quarta-feira, janeiro 27, 2016

De papo com a noite>Estímulos literários>27/01/2016

Um menino levado brinca de sonhar acordado enquanto o sono não vem. 
Uma linda história que pode ser o ponto de partida para trabalhar a importância do sono para a saúde.


DE PAPO COM A NOITE

Depois de tantas travessuras durante o dia, o menino não consegue dormir. 
Falador como ele só, procura alguém para conversar.
Mas conversar com quem, se todo mundo já está dormindo? 
Para o menino, isso não é problema.
 Ele descobre que o escuro, a parede, o raio de luar, o fio de fumaça e o vento podem ser bons companheiros de papo até o sono chegar.

Slide

Dia e noite
O sol, quando o dia termina, 
Dá seu lugar à lua. Então fica tudo escuro.
 Temos de acender a luz. 
As estrelas aparecem. 
O gato passeia no telhado. 
As crianças dormem. 
A lua, quando vê o fim da noite, vai embora e vem o sol.
 O galo começa a cantar. Cocoricocó 
Fica tudo claro e podemos olhar as nuvens.
 A gente nem tem mais sono e vai todo mundo brincar. 
Dia e noite não se encontram. 
Já repararam vocês?
 Cada um na sua hora.
 Cada um na sua vez.
 Agora eu faço a pergunta. 
A resposta é toda sua:
 A lua é que foge do sol, 
Ou é o sol que foge da lua? 
Gisele Vargas

Complete o quadro abaixo, com idéias do texto e suas idéias também!
 Durante o dia...
 Fica tudo claro
O galo canta
Durante a noite...
Fica tudo escuro
As estrelas aparecem

Palavra              Oposto       Frase
 termina 
aparecem 
acender 
fim 
claro

Escreva uma história que começa de dia e termina de noite.


Toda criança sabe o que é não estar com sono à noite, mas nem todas sabem que podem brincar com os elementos que circundam a noite enquanto o sono não vem. É com isso que o menino da história as presenteia. A linguagem é constituída basicamente de diálogos, com perguntas que habitam o imaginário infantil e pensamentos que brincam com os provérbios populares. O menino conversa com o Escuro, a Parede, a Lua, o Vento – até o sono chegar. As bonitas ilustrações de Leninha Lacerda, com predominância dos azuis, desenham essas figuras, que aportam à janela do menino, como se fossem pessoas. Enquanto o menino conversa animadamente, o cachorrinho que dorme ao pé da cama se revolve com o cobertorzinho que ele divide com o pequeno. Esse é um detalhe especial da ilustração que aumenta um ponto da história ao recriá-la com imagens.
“– O que você faz aí, seu Escuro, tão quieto nesse canto? – perguntou o menino. E o escuro respondeu, no meio da escuridão: – Bem, cada escuro fica num canto e eu fico no meu. Toda noite cresço e apareço. Quanto mais a noite é noite, mais escureço. Tem criança que morre de medo de mim. Mas não faço mal a ninguém. Você não tem medo de mim, tem?" (p. 4)

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