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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sexta-feira, julho 27, 2012

A agulha e a linha>Apólogo>Machado de Assis> 27/07/12


O apólogo é uma narrativa em que as personagens principais são seres inanimados que pensam e agem como seres humanos.
 Geralmente, esses seres inanimados atuam ao lado de seres humanos, que têm uma função menor na narrativa.
O apólogo, assim como as fábulas, apresenta um ensinamento moral.

Apólogo

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Identificar os elementos organizacionais e estruturais do apólogo.
Identificar a finalidade do gênero textual apólogo.
Conhecer as práticas sociais de produção e de circulação do apólogo.
Trabalhar a revisão de textos produzidos pelos alunos.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Reconhecimento de elementos presentes em capas de livros, estrutura da narrativa e descrição de personagens.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1
Apresente a capa do seguinte livro para os alunos.
Se conseguir levar o próprio livro para a sala de aula, a atividade ficará mais interessante.



Explore a capa do livro, fazendo perguntas para os alunos tais como: qual o título da história e o nome do autor?
Vocês já ouviram falar de Machado de Assis?
Olhando a capa, quem vocês pensam que são os personagens dessa história?
O que vocês acham que é um apólogo?
Após a exploração da capa, leia a história para os alunos.
Nesse site, há o texto completo:


Há também uma versão narrada da história:


Pergunte para os alunos se há alguma palavra cujo significado não entenderam.
Por se tratar de um texto escrito em um português mais antigo e com um vocabulário mais sofisticado, pode ser que eles não conheçam alguns termos e expressões.
Leia novamente a frase em que essa palavra se encontra para que eles tentem inferir o significado dela a partir do contexto.
Sugira que busquem pela palavra em um dicionário, para ver se a compreensão que tiveram está correta.
Faça uma interpretação oral ou escrita do texto com os alunos.
Seguem algumas sugestões de perguntas a serem feitas:
-Quem são os personagens da história?
-Quais são as características da agulha? E da linha?
-Por que a linha se considera mais importante do que a agulha?
-E a agulha? Por que ela se considera mais importante?
-Ao final da história, o que acontece que faz com que a linha se considere mais importante que a agulha?
-Qual o conselho do alfinete para a agulha?
No final do texto, o narrador diz que contou essa história para o seu professor.
- O que significa a expressão “Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!”? (Estimule os alunos a perceberem que se trata de uma linguagem figurada e a identificarem o que a frase quer dizer).
Após a discussão do texto, retome a pergunta: o que é um apólogo.
Aproveite que os alunos estão com dicionários e peça que procurem a palavra.
 Segue uma definição de apólogo, presente no dicionário on-line Michaelis:
Alegoria moral, em que geralmente coisas inanimadas falam e procedem como os homens.


Pergunte se os alunos consideram que o texto anterior é um apólogo.
Comente que esse gênero assemelha-se à fábula, mas que a diferença é que, nela, os personagens são seres inanimados (objetos) que ganham vida.
O apólogo também difere da parábola, que, embora tenha objetivo semelhante, é protagonizada por seres humanos.
O objetivo dos apólogos – assim como das fábulas e das parábolas – é ensinar algo para o leitor. Pergunte o que eles consideram que aquele texto pretende ensinar.
Construam coletivamente uma definição do que é apólogo e peça que eles registrem no caderno.
1. O apólogo mostra o desentendimento de duas personagens. Quem começa a briga?
2. Que tipo de provocação ela faz?
3. Qual é o motivo da discussão?
4. Quais são os argumentos que elas utilizam para reforçar seu ponto de vista?
a) a agulha:
b) a linha:
5. Quando a costureira inicia o seu trabalho, a agulha volta a provocar a linha. Como a linha se comporta?
6. Na hora do baile, é a linha que recomeça a discussão. O que ela diz para a agulha?
7. O apólogo termina dando um conselho. De que maneira isso é feito:
a) pelo alfinete?
b) pelo amigo do narrador?


