quinta-feira, novembro 22, 2012

Chapéu de palha>Estímulos literários e Natalinos>A menina do chapéu> 21/11/12

Mary França
É a história de uma menina que tinha um chapéu de palha e um gatinho.
O chapéu voou para cima de uma árvore, e a menina não sabia como recuperar o seu chapéu.


Ouça a história:
http://www.oei.es/inicialbbva/recursos_cuentos.php?pageNum_cuentos=8&totalRows_cuentos=301
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18663



Sugestão de lembrancinha: Imã de geledeira



Leitura informativa
Conhecendo o chapéu
Você sabia?
A Origem do Chapéu
 A palavra chapéu deriva de uma palavra do latim antigo, “cappa”,
que significa “peça usada para cobrir a cabeça”.
As primeiras modalidades de proteção para cabeça surgiram por volta do ano 4.000 a.C. no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia quando o uso de faixas na cabeça tinha a finalidade de prender e proteger o cabelo.
A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade (a fita ou bandana) é um remanescente desse primeiro tipo de proteção para a cabeça.
Mais tarde originaram-se os turbantes, as tiaras e as coroas, usadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social.
Como sinal de distinção social ou profissional permanecem até hoje os chapéus específicos destinados a pessoas que ocupam determinadas atividades (soldados, marinheiros, eclesiásticos, etc.).
O primeiro chapéu efetivamente usado foi o "PÉTASO" por volta do ano 2.000 a.C..
Tratava-se de um chapéu dotado de copa baixa e abas largas que os gregos faziam uso em suas viagens como uma forma de proteção.
Era um tipo prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado na Europa por toda a Idade Média (de 476 a 1453).
Na Antiga Roma (por volta do ano 1.000 a.C.), os escravos eram proibidos de usar chapéus. Quando eram libertados passavam a adotar uma espécie de chapéu semelhante ao barrete (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de liberdade.
Este tipo foi revivido durante a Revolução Francesa (final do século XVIII), chamado de "bonnet rouge" e se tornou um símbolo do partido republicano durante a República.
Outro tipo bastante parecido com o barrete foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Média.
CUIDADOS QUE SE DEVE TER
O seu chapéu poderá continuar com a aparência de novo por um bom tempo, mas para isso alguns cuidados básicos precisam ser tomados, principalmentena limpeza e na maneira de como seu chapéu é guardado.
Veja abaixo a melhor maneira de conservá-lo.
O Cuidado com o chapéu de palha
Como limpar
Em caso de umidade, retire o excesso de retire de água com um pano branco limpo e seco.
Em seguida vire a carneira para o lado de fora e apoie-o sobre uma superfície plana e limpa. Deixe-o secar naturalmente.
Não utilize nenhum método artificial de secagem para não danificar o material do seu chapéu.
Em caso de transpiração ou oleosidade na carneira siga o mesmo processo da umidade e deixe que a transpiração ou a oleosidade evapore naturalmente.
Em caso de acúmulo de poeira utilize uma escova bem macia para retirá-la.
Como guardar
Nunca deixe seu chapéu apoiado sobre as abas, isso causará deformações nas mesmas.
Apoie-o sobre a copa ou então compre um suporte apropriado para este tipo de armazenagem.
Não empilhe seu chapéu, uma empilhagem mal feita poderá deformá-lo, alterando assim o seu formato original.
Ao comprar um chapéu verifique se o mesmo estava bem armazenado.
Quando o chapéu não estiver sendo usado ele deve ser acondicionado em uma caixa para chapéus ou então em um suporte adequado e em um lugar com boa ventilação.
Chapéu de feltro (pêlo ou lã)
Como limpar
Os chapéus de feltro devem ser guardados limpos, principalmente sem poeira.
Para retirar a poeira utilize um escova macia passando-a no mesmo sentido das fibras.
Em caso de umidecimento por ação da chuva procure não alterar o seu formato original, vire a carneira para o lado de fora e deixe-o secar naturalmente sobre uma superfície limpa e plana. Não utilize nenhum mé todo artificial de secagem.
Em caso de transpiração ou oleosidade na carneira siga o mesmo processo da umidade e deixe que a transpiração ou a oleosidade evapore naturalmente.
Como guardar
Nunca deixe seu chapéu apoiado sobre as abas, isso poderá causar deformações nas mesmas. Apoie-o sobre a copa ou então compre um suporte apropriado para este tipo de armazenagem.
Não empilhe seu chapéu, uma empilhagem mal feita poderá entortá-lo, alterando assim o seu formato original. Ao comprar um chapéu verifique se o mesmo estava bem armazenado.
Quando o chapéu não estiver sendo usado ele deve ser acondicionado em uma caixa para chapéus ou então em um suporte adequado e em um lugar com boa ventilação.
Se estas dicas básicas forem cumpridas, com certeza o seu chapéu continuará com a aparência de novo por um bom tempo.

EMBAIXO DO MEU CHAPÉU !


Severa Cabral
Embaixo do meu chapéu
tem caminhos certos
sinto o som do amor
guardo um desejo oculto
sorrisos transbordantes

Embaixo do meu chapéu
tem amores e desamores
anseios e vicissitudes
um mundo de paciência
desejos e vontades

Embaixo do meu chapéu
carrego sensibilidade
emoção e comoção
tristeza e alegria
sonhos e realizações...
Agora quero saber,
o que carregas embaixo
do teu chapéu ?

