” sobre Folclore.
Seguindo o resgate sobre a cultura popular o professor deverá apresentar aos alunos exemplos das manifestações artísticas:
Música: cirandas infantis, colheitas ou festas religiosas
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Literatura popular: Cordel
Cordel Rimando o Brasil
Vou falar sobre essa pátria
Com meu verso mais gentil
Que recebe todo mundo
Pro Brasil dou nota mil
Misturando lá com cá
Vou rimar sobre o Brasil.
O Brasil é minha pátria
Terra onde eu nasci
Berço onde eu me criei
Onde tem mistura, eu vi
Misturar eu vou agora
Quibe assado com shushi.
Macarrão com o Hambúrguer
Tapioca com empada
Control Del com o delete
Fast food com buchada
Avenida com charrete
Vídeo game com estrada.
No Brasil sempre misturo
A viola e o violão
O ganzá com berimbau
Violino com canção
Eu misturo a capital
Com a vida do sertão.
Brasileiro é povo rico
Brasileiro é povo pobre
Mostra sempre a miséria
Mas a mesma sempre encobre
Misturando norte a sul
Tudo novo se descobre.
É Brasil cidade grande
É Brasil do coronel
É Brasil do shoping center
É Brasil sarapatel
É Brasil só da TV
É Brasil do meu cordel.
É Brasil contraditório
Avenida com favela
De criança barriguda
De criança magricela
De mendigo na calçada
Do ricaço da novela.
Mas é meu esse Brasil
É só nosso esse país
Minha vida e alegria
Nele sou sempre aprendiz
Quando eu digo assim: - Brasil!
O meu mundo é mais feliz.

O vídeo A Arvore do Dinheiro, disponível em:




Artes dramáticas: folguedos natalinos
Chegança de mouros
Auto popular brasileiro do ciclo natalino, baseado em velhos elementos ibéricos.
Procura fixar a luta secular entre cristãos e mouros.
O tema central é a abordagem de uma nau moura por outra cristã.
Há o encontro das tripulações em terra, a luta simulada e finalmente o batismo dos mouros. Episódios sobre a vida do mar, com brigas e contrabando, também integram o auto.
Personagens principais: Comandante (Mar-e-Guerra ou Tenente-General), Piloto, Contra-Mestre, Patrão ou Capitão-Patrão, Calafate, Gajeiro, Padre, Médico, Rei-Cristão, Rei-Mouro, Embaixador-Mouro.
A música das cheganças, embora apresente documentos muitas vezes belíssimos - dizia Mário de Andrade - nada tem de nacional, como caráter.
Entretanto, ele não deixa de reconhecer o valor folclórico das melodias.
A nossa chegança de mouros começa com versos assim, mas de bonita e saudosa melodia:
Na saída de Lisboa,
quando mandei alar os ferros;
lembrei-me das meninas,
dos amores lá de terra...
Oktoberfest é uma manifestação popular que resgata a tradição germânica, sua primeira edição foi em 1984.
A festa dura 17 dias com a apresentação de vários grupos folclóricos, músicas, danças, trajes típicos e culinária.
O bumba meu boi é outra manifestação artística presente no Norte e Nordeste do país.
Arte naif:
O termo arte naïf aparece no vocabulário artístico, em geral, como sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes.
Nesse sentido, a expressão se confunde freqüentemente com arte popular, arte primitiva e art brüt, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico.
A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo.
As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.


"Cavalos ao Luar", obra de Edgar Calhado

Cerâmica:


Panelas de barro
Aula 02:
Professor!
Para realizar essa atividade reserve de duas a quatro aulas para acompanhar as pesquisas, produção dos recursos e ensaios das apresentações.
Agora que os alunos já conhecem um pouco mais sobre a cultura popular do país é hora de pesquisar sobre as manifestações culturais de sua região.
A turma será dividida em equipes que pesquisarão sobre os seguintes temas:
Artesanato, arquitetura, pintura, festas populares, manifestações dramáticas, músicas, literaturas, lendas, culinária, etc.
Sugerimos que a apresentação do resultado da pesquisa seja feita uma feira no mês de agosto. Caso a escola tenha disponibilidade, o professor pode dividir os temas entre as turmas (cada turma pesquisará um tema sugerido)
Os grupos apresentarão a escola os resultados da pesquisa por meio de vídeos, exposições fotográficas, apresentações de danças, músicas e literaturas.
Sugestão de avaliação:
Critérios  100(1)  80 (2) 50 (3)
Participação
Participou de todas as atividades propostas e contribuiu para discussão
Participou em alguns momentos das atividades e fez poucas contribuições para discussão
Não participou das discussões, apenas realizou algumas atividades, não contribuindo para o grupo
Qualidade das fontes pesquisadas
Utilizaram ao menos 3 fontes confiáveis durante a pesquisa
Utilizaram ao menos 2 fontes confiáveis durante a pesquisa
Utilizaram ao menos 1 fonte confiável durante a pesquisa
Organização do trabalho
O grupo dividiu as tarefas de modo que todos participaram da pesquisa e sabem apresentar todo o trabalho
 O grupo dividiu as tarefas, porém nem todos os alunos participaram da pesquisa
Alguns alunos apenas participaram do trabalho
Criatividade na proposta
Os alunos foram criativos e inovadores na apresentação do trabalho
Os alunos foram criativos em alguns aspectos do trabalho
 Os alunos poderiam ser mais criativos na elaboração da proposta
Recursos Educacionais
Nome                Tipo
São Luís           Vídeo
Folclore           Vídeo
Recursos Complementares
Lendas, vocabulário e danças folclóricas: http://www.amazonia.com.br/folclore/inicial.asp
Avaliação
Ao apresentar a proposta de trabalho para turma é importante que o professor deixe claro os critérios de avaliação, para que os alunos tenham ciência do que precisaram desenvolver e quais objetivos terão de ser alcançados.
Em "Estratégias e recursos da aula" sugerimos uma tabela com rubricas que podem auxiliar o professor durante a avaliação.
Fonte: 




