segunda-feira, novembro 12, 2012

Felicidade não tem cor>Literatura afro/brasileira> 12/11/12


Mostrando os sentimentos de um menino negro em relação a seus colegas e a sua família, o livro traz à tona a questão do preconceito.
A boneca de pano, no papel de narradora, imprime à questão um tom ao mesmo tempo bem-humorado e filosófico, de quem sente na pele o problema, mas o analisa sob outro ponto de vista.
 Na trilha do preconceito racial, diversas atitudes preconceituosas, algumas quase imperceptíveis porque rotineiras, vão revelando outras vítimas: os muito magros, os gordos, os incapacitados fisicamente.
Nesse sentido, o livro é um alerta à consciência do leitor.
E uma lição sobre o valor da auto-estima e das atitudes positivas.





O livro conta a história de um menino chamado Fael que era caçoado pelos amigos por causa de sua cor. Ele ficava muito chateado com os preconceitos que sofria em sua sala de aula.
Um dia, ele resolve ir a uma rádio para tentar descobrir o endereço de Michael Jackson, para perguntar a ele como ele tinha ficado branco...
O locutor da rádio ensinará a Fael que não é preciso ser branco para ser feliz.
E Fael esquece esta idéia de ficar branco.
A  história, e nos faz entender que não é preciso ser branco ou de qualquer outra cor para sermos felizes.
Autor: Júlio Emílio Braz.
Ilustrada por Odilon Moraes
Editora Moderna
Maria Mariô, a boneca de pano negra, ficava no fundo da caixa da sala de brinquedos da escola.
Às vezes se magoava, pois poucas crianças a procuravam para brincar; mas, paciente e filósofa, ela se conformava. Um dia conhece Fael, menino negro como ela.
O sonho dele era ser branco, por isso vivia pensando em ir falar com Cid Bandalheira, o disk-jóquei da Rádio Roda-Viva, para pedir o endereço do pop star Michael Jackson, que sabia o segredo para virar branco.
O que Fael não agüentava eram os apelidos que lhe davam: Carvão, Negão, e outros ainda piores.
Seu grande inimigo é Romãozinho, com quem acaba se engalfinhando na escola.
É suspenso, sente-se injustiçado e incompreendido até pelos pais e assim resolve fugir, decidido a buscar ajuda com Cid Bandalheira.
Nessa fuga, leva junto a boneca, que se tornara sua confidente. Depois de muitos percalços, ele chega aos estúdios da Rádio Roda-Viva. Ali, uma surpresa o espera: seu ídolo, o maior disk-jóquei do planeta, o exímio dançarino, vive numa cadeira de rodas.
Depois de uma longa conversa, Fael entende que não se pode dar asas ao preconceito e desiste da sua idéia. Passa a aceitar-se, desvia suas energias para coisas mais gratificantes e assim amadurece mais feliz.

Atividades
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A cultura negra em sala de aula

ERROS
- Abordar a história dos negros a partir da escravidão.
- Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a aids.
- Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros.
- Acreditar no mito da democracia racial.

ACERTOS
- Aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão.
- Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro.
- A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos.
- Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.





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