terça-feira, novembro 20, 2012

Marcelo marmelo martelo e outras histórias> Estímulos literários>Substantivos>Teatro> 20/11/12




Ruth Rocha
Ilustrador: Adalberto Cornavaca
Editora: Salamandra
Marcelo, marmelo, martelo
Essa história fala sobre um menino que vive fazendo perguntas para todo mundo, como por exemplo os nomes das coisas.
Marcelo perguntava ao seu pai várias perguntas relacionadas a palavras.
Um dia marcelo perguntou ao seu pai por que não botaram o nome mesa de cadeira, na cadeira nome de parede e na parede o nome de bacalhau.
Com isso podemos dizer que Marcelo vive imaginando a troca de palavras.
Parou de fazer as prguntas e foi trocar os nomes das palavras que não tinha nada haver com a figura e por palavra que tinha haver.Seus pais não entendiam nada, mas aos poucos eles foram entendendo.
Manual prof: AQUI
A história do Marcelo...

Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo:
 — Papai, por que é que a chuva cai?
 — Mamãe, por que é que o mar não derrama?
 — Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam.
Às vezes, não sabiam como responder.
— Ah, Marcelo, sei lá...
Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos.
— E por que é que não escolheram martelo?
— Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de ferramenta...
— Por que é que não escolheram marmelo?
— Porque marmelo é nome de fruta, menino!
— E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?
No dia seguinte, lá vinha ele outra vez:
— Papai, por que é que mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?
 — Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
 — E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!

Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai:
— Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo: por que é que bola chama bola?

— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lem
bra?
— Lembra, sim, mas... e bolo?
— Bolo também é redondo, não é?
 — Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado... O pai de Marcelo ficou atrapalhado.

E Marcelo continuou pensando: "Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim".

Logo de manhã, Marcelo começou a falar sua nova língua
 — Mamãe, quer me passar o mexedor?
— Mexedor? Que é isso?
— Mexedorzinho, de mexer café.
 — Ah... colherinha, você quer dizer.
 — Papai, me dá o suco de vaca?
— Que é isso, menino!
 — Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira.
 — Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino?

O pai de Marcelo resolveu conversar com ele:
 — Marcelo, todas as coisas têm um nome. E todo mundo tem que chamar pelo mesmo nome porque, senão, ninguém se entende...
 — Não acho, papai. Por que é que eu não posso inventar o nome das coisas?
— Deixe de dizer bobagens, menino! Que coisa mais feia!
— Está vendo como você entendeu, papai? Como é que você sabe que eu disse um nome feio? O pai de Marcelo suspirou:
 — Vá brincar, filho, tenho muito que fazer...

Mas Marcelo continuava não entendendo a história dos nomes. E resolveu continuar a falar, à sua moda. Chegava em casa e dizia:
— Bom solário pra todos... O pai e a mãe de Marcelo se olhavam e não diziam nada. E Marcelo continuava inventando:
— Sabem o que eu vi na rua? Um puxadeiro puxando uma carregadeira. Depois, o puxadeiro fugiu e o possuidor ficou danado.

A mãe de Marcelo já estava ficando preocupada. Conversou com o pai:
 — Sabe, João, eu estou muito preocupada com o Marcelo, com essa mania de inventar nomes para as coisas... Você já pensou, quando começarem as aulas? Esse menino vai dar trabalho...
 — Que nada, Laura! Isso é uma fase que passa. Coisa de criança...

Mas estava custando a passar... Quando vinham visitas, era um caso sério. Marcelo só cumprimentava dizendo:
 — Bom solário, bom lunário...
 — que era como ele chamava o dia e a noite. E os pais de Marcelo morriam de vergonha das visitas.

Até que um dia... O cachorro do Marcelo, o Godofredo, tinha uma linda casinha de madeira que Seu João tinha feito para ele. E Marcelo só chamava a casinha de moradeira, e o cachorro de Latildo. E aconteceu que a casa do Godofredo pegou fogo. Alguém jogou uma ponta de cigarro pela grade, e foi aquele desastre!

