quarta-feira, julho 24, 2013

Toca de gente casa de bicho >Atividade e Estímulos literários > 24/07/13

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Toca de gente, casa de bicho


Autor: Mauro Martins
Ilustrador: Flávio Fargas.

Segmento: Educação Infantil, 1º e 2º e 3º Ano do Ensino Fundamental 
SINOPSE: Cachorro que mia? 
Elefante que late?
 Leão que cacareja? 
Entre nessa casa-toca e descubra a confusão que tomou conta dela. 
A confusão mais divertida que você já viu. 
E vamos chegando, que é para bagunçar ainda mais esta bagunça...
Sabendo que criança é por demais imaginativa. 

Ela vive num mundo, às vezes,do faz de conta, onde ela transforma tudo, por exemplo, da vida às bonecas e aos brinquedos com os quais se identifica, canalizando essas fantasias para ajuda-la em seus conflitos emocionais.
Abramovich (1989,p.23) diz que:
“o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo a mesma história ou outra. Afinal,tudo pode nascer de um texto”.

Através das histórias que a criança ouve, ela pode, junto com a professora e os colegas, tentar refazer a própria história através de desenhos, em forma de teatro e dramatizações, assim ela representará a mesma história sobre o seu próprio entendimento.
Hoje, como no passado, a tarefa mais difícil na criação de uma 
criança, é ajuda-la a encontrar o significado da vida e, nada mais adequado
para promover sua capacidade de encontrar sentido na vida do que lhe contar
histórias.
Enquanto diverte a criança, o conto de fadas esclarece sobre ela mesma e fornece o desenvolvimento de sua personalidade.
Oferece significado em muitos níveis diferentes e enriquece a vida da criança
de muitos modos como escrever, fixar conteúdos, desenvolver seu intelecto e
tornar clara as suas aspirações.
A hora do conto ou da leitura é também um momento do desenvolver
a mente criativa da criança. 
É nestes momentos que ela entra em contato com
a imaginação, a fantasia, a liberdade de opinar, narrar e interpretar seus
sentimentos. 
Quanto mais isso acontece, maior será sua capacidade de interação com a leitura, a escrita e o seu próprio meio.

O conto de fadas é, assim a forma modelar primária da narrativa, que é imprescindível ao
crescimento da criança (BETTELHEIM, 1980).
Dinâmica
1- A professora mostra (antes de ler) as imagens, página por página, com o objetivo de despertar na criança o desejo de saber a trama da história, através da leitura realizada pela professora, que vai despertar o seu desejo de ler ou aprender a ler (aos que ainda não leem).
2- Após visualizar as imagens, e o imaginativo infantil despertado, a professora faz, (com entonação, demonstrando os sentimentos que surgem como suspense, surpresa, cansaço, alegria…etc. ) a leitura e mostra novamente as imagens, e provoca uma discusssão sobre o que os alunos entenderam e sentiram através da história(interpretração);.

3- Explorar o máximo o que a história conta:
- temporalidade (quando aconteceu)
- estrutura espacial (onde aconteceu)

- Animais ( espécies)
- Sons dos animais – ( tipos de moradias dos animais)
- quantidades de animais na casa (registrar na lousa)
- quantidade de pessoas na casa (registrar na lousa)
-provocar o senso crítico, estimativa, cálculo mental ( é possível todos dentro desta casa: animais e gente?)

Formas de reconto
1- um Dado que anda:
A professora Thaís distribuiu um dado de proporções grandes e passou para a primeira professora diante dela que deveria começar a contar a história relatada, passar o dado para a colega .
Do lado que deu continuidade a partir do ponto em que parou a primeira professora, e assim por diante até que passou por todos e foi toda a história recontada.
Foi bastante interessante, a dinâmica, porque , cada um colocou da forma como percebeu, e não exatamente como ouviu e alcançando os objetivos de desenvolver na turma toda : atenção,concentração, oralidade e memorização.
2- Reconto com registro escrita
Através reconto coletivo e do registro escritro o professor vai aproveitar para trablhar a estrutura organizativa do texto: (usar uma folha pautada para cada criança e desenhar no quadro uma folha com pautas e linhas)
1-Título;

2- Parágrafo ( demonstrando na lousa, os espaços e explicações);
3-Letras maíuscula no inicio dos paragráfos e nomes próprios;
4 – Uso da linha,pauta e limites.
5 – Sequência lógica da história: começo, meio e fim;
* Lembrando que uma das queixas do professor é a desorganização dos cadernos de muitos alunos, nas séries iniciais, fato que acontece mas que pergunta-se “será que o professor ensinou como usar o caderno, a folha, as linhas, as pautas…”?