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terça-feira, junho 28, 2011

Especial: Bumba - meu - boi - 28/06/11

Bumba-meu-boi
Origem
A origem do Boi-Bumbá remete ao século XVIII, resultante das divergências e do relacionamento entre os escravos e os senhores nas Casas Grandes e Senzalas.
Refletia as condições sociais de negros e índios.
A festa do Boi-Bumbá ou festa do Boi, tem sua origem no Nordeste do Brasil, onde derivou de outra dança típica, o Bumba-meu-Boi.
 A história do Boi-Bumbá é idêntica a do Bumba-meu-Boi, é uma espécie de ópera popular, cujo enredo desenvolve-se em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito e querido.
Em Parintins, no estado do Amazonas, as apresentações do boi desenvolvem-se com o enredo que conta a história do negro Francisco, funcionário da fazenda, cuja mulher Catirina estava grávida. Catirina teve o desejo de comer a língua do boi e com medo de que sua mulher perdesse o filho caso o desejo não fosse atendido, o negro Francisco resolve roubar e matar o boi preferido de seu patrão.
O fazendeiro descobre e manda os índios caçarem o negro Francisco, que busca um pajé para ressuscitar o boi.
O boi renasce e tudo vira uma grande festa.
O imaginário indígena e figuras religiosas como pajés e feiticeiros foram incorporados as tradições da festa.
Por isso, durante o Festival Folclórico de Parintins, a cidade é chamada de "Ilha Tupinambarana" e os Bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), se apresentam no Bumbódromo, uma espécie de Sambódromo (arena).
A origem dos nomes dos bois, mais aceita, refere-se ao poeta Emídio Vieira e seu amor proibido pela mulher de Lindolfo Monteverde.
Como não podia ter a mulher de Lindolfo, Emídio lançou um desafio ao outro: que ambos apresentassem seus bois todos os anos em um festival. Emílio:
"Se cuide que este ano eu vou caprichar no meu boi";
Lindolfo: "Pois capriche no seu que eu garanto o meu".
Assim nasceu o nome e a rivalidade aumentava a cada ano.
No Maranhão, o Bumba-meu-Boi consiste na brincadeira que faz dançar, cantar e tocar em volta de uma carcaça de boi bailante e um agregado de pessoas que se tratam por brincantes.
A festa começa no mês de Março, após as arrecadações para a brincadeira, quando começam a montar as roupas e o próprio boi, sendo feito em fibra de buriti e seu couro de veludo revestido por missangas, e só termina após a morte do boi que geralmente é em Outubro.

Bumba-meu-boi
"O meu boi morreu
O que será de mim?
Manda comprar outro, ó maninha
Lá no Piauí"

