Molecagens do vovô
Márcio Trigo
Famílias sempre têm histórias para contar. A de Rafael não era diferente.
A mãe, dona Eulália, mais parecia uma cantora de ópera, tais eram os gritos que dava.
Seu Ernesto só se metia quando a questão era a escola.
A cada nota baixa, as férias e os presentes de Natal ficavam ameaçados.
Talita era a irmã mais velha, sempre às voltas com passeios e namorados.
Tinha também Noêmia, a babá, que antes do Rafael nascer já tinha cuidado do seu Ernesto,
da Talita e agora só se importava com o chato do nenê.
Mas a pessoa mais legal, na opinião de Rafael, era o avô.
Morava com eles. Dormia no sofá da sala, era o último a deitar e o primeiro a levantar.
Fazia todas as refeições com a fome de um adolescente.
Desde que a avó tinha morrido, resolveu aproveitar tudo que havia desperdiçado na sua
juventude. Rafael, como sábio conselheiro, o alertava:
– Mas, vô, o senhor tem que tomar cuidado. Na sua idade...
– Tomar cuidado com o quê? Eu já vivi tudo nessa vida.
Eu quero mais é me divertir.
Não raro voltava cheio de cortes e arranhões...
As madrugadas eram de uma fome avassaladora. [...]
Adaptação do texto Molecagens do vovô. São Paulo: Ática, 1996.
Leitura e atividade Molecagens do vovô
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Livro
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A pelada do vovô
Livro
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A pelada do vovô
As Histórias da família de Rafael eram muitas. Aumentaram desde que o Vovô passou a morar com eles. Seu Ernesto, o genro, foi o que mais reclamou, mas de nada adiantou: Dona Eulália não queria deixar o pai morando num asilo. O Vovô só queria saber de curtir a vida e, para isso, contava com a ajuda de Rafael, que adorava as bagunças do velho. Naquele dia a confusão começou cedo.
Vejam a história completa:
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