Marcelo entrou em casa correndo:
 — Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!
— O quê, menino? Não estou entendendo nada! — A moradeira, papai, embrasou...
 — Eu não sei o que é isso, Marcelo. Fala direito!
— Embrasou tudo, papai, está uma branqueira danada! Seu João percebia a aflição do filho, mas não entendia nada...

Quando Seu João chegou a entender do que Marcelo estava falando, já era tarde. A casinha estava toda queimada. Era um montão de brasas. O Godofredo gania baixinho... E Marcelo, desapontadíssimo, disse para o pai:
— Gente grande não entende nada de nada, mesmo!

Então a mãe do Marcelo olhou pro pai do Marcelo. E o pai do Marcelo olhou pra mãe do Marcelo. E o pai do Marcelo falou:
— Não fique triste, meu filho. A gente faz uma moradeira nova pro Latildo. E a mãe do Marcelo disse:
 — É sim! Toda branquinha, com a entradeira na frente e um cobridor bem vermelhinho...

E agora, naquela família, todo mundo se entende muito bem.
 O pai e a mãe do Marcelo não aprenderam a falar como ele, mas fazem força pra entender o que ele fala. E nem estão se incomodando com o que as visitas pensam...

O que? Por que será? De onde vem? Por que isso? Por que aquilo?

Tem uma idade que perguntamos, perguntamos e perguntamos.
É chamada a “Idade dos Porquês”, por volta dos três aos oito anos de idade.
Por que paramos de perguntar?
Não temos mais nada para aprender?
Não queremos mais aprender?
O que você ainda não sabe, ou sabe pouco e quer aprender?
FAÇA SUA PERGUNTA.
Quando perguntamos aprendemos.
 Vamos refletir assitindo ao programa da TV Escola sobre algumas curiosidades, apresentação "Marcelo - O perguntador " e logo após escutaremos a música de Adriana Calcanhotto "Oito Anos" visualizando algumas imagens no projetor multi mídia.
E agora é tempo de pensar: O que tenho curiosidade?

Marcelo, Marmelo, Martelo - Ruth Rocha -
Substantivo próprio e comum

identificar as palavras que dão nomes às coisas
-reconhecer nome próprio e comum

-utilizar corretamente letras iniciais maiúsculas e minúsculas

Duração das atividades

3 aulas de 50 minutos
Estratégias e recursos da aula

1º momento:

O professor leva para a sala de aula dois elementos referentes à história: um martelo e um marmelo. Pergunta para os alunos se conhecem esses elementos e para que servem.
Espera-se que todos os alunos conheçam o martelo.

O professor distribui um pedacinho de marmelo para as crianças degustarem e pergunta que gosto tem, se é saboroso. As crianças provam e percebem que se trata de um doce.

O professor apresenta duas fichas com as palavras referentes aos elementos explorados e pergunta que diferença há entre elas:

MARTELO MARMELO

As crianças percebem que somente uma letra modifica a palavra e seu significado.

O professor apresenta a ficha com a palavra MARCELO e pede que as crianças também façam as suas observações.

Neste momento, o professor, com a turma em roda, revela que vai contar uma história que se chama: Marcelo, Marmelo, Martelo.

Conforme fala as palavras do título, apresenta as fichas com os respectivos nomes.

Conte a história de Marcelo, um menino que queria mudar o nome das c
oisas. Ao final da história, apresente o livro e informe aos alunos o autor e o ilustrador.

http://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm

Lembrar que o autor e o ilustrador são as pessoas que fazem e refazem as história
s. Que há um processo de elaboração em partes e em forma de vai e vem.

Faça uma interpretação oral e coletiva, recordando as personagens, suas ações, o problema de Marcelo e como foi resolvido.

O professor explora a história com as crianças:

- E você, gostaria de mudar o seu nome? Por quê?

Cada criança recebe duas tiras de papel, uma para escrever o seu nome e a outra para escrever o nome que gostaria de ter, caso deseja mudar de nome.

O professor recolhe as tiras que serão utilizadas na etapa posterior.