Outra sugestão
Atividade 1 – Leitura silenciosa.
Esta é básica para todos os níveis e deve ser utilizada como introdução para as atividades seguintes.
Objetivo desta atividade:
1.treino da leitura silenciosa
2.entendimento da mensagem do texto
3.ler textos de escritores brasileiros como Machado de Assis
4.acostumar os alunos à leitura, como uma atividade prazerosa.
Tempo de execução previsto: 60 minutos

Execução da atividade:

a) Distribua o texto para todos os alunos, que devem fazer uma leitura silenciosa.
Não permita nenhum barulho ou conversa durante esse período.
A leitura deve ser realmente silenciosa.
Às vezes alguns alunos lêem baixinho e isto não é conveniente por dois motivos: atrapalha a concentração do colega ao lado e do próprio aluno que não consegue ler apenas com os olhos e a mente.

b) Após a leitura silenciosa, divida a turma em grupos com o mínimo de três e máximo de cinco alunos.
Cada grupo deve ter em mãos um pequeno dicionário de português.
O momento agora é de procura do significado das palavras que os alunos não conhecem.
Cada membro do grupo deve identificar as palavras que não conhece e escrevê-las no caderno. Após isso, o grupo faz um levantamento das palavras e passa a procurá-las no dicionário.
Naturalmente que esse levantamento é feito para que não se perca tempo procurando a mesma palavra várias vezes.
Às vezes, um dos alunos sabe o significado e informa ao outro que não sabe, e se houver dúvidas, o dicionário deve ser consultado.

c) Ainda dentro do grupo, os alunos devem definir qual a lição que o texto ensina.
Devem escolher um colega para apresentar ao grande grupo o que entenderam.

ATIVIDADE 2 – Leitura em voz alta.
Esta atividade necessita de preparação prévia por parte dos alunos e do professor.
Objetivo desta atividade:
1.Treino da pronúncia correta das palavras em português.
2.Treino da emissão correta das frases, de acordo com a pontuação existente.
3.Ajuda aos alunos com dificuldade de falar em público.
Tempo de execução: 60 minutos.
O tempo previsto para as fases 1 e 2 não estão computadas neste tempo de 60 minutos.

Execução da atividade:

FASE 1 – O professor, em dia anterior, deve ler o texto em voz alta, para a turma, fazendo todas as inflexões de voz que o texto indica, de acordo com a pontuação existente no texto.
Isto servirá de modelo aos alunos que farão esta leitura posteriormente.

FASE 2 - Divida a turma em grupo de 5 alunos.
Cada aluno do grupo terá uma missão específica:
1 aluno lerá a fala da agulha
1 aluno lerá a fala da linha
1 aluno lerá a fala do alfinete
1 alunio lerá a fala do professor do texto
1 aluno lerá as partes do texto fora dos diálogos

Esses alunos devem definir quem lerá o quê e reunir-se para praticar a leitura, juntos, de preferência fora do horário das aulas.
O professor pode indicar isso como tarefa para casa, pois eles deverão fazer esta leitura, posteriormente, diante da turma e do professor.
O grupo também pode pedir orientação de outras pessoas como os pais e amigos, nesse período de treino.

FASE 3 – Em dia previamente determinado, o professor deve sortear um grupo apenas, o qual fará a leitura do texto, diante da turma, como foi especificado.

FASE 4 – Ao final, os grupos que não se apresentaram deverão fazer uma avaliação da apresentação feita, tendo como parâmetro de critério os objetivos A e B da atividade.

Observação: Se houver tempo, outros grupos podem fazer a leitura.
 Entretanto, isto pode se tornar muito enfadonho num grupo muito grande.
O melhor a fazer, é utilizar esta mesma técnica em outros textos que se prestem ao formato e onde outros alunos terão a oportunidade de apresentar-se.


ATIVIDADE 2
Leia a seguinte história para os alunos:
O VELHO POTE RACHADO
Um carregador de água, na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava.
O pote rachado sempre chegava com água apenas pela metade.
Foi assim por dois anos.
Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição.
Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço:
— Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas.
— Por que? — perguntou o homem. — De que você está envergonhado?
— Nesses dois anos — disse o pote — eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho que leva à casa de seu Senhor. Por causa do meu defeito você não ganha o salário completo dos seus esforços.
O carregador ficou triste pela situação do velho pote, e, com compaixão, falou:
— Quando retornarmos à casa do meu Senhor, quero que observes as flores ao longo do caminho.
De fato. À medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou muitas e belas flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas, no fim da estrada, o velho pote ainda se sentia mal, porque, mais uma vez, tinha vazado a metade da água, e, de novo, pediu desculpas ao carregador por sua falha.
O carregador, então, disse ao pote:
— Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu Senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.