Um dos folguedos mais tradicionais do Brasil, tendo englobado até vários reisados, o bumba-meu-boi é uma espécie de auto em que se misturam teatro, dança, música e circo.
Ele é representado sob os mais diferentes nomes em localidades que vão do Rio Grande do Sul (como boizinho) e Santa Catarina (boi-de-mamão) aos estados do Nordeste (boi-de-reis) e o Amazonas (boi-bumbá).
Sua provável origem é o Nordeste das últimas décadas do século XVIII, onde a criação de gado era feita por colonizadores com mão-de-obra escrava.
 Nas fazendas, os cativos teriam misturado suas tradições africanas (como a do boi geroa) a outras européias dos senhores (como a tourada espanhola, as tourinhas portuguesas e o boeuf gras francês), numa celebração que tematizava as relações de poder e uma certa religiosidade, sendo, inicialmente, alvo de grande repressão.
Tradicionalmente realizado no período das festas juninas (em alguns lugares também no Natal e no Carnaval), o bumba-meu-boi encena o rapto, morte e ressurreição do boi — uma história de certa forma metaforiza o ciclo agrário.
Musicalmente, ele engloba vários estilos brasileiros, como os aboios, canções pastoris, toadas, cantigas folclóricas e repentes, tocados em instrumentos típicos do país, tanto de percussão como de cordas.
Para alguns estudiosos, o "bumba" vem do som da zabumba, mas, para outros, trata-se de uma interjeição, que daria à expressão sentidos vários como "Vamos, meu boi!", "Aguenta, meu boi" ou "Bate, meu boi!".
O boi, figura central do auto, geralmente é feito com uma armação de cipó coberta de chita, grande o bastante para que um homem a vista.
A cabeça que pode ser feita de papelão ou com a própria caveira do animal.
Na encenação, a lenda pode ser contada de várias formas, mas a história básica é a da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua.
Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta a todo custo ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros.
Boi revivido, tudo acaba em festa.
Outros personagens podem entrar na história para dançar, dependendo do tipo de boi: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc, todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.
Festa em Parintins
Sufocado pelos avanços dos meios de comunicação, o boi fica cada vez mais restrito às comunidades rurais e pesqueiras que ainda conseguem preservar suas tradições.
No entanto, ele é uma festividade muito popular em São Luís do Maranhão, para onde vários grupos do estado (alguns fortes, como o Boi Madre Deus e o Boi Maracanã) convergem na época junina e desfilam por toda a cidade.
No entanto, esse boi ainda não supera em público o que acontece anualmente, nos dias 28, 29 e 30 de junho, na cidade de Parintins (Amazonas, a 420 km de Manaus), quando o boi Caprichoso (de cor azul, fundado em 1913 por Lindolfo Monteverde) e o Garantido (de cor vermelha, fundado em 1914 por José Furtado Belém e Emídio Rodrigues Vieira) desfilam no bumbódromo da cidade para um público que, entre locais e turistas, chega a reunir mais de 50 mil pessoas.
Levado para a Amazônia por imigrantes maranhenses que foram no século XIX atrás dos lucros da borracha, esse boi ganhou o nome de boi-bumbá, sofreu influências indígenas e andinas e começou a sair ao som da chamada toada amazônica.
A competição profissional entre Caprichoso e Garantido começou em 1966, e desde então só fez ganhar requintes de espetáculo (um desfile parecido com o das Escolas de Samba do Rio, com raio laser e o som amplificado de instrumentos eletrônicos) que transformou o Boi de Parintins na mais famosa manifestação folclórica da região Norte, patrocinada por indústrias de bebidas.
Graças ao desfile amazônico, o boi pode gerar em 1996 o seu primeiro artista pop: a ex-banda de forró Carrapicho, que foi sucesso no Brasil e na França (levado pelo ator Patrick Bruel) com a música Tic Tic Tac.
Gravado por Fafá de Belém e pela cantora de axé Márcia Freire, a música Vermelho (hino do Garantido, composto por Chico da Silva) também teve grande êxito, abrindo caminho para artistas de Parintins, como os levantadores de toada Arlindo Júnior e David Assayag.
Músicas
Boi Barroso – Elis Regina
Vermelho (Chico da Silva) – Fafá de Belém
Tic Tic Tac – Carrapicho
Boi Bumbá (Waldemar Henrique) – José Tobias
Boi do Amazonas (recolhido por Walter Santos) – Papete
Bumba Meu Queixada – Teatro União e Olho Vivo
Entrada do Boi Misterioso – Quinteto Violado e Zélia Barbosa
Gado Bom Quem Tem Sou Eu (toada de vaquejada) – Otacílio Batista
Boi de Mamão (entrada de boi, Bermúncia e Maricota) – Boi de Mamão de Itacorobi (SC)
A Burrinha – Quinteto Violado
Dobradura:


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segunda-feira, junho 27, 2011

Bumba-meu-boi/teatro e afins - 27/06/11

Bumba-meu-boi.