2º momento:

Jogo de caça aos nomes I

O professor divide a turma em grupos e entrega uma prancheta com uma folha de papel ofício e lápis. Marca um tempo e pede que cada grupo procure pela escola palavras que dão nomes.

O professor faz um levantamento com a turma de que nomes podem ser esses: coisas, objetos,pessoas, lugares.

Depois, o grupo retorna para a sala de aula e o professor lista, no quadro, os nomes pesquisados pelos grupos.

Caso se repita alguma palavra, ela será escrita somente uma
vez. Aproveite para analisar as palavras repetidas no levantamento da turma.
Faça as crianças perceberem que elas são nomes comuns a todos.

O professor analisa com os grupos se todas as palavras podem dar nomes a coisas, objetos e pessoas.
Dessa forma, o professor já analisa com o grupo que o substantivo se difere dos verbos, circunstâncias, pronomes, artigos etc.

3º momento

Jogo de caça aos nomes II

O professor já distribuiu anteriormente, pelo pátio da escola e arredores, fichas com nomes próprios e comuns.
Ele também pode colocar verbos, circunstâncias, pronomes, artigos para, depois, serem analisados pela turma.

Pede para os grupos que peguem, no tempo de 5 minutos, o maior número de palavras que dão nomes.

Depois, o grupo volta para a sala de aula com as palavras encontra
das. O professor lança as perguntas:

- Existem palavras encontradas que não dão nome as coisas? Quais?

- Todas as palavras dão nomes as mesmas coisas?

- Que palavras são próprias de alguém ou de alguma coisa?
- Que palavras são comuns a todos?

A turma percebe que existem palavras comuns a todos e próprias a cada um
. O professor propõe que essas palavras sejam separadas em dois grupos. Entrega os nomes da turma que foram escritos no 1º momento e sugere:

- Em que grupo esses nomes entrariam?

O professor, junto com a turma, classifica os grupos de nomes próprios e comuns e registra no caderno as descobertas feitas pelas crianças.

Recursos Complementares

Livro: Marcelo, Marmelo Martelo e outras histórias - Ruth Rocha - Editora Salamandra

http://www.submarino.com.br/produto/1/70843/marcelo,+marmelo,+martelo

Avaliação

Avalie as respostas dadas pelos alunos em cada atividade: reconhecer as palavras que dão nomes, classificar nomes próprios e comuns, utilizar as novas descobertas para realizar os desafios nas atividades propostas.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21383

Vejam atividades aqui:

http://www.smartkids.com.br/desenhos-para-colorir/ruth-rocha.html


Qual a origem do meu nome?
Disciplina: Português

Conteúdo: Produção de texto e ensaio teatral

Tema: Qual a origem do meu nome?
Objetivo:

Conhecer a origem do seu nome e dos seus colegas; produzir um pequeno texto e dramatizar uma peça.

Material:

Folha sulfite, alfabeto móvel, lápis, borracha, giz de cera, papel cartaz, cola, tesoura.

Conhecimento prévio:

Produzir frases com o objetivo de produzir pequenos textos.

Atividade motivacional:

Organize a turma em círculo para uma apresentação inicial do seu nome e a sua origem, por exemplo: por que seus pais escolheram este nome.

Ao longo da conversa, cada criança irá expor seu nome e sua origem
 Se a criança não souber a origem, deve perguntar para os pais e contar no dia seguinte para a turma.
Neste momento, a professora deixará a conversa fluir livremente, fazendo intervenções quando necessário.

Encaminhamento metodológico:

Terminada a conversa, disponibilize revistas velhas para os alunos recortarem as letras que compõem os seus nomes. Logo após, solicite que escrevam seus nomes em uma folha sulfite, escrevendo um pequeno texto que relate a origem dos nomes e o porquê da escolha.

Faça a digitalização dos textos produzidos pelos alunos, com a finalidade de produzir um livro em que cada criança teve uma página de sua autoria.
Esse trabalho pode ser exposto na escola e para os pais.

Esse livro conta sobre o nome das coisas e das pessoas.
 Descreve a importância da nomeação e ao mesmo tempo é divertido e envolvente.