Pergunte aos alunos se o texto lido é um apólogo.
Espera-se que eles percebam que sim, já que nele um dos personagens é um ser inanimado que ganha vida para ensinar algo aos leitores.
Faça perguntas sobre diferentes aspectos do texto para ver se os alunos o compreenderam: personagens, lugar em que se passa a história, qual a diferença entre os dois baldes, motivo da tristeza devido ao balde furado, vantagem do balde furado em relação ao não furado.
Explique para os alunos que textos como fábulas e apólogos seguem uma estrutura predefinida.
Geralmente, esses textos começam com a apresentação dos personagens.
Depois, há a apresentação do conflito ou do problema que desencadeará a ação.
Em seguida, acontece a ação decorrente do conflito, até atingir o clímax.
Há o desfecho da situação e a exposição do aprendizado que se pretende passar por meio do texto.
Para maiores informações sobre essa estrutura, sugere-se a leitura do texto: “Apólogo: um gênero em construção”.
http://www.faccar.com.br/eventos/desletras/hist/2006_g/textos/010.htm

Proponha que, coletivamente, os elementos que compõem a estrutura do apólogo sejam identificados.
Os dois primeiros parágrafos representam a apresentação dos personagens e do conflito.
Os diálogos (do terceiro ao sétimo parágrafo) mostram o desenvolvimento do conflito, até atingir o clímax com o vaso novamente pedindo desculpas.
O desfecho e o ensinamento moral estão presentes no último parágrafo, quando o carregador explica para o vaso que ele fora o responsável pelo nascimento das flores ao longo do caminho.
Para verificar a compreensão do texto por parte dos alunos, peça que formulem a moral que esse texto pretende ensinar.

ATIVIDADE 3

Relembre aos alunos a estrutura que deve compor um apólogo (apresentação dos personagens, exposição do conflito, desenvolvimento do conflito, desfecho e ensinamento moral).
 Relembre, também, que apólogos são textos que narram uma história que tem como objetivo ensinar algo ao leitor.
Peça então que os alunos, reunidos em duplas, escrevam um apólogo.
Casos os alunos ainda não sejam alfabetizados, o mesmo trabalho pode ser feito, mas tendo a professora como escriba da turma.
 Nesse caso, a atividade será realizada coletivamente.
Sugira que eles façam um planejamento para orientar a escrita. Um modelo de planejamento pode ser o seguinte:
Moral que se pretende ensinar
Personagens (Lembre que os personagens devem ser seres inanimados)
Conflito (problema que dará origem à ação)
Desfecho (como o problema exposto e desenvolvido será resolvido)
Depois de planejarem, os alunos devem passar para a escrita do texto. Lembre a eles a importância da revisão do texto e de seguir o que planejaram.

ATIVIDADE 4
Selecione um dos textos escritos pelos alunos e, sem falar a que dupla ele pertence, faça uma revisão coletiva do texto.
Essa atividade objetiva ensinar os alunos a revisarem seus próprios textos com mais eficiência, além de permitir que o professor avalie seus alunos.
Registre no quadro a versão do texto, tal como foi escrita pelo aluno.
O texto poderá também ser exibido por meio de retroprojetor ou data show.
A revisão pode começar com a professora perguntando para os alunos se o texto está adequado ao objetivo e se, de fato, constitui um apólogo.
 Em seguida, peça que observem se o texto tem os elementos estruturais característicos de um apólogo.
Vejam se a moral do texto está clara e se ele atingiu o objetivo a que se propôs.
Depois de garantir que o entendimento do texto esteja correto e que ele esteja adequado ao gênero textual a que pertence, o professor pode, junto com a turma, verificar se há necessidade de se realizarem correções ortográficas e gramaticais, para que o texto fique de acordo com a norma culta.
Nesse processo, é importante não modificar a estrutura textual.
Também é importante que o texto não seja usado exclusivamente para exemplificar erros gramaticais e ortográficos.
Após a revisão, faça, junto com os alunos, a reescrita desse texto.
Para finalizar as atividades, devolva para os alunos as suas primeiras produções. Peça que, com base no que discutiram coletivamente, eles reescrevam os seus textos.

Recursos Complementares
Para maiores informações a respeito do gênero apólogo e do processo de revisão de textos, sugere-se a consulta aos seguintes sites:



Avaliação
Durante todo o processo, será possível perceber como os alunos avançaram no que se refere à compreensão do gênero textual apólogo.
A última atividade permite que o professor veja o resultado final desse trabalho.
Por meio da participação na atividade e das opiniões dadas, além da análise dos textos escritos, o docente poderá ver o que ainda precisa ser trabalhado com os alunos e o que eles aprenderam com as atividades realizadas.


