sexta-feira, junho 19, 2015

Pé de pilão>Mário Quintana>Estímulos poéticos>19/06/2015


"Pé de pilão 
Carne seca com feijão.
Arreda, camundongo,
                       Pra passar o batalhão!".     
Mário Quintana

O Livro infantil  Pé de Pilão , de Mário Quintana,  com seus versos   engraçados e cheios de ritmo, tem seu nome inspirado na quadrinha popular acima. 
Suas rimas são agradáveis e divertidas,  fáceis de serem trabalhadas nas séries iniciais,   de uma  forma lúdica para as crianças.  
Livro, biografia e atividades
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MUSICAL/OPERETA
A MAGIA NA INFÂNCIA DE UM MENINO.

Opereta Pé-de-Pilão conta a história do menino que virou pato e que queria tirar retrato de sapato para poder localizar a sua avó perdida que foi enfeitiçada por uma fada mascarada. Mario Quintana, que soube combinar elementos de cultura popular, como a religiosidade em torno de bruxas, com a tradição religiosa cristã, como a figura de Nossa Senhora, trabalha criativamente a imaginação infantil. Isso é plenamente recriado pelo espetáculo, que, inteligentemente, apostou na música como veículo de comunicabilidade.
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Pé de Pilão é um texto poético narrativo, repleto de acontecimentos fantásticos, de imprevisibilidades, de transformações e imagens significativas, capazes de aguçar o imaginário do pequeno leitor.
Ao mesmo tempo em que se compõe de cenas cotidianas do universo infantil, trazendo questões como a família, a religiosidade, as regras sociais, a escola, auxiliando o infante a ampliar seu conhecimento de mundo. 

Para Mario Quintana, as crianças têm uma poética própria, visivelmente explorada em Pé de Pilão, como nos revela o próprio poeta:

Eu comecei a fazer rimas, e a rima puxou o enredo: comecei com aquela rima do pato-sapato, e fui indo em frente, quando vi, notei que tinha uma história pronta [...] as crianças parecem que gostaram, e elas são os críticos mais terríveis que eu conheço [...] gostam de rimas do tipo ´Gabriela, cara de panela` ou ´Quintana, cara de banana`. É a poética das crianças .
O pato ganhou sapato
Foi logo tirar retrato.

O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.

Disse ao pato: "Não se mexa
Para depois não ter queixa".

Olhe pra cá direitinho:
Vai sair um passarinho.

O passarinho saiu,
Bicho assim nunca se viu.

Com três penas no topete
E no rabo apenas sete.

E como enfeite ele tinha
Um guizo em cada peninha.
Pousou no bico do pato:
- Eu também quero retrato!

No retrato saio só eu,
Pra mandar a minha vó!

A discussão não parava
E cada qual mais gritava.

Passa na rua um polícia.
"Uma briga? Que delícia!"

Entra como um pé de vento
Prende tudo num momento.



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