A menina do chapéu
Uma linda história para o Natal
Pedro Brito
Numa certa manhã de novembro, uma menina passeava pelo campo.

Havia flores amarelas, brancas, vermelhas e também algumas árvores.
Existia também um grande lago onde habitavam muitos peixes e nadavam patos.
Nessa manhã, a menina trazia o seu chapéu preferido.
O chapéu era amarelo e tinha desenhos de flores.
Por causa do vento que estava, o chapéu começou a voar e quanto mais a menina corria para o apanhar, mais o chapéu lhe fugia.
Começando a chorar, a menina ia pensando que nunca mais ia ver o seu chapéu.
Durante alguns dias, o chapéu voou e atravessou várias terras, pois o vento era forte e não o deixava pousar, até que chegou a uma terra onde havia uma enorme torre: era França e essa torre é a torre Eiffel.
Nesse lugar, o vento ficou menos forte, e ele pousou em cima da cabeça de um menino que ia visitar esta torre.
Assustando-se com o chapéu, o menino tirou-o a correr, e olhou para ele percebendo que era perdido. Então, o chapéu começou a falar para ele deixando-o admirado:
- Boa tarde, menino! Tenho de voltar para o vento.
Ele roubou-me da minha dona e vai voltar-me a levar para ela. Ajudas-me?
- Tu falas? - perguntou o menino.
- Onde vives? Como queres que te ajude?
- Claro que falo! A minha dona anda no 5º ano e ajudou-me. Podes levar-me ao cimo da torre?
E podes escrever o teu nome em mim, quero que a minha dona saiba que me ajudaste!
Aceitando o pedido do chapéu, o menino subiu com os pais à torre que era muito grande.
Quando chegou lá em cima, escreveu o nome e atirou-o para o ar.
Assim, o chapéu continuou a viagem, indo com o vento em direcção a África.
Ao a chegar a África, encontrou uma menina que tinha a pele cor de chocolate caindo ao pé dela. Dizendo-lhe o mesmo que disse ao menino de França, o chapéu partiu outra vez levando consigo o nome de mais uma menina que era muito diferente da sua dona.
Partindo para a China, o chapéu conseguiu mais um nome.
Era de uma menina que tinha os olhos em bico. Ela era um pouco esquisita mas muito simpática.
Depois, o chapéu continuou a viagem chegando à Austrália onde havia muitos cangurus.
Aí, encontrou uma menina que o ajudou.
O vento era matreiro! Nunca mais chegava a casa.
Saindo desta terra, partiu para outro lugar.
Já começava a ficar farto da viagem. Mas já tinha conseguido muitos amigos.
Chegando aos Estados Unidos da América, o chapéu parou novamente.
Nesta terra, havia muitas casas e muitos carros andavam na rua: que confusão!
Entrou, então, por uma janela de uma casa onde um menino estava a ver televisão.
Fazendo o mesmo que todos os outros, o rapaz escreveu o seu nome e enviou-o de novo para o vento que levou o chapéu para longe.
Durante alguns dias, o chapéu continuou a voar e nunca mais parava.
 Já tinha duvidas que o vento o ia levar para casa.
 O chapéu voou por cima de uma terra muito fria que estava cheia de neve.
Não havia casas e o chapéu tinha medo de cair porque não tinha aqui ninguém que o ajudasse.
Então, pouco depois, começou a ver uma casa. Não havia mais.
Foi aí que o vento o deixou cair, fazendo-o cair pela chaminé.
Ao pousar em cima da cinza, o chapéu viu sentado numa cadeira um homem já velhote vestido de vermelho. Era o Pai Natal.
- Pai Natal! Ainda bem que te encontro! Estou no Pólo Norte?
Já há muito tempo que o vento me roubou a minha dona e nunca mais me levou para casa. Conheci muitos meninos que escreveram o nome em mim. Eu quero voltar para casa! Ajudas-me? Que dia é hoje?
- Olá chapéu. Sim, eu ajudo-te. Hoje é a noite de natal e vou entregar os presentes aos meninos. Quem é a tua dona? Levo-te comigo se quiseres.
Aceitando a oferta do Pai Natal, o chapéu partiu então no trenó do Pai Natal.
Na manhã seguinte, quando a menina acordou, e foi abrir os seus presentes, ficou muito admirada e contente. Encontrou o seu chapéu preferido de volta que tinha nele escrito o nome de cinco meninos.
No meio, tinha também outra mensagem: Feliz Natal! Assinado: Pai Natal!

Comentário Linguagem:



Um belo texto sobre um chapéu que viaja pela geografia do mundo....

Uma bela forma lúdica de invadir as cabecinhas das crianças através das aventuras de um chapéu, que tocado pelo vento se perde de sua dona, até encontrar o Papai Noel/Pai Noel para os portugueses.
Sugiro que façam um chapéu vermelho, de e.v.a. ou papel reforçado na aula de artes, ou que você professor, esteja com um destes, que tal um de palha pintado de vermelho?
Minha ideia é representar na cor vermelha o Natal e na palha a associação do história de Mary França, agregando as histórias.
Além do que a palha representa nosso país tropical. O Papai Noel usa roupas de inverno, de veludo.... Bom momento para explicar o clima Natalino brasileiro cheio de sol e verão!


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