Atividades de Retextualização

Nesta sequência didática, os alunos poderão desenvolver a habilidade de escrever textos a partir de outros textos, com vistas a efetuar modificações no gênero, no discurso, no conteúdo comunicativo, no registro etc.
Veja Aqui:



Narrativa: a fábula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Reconhecer a fábula como narrativa inverossímil;
conhecer e identificar o aspecto didático da fábula;
diferenciar fábula de apólogo e de parábola;
ler fábulas e apólogos escritos por Esopo, La Fontaine, Monteiro Lobato e Machado de Assis.
Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Narrativas verossímeis
Narrativas inverossímeis
Estratégias e recursos da aula
- uso da internet;
- trabalho em grupo.

AULA 1
Atividade 1
Para motivar a turma, o professor deverá apresentar o tema da aula "fábulas", promovendo uma discussão que responda às perguntas:
Que texto recebe a denominação de romance?
E de novela?
E de contos?
O que são crônicas?
Sabem o que são fábulas?
O que são parábolas?
E apólogos?
O professor deverá ouvir as possíveis respostas e, em seguida, levará os alunos à sala de informática para, em grupo, lerem, discutirem, reverem os conceitos que tinham sobre cada modalidade de texto.
Os alunos deverão fazer as anotações pedidas no roteiro que lhes será entregue xerocado e que norteará a pesquisa que será realizada.

ROTEIRO:
1- O site a seguir explora vários gêneros:

Solicite a seus alunos que acessem o referido site para localizarem o Gênero Narrativo.
Na sequência, peça a eles que:
- Registrem as distinções sobre fábula, parábola e apólogo.
Professor, ressalte para os alunos as características da fábula.

FÁBULAS
Texto literário muito comum na literatura infantil. Fabular= criar, inventar, mentir. A linguagem utilizada é simples e tem como diferencial o uso de personagens animais com características humanas. Durante a fábula é feita uma analogia entre a realidade humana e a situação vivida pelas personagens, com o objetivo de ensinar algo ou provar alguma verdade estabelecida (lição moral). - Utiliza personagens animais com características, personalidade e comportamento semelhantes aos dos seres humanos. - O fato narrado é algo fantástico, não corriqueiro ou inusitado.

PARÁBOLAS
Deriva do grego parabole (narrativa curta). É uma narração alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de sabedoria (a moral da história). - A parábola transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica. - Diferencia-se da fábula e do Apólogo por ser protagonizada por seres humanos. - Gênero muito comum na Bíblia: As parábolas de Jesus.

APÓLOGOS

Gênero alegórico que ilustra um ensinamento de vida através de situações semelhantes às reais, envolvendo pessoas, objetos ou animais, seres animados ou inanimados. - Os apólogos têm o objetivo de atingir os conceitos humanos de forma que os modifique e reforme, levando-os a agir de maneira diferente. Os exemplos são utilizados para ajudar a modificar conceitos e comportamentos humanos, de ordem moral e social.
Para que os estudantes possam ativar os conhecimentos prévios sobre o assunto, o professor deverá solicitar a eles que façam a atividade abaixo:

Marque com um (x) os títulos de histórias que você entende como fábulas.

A galinha dos ovos de ouro ( ) O lobo e o cordeiro ( ) O cão e a ovelha ( )

O corvo e a raposa ( ) A rã e o touro ( ) O leão e o rato ( ) A pomba e a formiga ( ) Hércules e os Pigmeus ( ) Saci Pererê ( )

A lebre e a tartaruga ( ) A mercadora de leite e seus cálculos ( ) O Boitatá ( )

Professor, todas são fábulas, exceto as lendas Saci Pererê e Boitatá.
Em grupo, os alunos deverão tentar se lembrar das narrativas para poderem responder à questão. Se necessário, poderão acessar o site abaixo que apresenta muitas dessas narrativas:


Após a correção da atividade, o professor pedirá que acessem o site abaixo para conhecerem as diferenças entre fábulas, parábolas e apólogos.
Os alunos lerão sobre o assunto e conversarão a respeito com a orientação do professor.