Autor :Cristiane Oliveira Pisani Martini
Co-autor:Amanda Fonseca Soares Freitas
Estrutura Curricular
 Educação Física :Atividades rítmicas e expressivas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Nessa aula de danças folclóricas temos como foco o bumba-meu-boi.
Como objetivos principais, propomos:
- conhecer as histórias dos ritmos e das manifestações do estados onde são mais evidentes, isto é onde são comumente praticados;
- aprender e vivenciar os movimentos característicos dessa festa;
- conhecer os personagens da lenda que deu origem a essa festa;
-  refletir sobre as relações estabelecidas entre a manifestação cultural trabalhada e seus participantes;
- conhecer e comparar as variações dessa festa entre os estados brasileiros.
Duração das atividades: 2 aulas de 50 min./total: 100min.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há.
Estratégias e recursos da aula
Espaços:
Qualquer espaço que permita a utilização de um som e que ofereça às crianças certo conforto e segurança para se movimentarem e que permita boa escuta das músicas.
Também deve possibilitar a montagem da aparelhagem que o professor tem disponível para a exibição de vídeos e fotos.
Materiais:
 som, CDs com as músicas dos bois/do bumba-meu-boi ou boi-bumbá de sua região e também de outras; aparelhagem para projeção.
 Papel kraft e material para desenhar, fazer colagens, etc.
Atividade 1. Conhecendo a história da festa(40’).
Nesse momento, apresente para os alunos a lenda do bumba-meu-boi ou boi-bumbá e seus personagens. Converse com as crianças sobre algumas características importantes para a festa, por exemplo:
- que os personagens são humanos e animais.
- que os personagens femininos são representados por homens travestidos.
- que temos como personagens o Capitão (comandante do espetáculo);
Mateus e Catirina (personagens muito conhecidos que apresentam os bichos, cantam e dançam de forma engraçada e que divertem o público);
Bastião, a pastorinha, a dona do boi, o padre, o doutor, o sacristão, Mané Gostoso, o Fanfarrão, a ema, a burrinha, a cobra, o pinica-pau .
E ainda os personagens fictícios: o Caipora, o Diabo, o Babau, o morto carregando, o vivo e o Jaraguá.
- Vale lembrar que os personagens variam de acordo com a região onde é contada a lenda.
Procure versões diferentes e conte para as crianças.
Por exemplo, nos Estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba-meu-boi; nos Estados do Pará e Amazonas, boi-bumbá; em Pernambuco, boi-calemba; na Bahia, boi-janeiro e assim por diante.
outras referências:
BARROS, Antonio Evaldo Almeida. 2007.
O Pantheon Encantado: Culturas e Heranças Étnicas na Formação de Identidade Maranhense (1937-65). Dissertação de Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos. Salvador: PÓS-AFRO/CEAO/UFBA.
CARVALHO, Maria Michol Pinho de. 1995.
Matracas que desafiam o tempo: é o bumba-boi do Maranhão. São Luís.
Outros sites para pesquisa:
Centro nacional de folclore e cultura popular: http://www.cnfcp.gov.br/index.php
Sugestões de músicas:
Cd de Bia Bedran “Fazer um bem” – Música 02: A história do boi (Essa faixa conta a história por meio da música)
Após a apresentação dos personagens, distribua folhas de papel kraft e material de desenho e colagem para os alunos para que eles construam um grande painel da festa que servirá de cenário para a apresentação da atividade 4.
Atividade 2. Dançar do seu jeito (10’)
Apresentadas as vestimentas, músicas, histórias, personagens, deixe que as crianças inventem seus passos e dancem livremente, reproduzindo o que observaram nos vídeos.
 Distribua fitas coloridas, que podem ser de papel crepon ou fitas de tecido e amarre-as nas crianças para ficar uma festa mais colorida.
Atividade 3. Entendendo o que acontece com os pés (25’)
Nesse momento o professor deve escolher quais os passos são mais adequados para cada faixa etária e ensiná-los às crianças.
 Alguns vídeos de aulas podem ajudar o professor que não tem facilidade ou conhecimento desses movimentos:
Atividade 4. Apresentação (25’)
Agora, deixe que as crianças escolham se querem apresentar em grupos, duplas ou individualmente. Coloque as músicas do boi-bumbá encontradas e deixe que elas se apresentem umas para as outras.
Recursos Complementares
Em outros sites de músicas você poderá encontrar grande diversidade de músicas.
 Se possível, faça uma visita ao grupo ou à festa do boi de sua região.
Ou convide um desses grupos para fazer apresentação em sua escola.
Avaliação
Como todo processo avaliativo em Educação Física, acreditamos que o professor deva considerar o desenvolvimento de cada aluno durante todo o processo de aprendizagem.
Além disso, é importante considerar o envolvimento de cada um, o respeito às limitações do outro, a capacidade e o empenho no trabalho em grupos, etc.
Outro aspecto importante da avaliação é conversar abertamente com as crianças, perguntando-as sobre suas impressões em relação às aulas, ao ritmo, às atividades.
O que aprenderam de novo?
O que ainda querem aprender?
 Há algo que gostariam de fazer novamente?
O que modificariam nas aulas?
O que já conheciam e que foi repetido para eles?
O que acharam de dançar juntos?
Entre outras perguntas que julgar necessárias.
Essa é uma aula que dá para trabalhar também com outros ritmos, adaptando as atividades, as músicas, as dinâmicas, etc.