3- Outras sugestões para recont
(é recomendável que o professor faça uso de, no máximo, duas formas de reconto, por vez)
- Desafio - Recontar modificando o início ( alterar o final é mais fácil);
-Dividir o texto em partes recortadas e distribuídas aos alunos para serem montadas na sequencia lógica;


- O Reconto á partir do ponto de vista de um dos personagens da história ( cada aluno ecolhe um personagem);
-Reconto em forma de reportagens para um jornal ou revista;

Outras atividades de alfabetização a partir de um conto:
Veja agora todas as possibilidades de se usar um conto para atividades de alfabetização:
1_Identificar e  formar palavras retiradas do texto trabalhado ( nome dos animais , por exemplo) usando um Varal de Letras  e um alfabeto móvel para cada criança. Há vários modelos de alfabetos móveis, inclusive podem ser confeccionados com as crianças com tampinhas de embalagens. 
Essa atividade pode ser usada com os objetivos:
*formar palavras, identificando letras e sons iniciais e finais;
*atividades para o aluno avançar na hipótese  da psicogênese;
*formar frases com as palavras formadas ou textos de uma ou mais palavras, escolhidas *pelos alunos, de forma individual ou coletiva, de acordo com o nível, série/ano da turma.
*Brincando com as letras  e com as palavras: forma a palavra e depois muda letras de lugar que formam  outrs palavras:
S A P O    -      S   O  P   A
Esta  atividade foi apresentada na IV Coordenação Coletiva da Escola Classe 02 do Arapoanga - escola pública do Distrito Federal , onde trabalho numa equipe disciplinar. E se encontra disponível no blog da escola :
"Era uma casa muito pequena. 
Tão pequena que só ia daqui até ali. 
Numa parte da casa moravam o pai, a mãe, o filho, o vô, a vó, a empregada e a filha da empregada. 
Na outra parte, 348 bichos de todos os tipos, espécies e tamanhos. 348, não, 349, com esta pulga que acabou de chegar e picar o contador da história". 
Em um texto longo, mas de frases curtas, a história dinâmica e divertida sobre as confusões de uma família rodeada de animais é recheada de humor e onomatopéias ("- Esta casa já não tem mais lugar para tanto glub-glub, tanto miau-maiu, tanto piu-piu..." esbraveja a mãe à chegada de cada novo hóspede) e só termina com um plebiscito entre os humanos e os bichos: ou eles ou eu! - sentencia a mãe.
 E vai sobrar para o papagaio decidir... 
As ilustrações são criativas e expressivas, revelando colagens que incluem papeis coloridos, embalagens plásticas, palito de fósforos e pregadores de roupa. 
Boa opção para ler aos que ainda não se alfabetizaram e também para as crianças recém alfabetizadas. 

Aula: Cada bicho com sua moradia

Casinhas de bichos

Vejam só como os bichos
vão ensinando a gente;
Pra ter casa bonita,
basta que se invente!

Cada um dá um jeitinho
De ter sua morada.
Cada um tem uma ideia
Mais ou menos bolada.

Repare só como faz
O esperto passarinho
Que cata palha por palha
Para fazer o seu ninho.

A aranha não se acanha.
Com seu novelo de linha,
Trança onde quer sua teia,
Escolhe quem quer por vizinha.

O macaco, malandrinho,
Não quer saber de trabalho.
Escolhe uma boa árvore
E logo se ajeita num galho.

O grilo mora na folha
E eu penso cá comigo:
Deve ser o único bicho
Que come o próprio abrigo.

Levando massa no bico,
Trabalhando o dia inteiro,
João-de-barro faz casa
Como se fosse pedreiro.

O caracol teve sorte
Não gastou tempo e dinheiro.
Nasceu com a casa nas costas
E mora no mundo inteiro.
  
O castor é engenheiro
Faz barragem, faz represa.
Sua casa tem piscina
Não é mesmo uma beleza?

Casa é também proteção.
O tatu, que não é boboca,
Se vê inimigo por perto,
Já vai correndo pra toca.

Pra fazer a sua casa,
A formiga cava fundo.
Faz túnel pra todo lado,
Pra que more todo mundo.

A casa do marimbondo
Fica no alto, pendurada.
Se alguém chegar bem perto,
Cuidado, lá vem ferroada!

O sapo cava um buraco
E uma cantoria entoa:
Vai chamando a namorada
Pra namorar na sua lagoa!

E até debaixo d’água,
Morar bem é um desejo:
O peixe disputa a toca
Com o polvo e o caranguejo.

Há casas de todos os tipos
Há casas de todo  jeito.
Pra quem tem o seu cantinho
Não há lugar mais perfeito.

Mas a casa da abelha
Ninguém consegue igualar.
Com tanto mel e doçura,
É um lar, doce lar!

Hardy Guedes Aleoforado filho




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