Atividade 2
Nesta atividade, o professor deverá indicar o próximo site onde os alunos deverão localizar o título "De onde vêm as fábulas" e lerem o texto até o final.
Neste site, tomarão conhecimento da origem das fábulas e apólogos e lerão textos que apresentam várias versões para uma mesma fábula "A cigarra e a formiga escritas por Esopo, La Fontaine, Monteiro Lobato e Bocage.


Atividade 3
Professor, entregue cópias xerocopiadas do texto: "Um apólogo" escrito por Machado de Assis e peça que atendam ao solicitado nas questões abaixo.
Obs: O aluno poderá ler o texto no xerox ou lê-lo acompanhando no Youtube.


Pensando o texto:
Professor, peça aos alunos que se organizem e elejam alunos dentro de cada grupo para apresentarem:
1- Oralmente a sinopse do texto.
2- A análise crítica.
3- O texto de forma dramatizada tentando superar o que viram no youtube.
4- Uma análise do grupo sobre a postura do alfinete.
5- O que se pode entender por "professor de melancolia".
6- O que o"professor de melancolia" quis dizer.
Professor, valorize o trabalho dos alunos e estimule a expressão oral de todos diante da classe.

Recursos Complementares
Professor, encoraje os alunos a conhecerem fábulas de outros países disponíveis nos sites:


 fábula africana

Avaliação
O professor deverá atentar-se para uma avaliação processual, ou seja, deverá observar os estudantes em todos os momentos em que estiverem participando das discussões propostas e, individualmente, por meio da realização das diferentes atividades escritas.


Outro apólogo
O lápis e a caneta

O lápis encontrou-se com a caneta no interior de uma mochila.
Estava intacto e, como acontece neste tipo de estorinha , acabou se apaixonando perdidamente pela bela.
A sensualidade da transparência ; elegante tampa, uma ” “chiqueteza ” só !
Desconhecendo as maldades do mundo, achou conveniente puxar uma prosinha, início de inusitada conquista:

-Como você se chama?
-…
-Por que não me responde?
-Não costumo conversar com estranhos, deixe-me em paz!
-Estamos sozinhos aqui, pensei que pudéssemos ser amigos…ou algo mais!
-Quê?? Não se enxerga? Você é um simples e quase inútil lápis, antigão, sem personalidade, arcaico…sua impotência ortográfica me irrita!
-Por que tanto desprezo?
-Sou melhor que você! Tradicional, nobre, tinta azul, da renomada família das esferográficas . Meu trabalho faz com que um simples papel se torne documento; enquanto o seu, na maioria das vezes, acaba virando farinha na extremidade de alguma borracha. Deixe-me em paz!
-Está sendo desleal comigo, muitas vezes sou eu quem prepara o terreno para você, principalmente na escola; através de mim, as pessoas podem modificar o pensamento ( escrito), tenho, sim, muita importância no mundo do saber.
-Seu prestígio é tamanho ! sempre acaba moído pela lâmina do apontador. .. Saia de perto , por favor!
Nisto, soou a campainha, ambos foram brutalmente chocalhados no interior da lona.
 Ao perceber que o zíper da mochila estava aberto, a caneta sentiu-se ameaçada , uma forte queda poderia machucar-lhe a belezura.
 O lápis, um pouco mais acima, com a ponta enroscada no arame de um caderno, não corria risco de acidente .
Ao ver o desespero da amada, esticou um pouco ( um pouquinho só, o caderno nem sentiu) o arame, enroscou-o na tampa da orgulhosa e puxou-a energicamente.
Houve choro sentido e pedido de perdão.
Desde então, lápis, caderno e caneta são inseparáveis.
Cada um cumprindo sua função: Na escola, no escritório ou em qualquer outro local que sua imaginação, caro leitor, determinar!
Não há situação difícil que a solidariedade não amenize.
O orgulho é a arma mais poderosa dos imbecis.
Sandra Prado

Atividades
1-Por que este texto é um apólogo?
2-A palavra “chiqueteza” encontra-se aspeada. Explique o porquê.
3-Comente as seguintes falas das personagens:
a-…você é um simples e quase inútil Lápis…
b-…antigão, sem personalidade, arcaico…
c…meu trabalho faz com que um simples papel se torne documento…
d-..através de mim, as pessoas podem modificar o pensamento (escrito)…
e-…nobre, tinta azul, da tradicional família das Esferográficas…
4-Comente as visões de mundo do apólogo.
5- Reescreva o texto, em forma de história em quadrinhos.
6-Escreva um final diferente para o texto no lugar do último parágrafo.





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