Boi bumbá, boi de reis, boi pirilampo:
conhecendo outras tradições juninas do Brasil

Autor: ANALICE CORDEIRO DOS SANTOS VICTOR
Co-autores:SUZANA MARIA BRITO DE MEDEIROS, ARLETE MARIA LEAL SANTOS,IZANA MARIA FERNANDES,RUTILENE SANTOS DE SOUZA MELO
Estrutura Curricular
Educação Infantil :
Movimento Expressividade
 Movimento Coordenação Linguagem oral e escrita:
Práticas de leitura
 Práticas de escrita
 Falar e escutar
Arte Visual :O fazer artístico
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Objetivos:
As crianças na faixa etária de cinco anos de idade poderão com esta aula:
■Perceber a dança do Bumba meu boi como uma das manifestações culturais das festas juninas.
■Conhecer a origem do Bumba meu boi.
Conhecer releituras da dança e do enredo do Bumba meu boi.
Participar da composição dos personagens (expressões, sonoridade da voz) do enredo da dança através da experimentação.
■Participar da composição da coreografia e figurino da dança.
■Realizar os movimentos da coreografia, seguindo as orientações da professora.
■Registrar através do desenho e da escrita os conhecimentos aprendidos durante o estudo.
Duração das atividades:
As atividades propostas a seguir serão desenvolvidas durante quinze dias em aulas com duração de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para participar destas aulas os alunos não necessitam ter conhecimentos prévios sobre o tema.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1 – Conhecendo a lenda do bumba-meu-boi
1º momento –
 O professor inicia a aula apresentando para a turma imagens (gravuras, figuras ou fotos) de algumas danças brasileiras (frevo, quadrilha, samba, bumba-meu-boi, pastorio, etc.).
Depois de nomear cada dança, pede que as crianças indiquem quais delas fazem parte das festas juninas.
Dependendo da região do país pode ser que as crianças não indiquem o bumba-meu-boi como uma dança junina.
Caso isso aconteça o professor explica para turma que em alguns lugares do Brasil essa é uma dança comum nos festejos juninos.
2º momento –
O professor procura saber o que a turma conhece sobre a dança e em seguida conta a lenda representada pela dança.
No site abaixo o professor pode encontrar uma das versões da lenda e do auto do boi:
ATIVIDADE 2 – Conhecendo a dança do boi
1º momento -
O professor exibe para turma um vídeo oportunizando as crianças assistirem duas apresentações do Bumba-meu-boi, uma apresentada por grupos tradicionais e outra estilizada.
O professor orienta as crianças a observarem se durante a apresentação apareciam alguns dos personagens da história do boi contada em sala, como era o figurino dos dançarinos e os movimentos que realizavam durante a dança.
2º momento –
 Após a exibição dos vídeos, o professor em uma folha grande de papel, organiza uma tabela para registrar o que foi observado conduzindo as crianças a perceberem semelhanças e diferenças entre os dois grupos:

                                     BOI TRADICIONAL               BOI ESTILIZADO
                                          (colocar o nome do grupo da apresentação)
Personagens da lenda 
Figurinos dos dançarinos
Passos da dança
ATIVIDADE 3 – Conhecendo o Boi Pirilampo
1º momento –
O professor conta para as crianças que no Brasil, no estado do Maranhão, as pessoas costumam comemorar as festas juninas brincando o bumba-meu-boi.
Nesse momento pode usar o mapa do Brasil para localizar este estado.
O site http://braziliantourism.com.br/ma-cp-po.html  contem informações sobre as festas juninas no Maranhão.
2º momento –
O professor prossegue a aula exibindo para a turma uma das apresentações do grupo Boi Pirilampo, um dos grupos maranhense que brinca o boi nos festejos juninos.
Antes de assistir ao vídeo o professor conta um pouco da história do grupo que pode ser acessada no site http://www.boipirilampo.com.br/historia.htm.
Neste mesmo site é possível assistir a apresentação.
3º momento –
Após a exibição do vídeo o professor retoma o quadro na atividade 2 e compara os elementos presentes na dança do Boi Pirilampo e dos outro grupos, destacando semelhanças e diferenças.
4º momento –
 As crianças registram por meio de desenho e escrita as suas impressões sobre a apresentação.
5º momento –
 O professor apresenta para as crianças apreciarem algumas músicas do Boi Pirilampo que podem ser acessada no site do grupo (http://www.boipirilampo.com.br/historia.htm ).
Após o momento de apreciação das músicas o professor realiza uma votação para a turma escolher a música da dança que irão ensaiar para apresentarem na festa junina da escola.