Organize a turma para realizar uma peça de teatro do Marcelo, marmelo, martelo
. Pedir que eles escrevam as falas, com apoio do livro, e se organizem por si próprios com definições de papéis e funções (se for necessário faça a intervenção).

Essa dramatização pode ser apresentada para familiares e colegas da escol
a. Se for apresentada aos pais, é importante e interessante fazer convites para os pais irem assistir à peça teatral.

Os convites podem ser confeccionados pelos próprios alunos, com auxílio se necessário.



Avaliação:

Jogo da forca.

Iniciar colocando a forca no quadro com palavras do livro Marcelo, marmelo, martelo. (Algumas opções de palavras.)

___ ____ ____ ____ ____ ____ ____ (MARTELO)

___ ___ ___ ____ ____ ____ ____ (FUTEBOL)

___ ___ ___ ___ (BOLO)

___ ___ ___ ___ ___ ___ ____ ____ ____ ____ (SUCO DE VACA)






História do nosso alfabeto



Com as aulas propostas o aluno poderá compreender como surgiram as letras do alfabeto brasileiro, perceber a importância dos símbolos ou sinais na comunicação bem como decifrar e compreender o significado dos símbolos e sinais na vida cotidiana.

Duração das atividades

Aproximadamente 180 minutos – três (3) aulas de 60 minutos cada uma.
 Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para a realização desta aula é necessário que o professor já tenha trabalhado com o aluno as letras do alfabeto, ou seja, apresentado à turma os símbolos que representam cada uma das 26 letras do alfabeto brasileiro.

Estratégias e recursos da aula

Aula 1: Uma (1) aula de 60 minutos

Professor nesta aula, sugerimos que você organize uma contação de história que retrate a origem da escrita.
Como referência, indicamos os sítios abaixo, para que você possa se informar para estruturar uma dramatização da história da escrita.
Contando com a ajuda de outros professores, providencie roupas típicas dos homens das cavernas e materiais para representar os desenhos em caverna, argila e no papel.
Organize a turma para ouvir a história em um ambiente propício.

Após a contação de história, busque conversar com a turma sobre o que compreenderam da história da escrita.
Dialogue com o grupo no sentido de perceberem que a escrita não surgiu de uma hora para outra e que levou muito tempo até chegarmos à escrita que temos hoje.
Professor retome com a turma as discussões anteriores sobre o surgimento da escrita.
Depois, organize a turma em duplas e distribua uma folha de papel em branco para cada aluno. Solicite que façam um desenho que represente o animal de estimação de mais gosta, sem contar para o colega.
Após desenharem, peça que troquem os desenhos com o colega da dupla.
Dialogue com a turma tendo em vista alguns apontamentos:

1- O que representa para você o desenho feito pelo colega?

2- Pergunte o colega o que ele realmente desenhou;

3- Você conseguiu compreender totalmente o desenho do colega?

4- Como seria a comunicação entre as pessoas se não existisse uma linguagem comum?

5- Como você representaria o mesmo animal feito pelo colega?

Após a atividade, faça um painel para expor os desenhos dos alunos utilizando a escrita para registrar o que cada desenho representa para quem desenhou e para o colega que observou o desenho.

Aula 2: Uma (1) aula de 60 minutos

Professor organize novamente a sala em duplas.
 Hoje a turma participará de uma dinâmica que envolve formas diferentes de se comunicar.
Com os pares feitos, faça uma grande roda.
Explique para a turma que terão que se comunicar com o colega da dupla sem usar a voz.
O objetivo é tentar se comunicar utilizando a linguagem corporal para explicar ao colega o que fez na noite anterior.
Estipule um tempo de aproximadamente 5 minutos para esta conversa.
Finalizada a comunicação, possibilite que cada um busque relatar o que compreendeu a partir dos gestos do colega.
Depois de todos falarem, dialogue com o grupo sobre as dificuldades encontradas para compreender a mensagem transmitida.
Instigue a turma a pensar sobre a importância da comunicação e que para haver comunicação é preciso compreensão.

Aula 3 – Uma (1) aula de 60 minutos

Professor providencie o livro com a história “Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias” de Ruth Rocha e acesse o sítio Ruth Rocha para conhecer mais sobre a história.
Com esta história a turma compreenderá melhor a importância de nos fazermos entender a partir da comunicação.
Conte a história utilizando o próprio livro para instigar na turma o gosto pela leitura.

Após a leitura da história faça uma roda de conversa com a turma e aproveite a sugestão do livro para trabalhar com a turma, questões como:

1- Você gostou do fim da história?

2- Se você fosse o autor, como é que você gostaria que a história acabasse?

Após a discussão no grupo proponha que cada aluno elabore oralmente ou em forma de registro escrito, uma história de menino ou menina, que também inventou um jeito diferente de falar. Propicie um momento de socialização das histórias.
Como sugestão, elaboramos a atividade abaixo para que você professor possa explorar com a turma a importância do nome e também a criatividade na elaboração de novas palavras.

NOME:_________

PROFESSOR:__________________DATA:____/_____/____

HOJE OUVIMOS A HISTÓRIA: MARCELO, MARMELO, MARTELO.

DESCOBRIMOS QUE O PERSONAGEM MARCELO QUERIA DAR

UM NOVO NOME PARA AS COISAS. AGORA É COM VOCÊ!

1- O PERSONAGEM MARCELO PERGUNTA POR QUÊ ELE SE

CHAMA MARCELO E NÃO MARTELO.

E VOCÊ, GOSTARIA DE TER OUTRO NOME?

( ) SIM ( ) NÃO

2- SE SIM, QUAL NOME VOCÊ GOSTARIA DE TER?

VOCÊ ACHA IMPORTANTE TER UM NOME? POR QUÊ?

AGORA, INVENTE UM NOME PARA:

ÁRVORE__________________________________

BOLA_____________________________________

CASA_____________________________________

3- DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU NA HISTÓRIA:

Após realizarem as atividades façam um momento de socialização das respostas e uma exposição no mural da sala de aula, dos trabalhos feitos pelos alunos.

Recursos Complementares

Outras informações sobre a história da escrita acesse o sítio: História da Escrita

Avaliação

A avaliação poderá ser feita em todos os momentos propostos, por meio da observação e registros individuais de cada aluno.
Professor procure perceber, por meio das obersvações diárias e das atividades realizadas pela turma, a compreensão do grupo sobre a história da escrita e a importância da comunicação entre os seres humanos.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18864  

Leitura literária na sala de aula
Aula completa aqui:

O nome de cada coisa



Simples ou composto?
Primitivo ou derivado?
Mostre aos alunos que o estudo dos substantivos pode ser bem mais interessante do que decorar regrinhas

Por Gabriela Lara da Cruz Lucas  
Objetivos:

★Compreender a função dos substantivos na Língua Portuguesa

★ Internalizar conceitos como substantivo simples e composto, primitivo e derivado, concreto e abstrato, comum e próprio

★ Incentivar a produção textual que sistematize o conceito de substantivo

O substantivo tem a função de nomear as coisas do mundo.
 Ele é a expressão humana que deu nome às coisas, a fim de dominálas e transformá-las.
Para a psicanálise, a nomeação tem um papel crucial na constituição do sujeito, pois, antes mesmo de existirmos biologicamente e fisicamente, muitos de nós já habitamos o espaço da linguagem com o nosso nome próprio escolhido por nossos pais, muitas vezes, antes de nosso nascimento!
E quando nos ausentamos quem habita o mundo, quem nos representa, é nosso nome!
Além disso, a nomeação é a única maneira de simbolizar e representar os nossos sentimentos: o que sinto?
Medo, solidão, angústia, alegria, paixão?
De que sinto medo?
Apesar de essenciais para reconhecer o mundo e a nós mesmos, os substantivos são, às vezes, conteúdos menosprezados em sala de aula, sendo rapidamente trabalhados.
Nesta edição, várias atividades são propostas para explorar ao máximo a capacidade humana de nomear as coisas do mundo: pessoas, animais, sentimentos, valores e tudo o que nossa imaginação criar.