ATIVIDADE 4 – Improvisando os movimentos da dança
1º momento –
Na aula de educação física, o professor organiza as crianças em círculo e, ao som de um cd com ritmos juninos, solicita que girem saltitando movimentando os pés como se estivessem galopando igual a um cavalo.
Este movimento possibilita as crianças exercitarem o passo básico da dança do boi.
Em seguida, o professor pede que elas ao mesmo tempo em que giram saltitando elevem e balancem as mãos.
Depois que pararem de girar, imitando o galope do cavalo, vão até o centro do círculo e voltem, fazendo o mesmo movimento só que de costa para os seus lugares.
2º momento -
 Após instrumentalizar as turmas com o enredo, imagens da dança e brincadeiras para irem se apropriando de seus passos, o professor inicia os ensaios propriamente ditos.
Tomando como referencia as possibilidades motoras das crianças, é possível fazer algumas adaptações montando uma coreografia que não descaracterizasse a dança (que exige movimentos de saltito para frente e para trás, giros, mudança de direção, inclinações do tronco para frente). Assim, o professor pode organizar a dança da seguinte forma:
■Formação de dois cordões, um azul e outro amarelo;
■Encontro dos cordões no centro;
■Cruzamento dos cordões;
■Formação do círculo que gira e, sob o comando de uma das professoras, muda de direção;
■Entrada do boi;
■Círculo parado e crianças movimentando na mão a varinha da lua para saldar o boi que se encontra em seu centro;
■Saída do boi;
■Formação do caracol;
■Saída dos cordões.
ATIVIDADE 5 – Confeccionando o figurino e acessórios da dança
Nesta atividade o professor pode envolver as crianças e outras pessoas da comunidade escolar.
ATIVIDADE 4 – Apresentação da releitura do Bumba-meu-boi
Vivenciado todo esse processo o professor convida a comunidade escolar para assistir a apresentação da turma.
Sugerimos que a apresentação aconteça durante as festas juninas como é comum em alguns estados do nordeste.



Recursos Complementares
Neste site o professor encontra uma das versões da lenda e do auto do Bumba-meu-boi.
Ao acessar este site o professor encontra a história do grupo popular Boi Pirilampo, vídeos diversas apresentações do grupo e, também é possível ouvir suas músicas.
Neste site ao digitar na caixa de pesquisa papel machê o professor vai encontrar vários vídeos ensinando a fazer a massa de papel machê, necessária a confecção da cabeça do boi.
Avaliação
A avaliação poderá ser em função:
■Da participação da criança ao longo das aulas;
■Dos registros escritos e desenhos acerca dos conteúdos trabalhados;
■Envolvimento das crianças na composição da coreografia e confecção do figurino;
■Realização dos movimentos da coreografia, seguindo as orientações do professor.


BUMBA MEU BOI DE SÃO LUIS
Autor: Maria Núbia Pessoa
Co-autor(es) :Maria da Conceição de Oliveira Andrade
Estrutura Curricular
Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Artes Dança: Dimensões histórico-sociais e culturais da dança e seus aspectos estéticos
Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Artes Dança: Apreciar e dançar
História Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Valorizar a cultura brasileira.
Conhecer diferentes manifestações culturais do Brasil.
Conhecer os elementos que compõem a organização dessa dança.
Localizar informações em imagens e textos de entrevistas.
Elaborar um panfleto informativo.
Duração das atividades
2 AULAS
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Dança.
Estratégias e recursos da aula
Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:
As crianças podem atingir seus objetivos por meio de atividade de observação e informações complementares, de textos informativos e vídeos.
ATIVIADADE 1:


Fonte:
O professor conversa com os alunos sobre a origem da Festa do Boi em São Luis do Maranhão e outras manifestações culturais brasileiras. No decorrer da aula, o professor distribui um texto com informações sobre a festa bo Bumba-meu-boi de São Luis. Durante a leitura do texto, o professor poderá fazer algumas explicações a cada parágrafo lido.
Sugestões de sites:
ATIVIDADE 2
Após a leitura do texto, a turma poderá formar um grande grupo, em círculo, para discussão do texto lido.
Como atividade de casa, o professor solicita que os alunos pesquisem outras informações em revistas, internet, jornais, etc, sobre a o Bumba-meu-boi de São Luis.
 Em sala de aula, o professor sugere a confecção de um panfleto, contendo informações sobre a festa do Bumba-meu-boi.
As crianças poderão distribuir o panfleto para algumas turmas ou toda a escola.
ATIVIDADE 3:
O professor apresenta alguns vídeos para as crianças assistirem do Bumba-meu-boi. Depois, faz uma grande discussão com os alunos levantando algumas questões como:
■ Que personagens aparecem no vídeo?
■ Que cenas vocês mais gostaram?
■ Que outros elementos aparecem no vídeo?
■ Quais as cores?
■ Qual o principal personagem?
ATIVADADE 4:
Após esse levantamento, o professor divide a turma em grupos e solicita que escolham uma cena do vídeo para fazer uma dramatização.
O professor orientará as crianças na dramatização, sugerindo que elas confeccionem alguns elementos que aparecem no vídeo.
 Em seguida, cada grupo apresenta sua cena escolhida.
Links:
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=184498
Recursos Complementares
Sites:
Avaliação
O professor deverá observar se o aluno:
Valoriza a cultura brasileira.
Conhece diferentes manifestações culturais do Brasil.
Conhece os elementos que compõem a organização dessa dança.
Localiza informações em imagens e textos de entrevistas.
Elabora um panfleto informativo.


Interpretando e caracterizando a dança do Bumba-meu-boi.
 