Para os pequenos: Marcelo, Marmelo, Martelo

Quem é que não conhece a famosa história da escritora infantil Ruth Rocha intitulada Marcelo, Marmelo, Martelo?
Pois bem, o universo lúdico da literatura permite amplas reflexões linguísticas. Marcelo, certo dia, começa a perceber o que, na linguística saussuriana, nomeia-se como “arbitrariedade do signo”.

De modo geral, diz-se que a relação que une o significado (o conceito) ao significante (aquilo que se ouve) é marcada pela arbitrariedade, porque há sempre uma convenção reconhecida pelos falantes de uma língua, ou seja, não existe uma relação natural entre a realidade fonética de um signo linguístico e o seu significado.
E é exatamente isso que começa a incomodar Marcelo, que passa a perguntar:
“Pai, por que mesa chama mesa?” Ao ouvir que muitas palavras vêm do latim, Marcelo se assusta. Latim seria uma língua de cachorro?

Marcelo, então, resolve nomear o mundo à sua maneira, eliminando a arbitrariedade do signo e atrelando o significante ao significado.
Certo dia, um susto! “Mamãe, me passa o mexedor?”
E o que haveria de ser mexedor!
A colher, já que mexedor seria um nome muito mais adequado a uma colher que é usada, afinal de contas, para mexer!
Com o passar do tempo, a coisa fica complicada, pois nem sempre Marcelo consegue se comunicar com as pessoas, já que ele adquiriu um vocabulário completamente novo e diferente da “convenção dos falantes”.
E há quem diga que linguística não pode ser aplicada em sala de aula, ainda mais com os menores!
O livro pode ser adotado pelo 2º ano e lido com você. Já com o primeiro ano vale a contação de história ou a leitura em voz alta, mostrando as ilustrações.

Sistematizando o conceito

Depois de ler o livro com os alunos, é hora de sistematizar o conceito, apresentando aos alunos a classe de palavras com a qual o Marcelo se encantou e subverteu: o substantivo.
Dá-se o nome de substantivo a todas as palavras que nomeiam seres, lugares, objetos, sentimentos etc. Se a turma já aprendeu os adjetivos, é possível tecer as relações: os adjetivos qualificam os substantivos, atribuem valor às coisas do mundo.

Nomeando o mundo à nossa maneira!

Agora é a hora de brincar de nomear as coisas do nosso modo, assim como fez Marcelo!
Proponha uma série de palavras aos alunos e peça que eles deem nomes às coisas de acordo com a sua função.
Para os mais velhos, dos 3º e 4º anos, você pode reuni-los em grupo e entregar tabelas para serem preenchidas, por exemplo:



Em letra cursiva, exemplifica-se o preenchimento da tabela pelos alunos.
Eles deverão ora definir um substantivo, ora descobrir de que substantivo se trata e também dar um novo nome às coisas do mundo de acordo com sua função!
Uma atividade como essa requisita que o aluno exerça uma série de habilidades: atribuição de conceito, ampliação do vocabulário e criatividade.

Para os maiores: criando um dicionário muito engraçado

José Paulo Paes, em seu livro Poemas para Brincar, propõe um novo dicionário, brincalhão e divertido.
Sabe como o autor, por exemplo, define o substantivo “aulas”?
Como “período de interrupção das férias”!
E “caveira”?
“A cara da gente quando a gente não for mais gente”.
Apresente o dicionário de José Paulo Paes aos alunos do 5º ano, que já possuem uma maior capacidade de abstração, depois forme grupos de três alunos e peça que eles iniciem a construção de um novo dicionário ilustrado, contendo significações de dez palavras.

A criatividade e o capricho são os critérios de avaliação que devem ser observados!
Ensine-os também a brincar com as palavras, esvaziando o seu sentido inicial e abstrato para dar um novo sentido íntimo ao concreto, por exemplo: “excelente” pode ser “uma lente muito boa”; “semana” pode ser “a vida sem a Ana”; “coruja” é “uma nova cor chamada uja”.
O objetivo é a graça!
É brincar com as palavras indo muito além da mera apresentação de definições da gramática.

Aprofundando o conceito de substantivo

Depois de sistematizado o conceito de substantivo, entregue a letra da música Diariamente, famosa na voz de Maria Monte, que lista uma série de substantivos.
É interessante que, antes de ouvir a música, os alunos leiam a letra em silêncio.
Só depois você deve ler a letra em voz alta e, por fim, tocar a música.
Esclareça dúvidas referentes ao vocabulário.
Questione aos alunos:
“O que Marisa Monte lista em sua música?
Qual a classe de palavras que tem destaque na letra?”.
 Aponte o fato de que, como os alunos fizeram em atividades anteriores, Marisa Monte também define os substantivos a partir de sua função.
Descoberta a resposta, grife com os alunos alguns substantivos específicos presentes na letra, por exemplo:

1. calculadora
2. temporada
3. café
4. jacaré
5. homem-rã
6. repouso
7. guarda-sol
8. Avon
9. Volkswagen

A partir desses substantivos (ou outros da música) você poderá iniciar um módulo de aprofundamento. Inicie pelos substantivos primitivos e derivados. Antes de mais nada, apresente o conceito aos alunos.

Substantivos primitivos e derivados

Substantivos primitivo s são aqueles que não resultam de ou tra palavra da língu
a. Ex : pedra, flor, lápis.
Já os subs tantivos derivados são aqueles que se originam de um subs tantivo primitivo.
E x .: pedregulho, floricultura, lapiseira.
Peça aos alunos para identificar, dos substantivos d estacados, um substantivo primitivo e outro derivado.
Café, por exemplo, é subs tantivo primitivo do qual outros irão se formar: cafeína e cafeteira.
Já calculadora e temporada são derivados de cálculo e de tempo.
Substantivos concretos e abstratos

Geralmente, os substantivos concretos e abstratos são os mais complexos e difíceis para a assimilação. Substantivos concretos são aqueles que nomeiam seres reais ou fictícios.
Ex.: pessoas, prefeitos, deuses, ninfas.
Substantivos abstratos são aqueles que se referem a uma ação, qualidade, estado ou sentimento. Ex.: abraço, beleza, frio, estranheza, amor.
Mostre aos alunos que Marisa Monte faz uso em sua maioria de substantivos concretos:
Omo, litoral, jacaré, calculadora, mas “repouso” indica uma ação (repousar), sendo, portanto, um substantivo abstrato.

Substantivos próprios e comuns

Substantivos próprios são concretos e designam a particularidade de seres como pessoas, países, cidades e instituições.
 Ex.: Gabriela, Mário, Natura, São Paulo, Alemanha. Substantivos comuns são aqueles que designam os seres em sua generalidade: rio, cidade, criança, mesa.
Peça, então, que os alunos encontrem substantivo simples como café e próprios como Avon e Volkswagen.

Substantivos simples e compostos

Agora é a hora dos substantivos simples e compostos. Substantivos simples são aqueles formados por um só radical, ou seja, uma só palavra.
Ex. : sol, céu, menino.
Substantivos compos tos são aqueles que apresentam mais de um radical. Ex. girassol, guarda-chuva, passatempo.
 Novamente, peça aos alunos que identifique substantivos simples como café e calculadora e os compostos que seriam homem-rã e guardasol

Produção textual

Como Marisa Monte não explora os substantivos abstratos, vale a reescrita da música, mas, agora, usando e abusando dos substantivos abstratos.
Por exemplo: “para solidão: amor, para frio: calor, para medo: amizade”.
O objetivo é manter o viés poético do texto, possibilitando aos alunos a expressão, sobretudo, de sentimentos.

Depois, compartilhe as produções textuais individuais, pedindo aos alunos que leiam para a turma.
 Se houver alguns alunos com habilidades musicais, peça que eles toquem com instrumentos, com a música de Marisa Monte ao fundo.

Dica!

Você encontra a letra da música no site:
http://letras.terra.com.br/marisa-monte/47279 .

http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/90/imprime236347.asp










 

2 comentários:

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