Autor Miguel Victor Neves Saraiva
Co-autor: Marcos Vinícios Pimentel de Andrade
Estrutura Curricular
Educação Física Dança: Valores históricos
Artes Dança: Apreciar e dançar
Educação Física :
Atitudes, conceitos e procedimentos: atividades rítmicas e expressivas
Dança: Valores culturais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
- As características da manifestação cultural do Bumba-meu-boi, levando em consideração toda sua crença mística.
- Uma história mística com o bumba-meu-boi, sendo representada por uma encenação coerente e criativa.
- Confeccionar e caracterizar um bumba-meu-boi, de acordo com as particularidades de sua encenação.
Duração das atividades: 50 min/1 aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Como conhecimento prévio para essa aula, o professor pedirá, na aula anterior, que os alunos realizem uma pesquisa sobre o Bumba-meu-boi para que possa orientar o trabalho que os alunos deverão realizar.
Sugiro alguns sítes e vídeos para essa pesquisa:
Estratégias e recursos da aula
Com o intuito de apresentar a história do bumba-meu-boi para a turma, o professor fará um breve histórico desta manifestação folclórica.
A dança do Bumba-meu boi no Brasil surgiu no Nordeste do país, mais especificamente no Piauí, mas foi no Estado do Maranhão que o bumba-meu-boi ficou mais popular.
O bumba-meu-boi associa elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.
Antigamente, no Brasil, a dança do bumba-meu-boi foi intensificada pelos jesuítas, que através das danças e pequenas representações, desejavam evangelizar os negros, indígenas e os próprios aventureiros portugueses aventureiros e conquistadores no catolicismo.
O “boneco do boi” é caracterizado por uma cabeça (muitas vezes, sua própria caveira) e uma armação de bambu ou outro material disponível.
 Dentro do Boi, vai uma pessoa que torna essa representação viva, com chifradas e correrias, que animam a todos entre gritos de pavor e brincadeiras.
 Tradicionalmente, a encenação do bumba-meu-boi, conta a história de uma mulher grávida com desejo de comer tripas ou língua de boi.
Catirina (a mulher) sensibiliza o marido (Chico), que negro sem posses, não possui o boi e tem que roubá-lo do patrão (Coronel Antônio), pela saúde do filho e da esposa.
Daí desenvolve-se todo um drama, com prisão, morte e ressurreição do boi.
O bumba-meu-boi possui diversas denominações, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas em todo o Brasil.
No Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas, boi-bumbá, em Pernambuco, boi-calemba, na Bahia, boi-janeiro, etc.
Veja a segur alguns vídeos sobre o Bumba-meu-boi:
Atividade 1
Para começar a parte prática da aula, o professor explicará que cada manifestação do bumba-meu-boi tem caracteristicas particulares do povo que esta representando a manifestação.
 Assim, é importante que no começo da aula, cada grupo crie seus próprios personagens, e para isso, o professor dividirá a turma em dois grupos e distribuirá alguns objetos, para que os grupos possam criar o “boneco do boi” e o estandarte do grupo para a encenação da sua dança do bumba-meu-boi.
 Esses objetos serão os seguintes: lençol de cor clara, “arco de cabeça” com chifre de boi, canetas pilot e tesouras, cartolina e bastão (cabo de vassoura).
Algumas características deverão ser obrigatórias para criação do boi e do estandarte:
1- Nome do boi no estandarte.
2- Lençol decorado com pinturas ou outros adereços.
3- Um ou dois alunos deverão carregar o boi.
4- O boi deverá estar com chifre, olho e boca.
Assim, marcará ponto o grupo que tiver o Boi melhor caracterizado e o mais animado.
Atividade 2
Depois de ter realizado um levantamento prévio sobre o tema como foi sugerido pelo professor na aula anterior, onde foram sugeridos diversos sites para uma pesquisa, o professor distribuirá um roteiro contendo a encenação da dança do bumba-meu-boi para cada grupo.
Após a leitura e a compreensão da história dessa encenação, cada grupo deverá escolher os alunos para a interpretação dos personagens, caracterização destes personagens de acordo com a crença popular e fazer improvisações no roteiro original.
ROTEIRO ORIGINAL DA PEÇA
ABERTURA: Chegada do grupo com o boi, o estandarte e bastante animação, cantando:
Festa de folclore nunca mais se esquece
Ela vem trazendo o boi do LUAR
Vem de muito longe, ela vai brilhar.
Vem trazendo a alegria da arte popular
(canta-se até formar uma roda, com o boi no centro da roda)
MÚSICA:
Lá vem o meu boi urrando subindo o vaquejador (2x)
Deu um murro na porteira...
O vaqueiro se espantou...
E o povo lá da fazenda, com isso se levantou
Urrou, Urrou (povo repete)
Meu novilho brasileiro que a natureza criou.
Eu vim depressa menino cortando o vento quando soube que meu boi tava
Varrendo por aqui,
Ô dá licença seu moço passa de lado que o barulho desse diabo bota a gente
Pra ferver
TODOS: “ETA BOI DANADO
ÊH, BOI.”(4X)
(Na quarta vez que a estrofe é cantada entra o narrador da peça)
NARRADOR: Um viva a toda essa gente que veio trazendo o boi e a sua história vai contar
POVO: Viva!!!
NARRADOR: Um viva pra platéia que acabou de nos vivar!
POVO: Viva!!!
NARRADOR: E lá vem Pai Francisco e Catirina. Uma viva para história que acabou de começar!
POVO: Viva!!! (O boi quieto)
(Chico e Catirina pulam pra dentro da roda, e o povo se coloca a estudara trama dos dois)
CATIRINA: Marido, to olhando esse boi formoso, valente e caprichoso e ta me dando uma vontade danada de comer língua de boi. Quero comer essa língua se não morro a minguar!
CHICO: Diabo de mulher, em vez de querer um boi qualquer! Tinha que ser justamente o boi valente do coroné!
CATIRINA: Que é que foi? Quero a língua desse boi!
NARRADOR: E lá vem o Coroné Antônio, salve o dono do boi minha gente!
POVO: Salve!!!
CORONEL: Vaquejada! Jagunçada!
CAPATAZ: Jagunçada!
CORONEL: Venho notando pisada de gente estranha em volta do curral de meu mimoso animal. Vão tratar de investigar! E ai de quem relar um dedo no meu boi, minha ordem é esfarelar!
CAPATAZ: Esfarelar!
POVO: Xiiiiii
(Saem da roda e entram Chico e Catirina com um pedaço de pau)
CHICO: O plano é o seguinte: nós dá uma paulada de leve só pro bicho “durmi”. Depois arranca a língua dele e some “avuado” daqui!
CATIRINA: E quando o bicho acordar, como é que vai ser?
CHICO: O boi vive de boca fechada, ninguém vai perceber!
TODOS: “ETA MEU BOI DANADO
ÊH BOI!” (4X)
(Todos cantam, o boi dança, eles batem e o boi cai)
CHICO: Danou-se... a paulada foi tão forte, acho que o boi finou-se...
NARRADOR: O BOI MORREU!!!
POVO (com as mãos para o alto): O boi morreu!!!
TODOS: “O MEU BOI MORREU
QUE SERÁ DE MIM?
MANDA BUSCAR OUTRO
Ô MANINHA LÁ NO PIAUÍ!”
(canta-se 1vez triste e outra em farra)
Veja o vídeo com a música:
NARRADOR: Lá vem o inventariante. Vem que vem danado fazer a partilha do boi finado.
INVENTARIANTE: A rabada é da mulher casada.
A tripa gaiteira é da mulher solteira.
A maminha é da menininha.
O filé é do coroné.
O chifrão é do maridão.
E o que sobrar é do generá!
POVO: (Ri, zombando da cara do Coronel Antônio, entra o Coronel)
CORONEL: Acabou-se a palhaçada! Essa chacota não tem graça! Quero meu boi de pé se não vai haver desgraça!
CAPATAZ: Vai haver desgraça!
POVO: Xiiiiii...
NARRADOR: Vamos pedir com fé para ver o boi de pé! Quando eu falar já vocês dizem: “te levanta boi” para o boi levantar! 1, 2, 3 e já! Te levanta boi!
NARRADOR: O boi está vivo! Viva!
(o boi dança enquanto canta-se: Êta boi danado...)
NARRADOR: Viva o boi do CIEP! (viva) Viva o boi do Brasil! (viva) Viva o boi que bumba! (viva) Boi Mamão, Boi Malhado, Boi Calemba, Boi de Reis e Boi Bumbam o boi que dança alegre e festeiro, e se eterniza colorindo o folclore brasileiro!
Obs: Esse roteiro foi baseado no roteiro da apostila: Danças e Folguetos Folclóricos Brasileiros - Companhia Folclórica do Rio-UFRJ.
Atividade 3
Nesse momento da aula, cada grupo apresentará a sua versão da dança do bumba-meu-boi. O importante é que todos do grupo tenham participação na encenação. Alguns critérios serão observados pelo professor: improvisação, caracterização dos personagens, alegria e participação de todo o grupo.
No final, toda turma será reunida para uma avaliação.
Recursos Complementares
Os textos acima foram pesquisados nos sites: http://www.brasilescola.com/folclore/bumbameuboi.htm
Apostila: Danças e Folguetos Folclóricos Brasileiros - Companhia Folclórica do Rio-UFRJ.
Avaliação
No final da aula, o professor fará uma avaliação da turma na encenação do ato do bumba-meu-boi. Algumas perguntas poderão ser feitas:
1- O que foi mais divertido nesta aula sobre a dança do bumba-meu-boi?
2- Quais foram as semelhanças e as diferenças dos bois construidos pelos grupos?
3- Qual foi o melhor roteiro improvisado?
4- Quem realizou a melhor interpretação dos personagens?
5- Antes dessa aula, alguém já tinha interpretado algum personagem?
6- O que foi mais difícil interpretar o personagem se posicional em cena?



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