quarta-feira, janeiro 11, 2017

O sabiá e a girafa>Diversidade>Estímulos sensíveis>11/01/2017

A voz poética de Léo Cunha ecoa sempre em seus livros, seja pelo apuro estilístico, seja pela originalidade de seu olhar. Neste texto, acompanhamos a história do sabiá e da girafa e do encontro que os aproxima e completa. O texto, repleto de cadência e sonoridades, vai contando as insatisfações de cada um, histórias paralelas que se desenvolvem ao mesmo tempo, em espaços distintos da mesma floresta. O encontro é motivo para descobertas e sensibiliza o leitor para a delicadeza do final.

É uma história com apenas dois personagens: Um deles é o sabiá, que, aliás, sabia assobiar e cantar muito bem. Ele tinha apenas um sonho, que por mais que tentasse não consegui alcançar: ele queria voar.
O outro personagem é uma girafa, gigante, bonita e esbelta, e que só pensava em uma coisa: ela queria cantar e ser livre para mostrar ao mundo sua voz. Tentou muito, mas a voz não saiu.
Um dia, vencidos pela melancolia e tristeza, foram coincidentemente no mesmo cajueiro para suspirar. Ele nos galhos e ela em baixo, no chão. Foi quando o sabiá caiu de cabeça na cabeça da girafa, e os dois formaram uma dupla.
Ela corria com o sabiá no alto de sua cabeça, realizando o sonho dele, enquanto ele cantava para ela, e muito felizes, continuaram assim para o resto de suas vidas.
Atividade


Aprender a lidar com as dificuldades, mesmo aquelas inerentes à própria espécie, trabalhar os desejos e a frustração de não conseguir realizá-los; esgarçar os limites para alcançar objetivos pessoais sem abrir mão do sonho é o tema de O sabiá e a girafa.
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Atividades
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Mais sugestão
Nossa atividade começa com a montagem do mini-livro, conforme indicações do passo-a-passo.
 O minilivro trabalha fundamentalmente com a sequencia narrativa. 
Cada gomo do livro abriga uma das ações da história que queremos contar.


Selecionar as ações mais importantes de cada parte da narrativa do livro escolhido e sua ordenação, é o primeiro passo para essa atividade. Portanto, anteriormente à atividade com o mini-livro, sugere-se uma ampla conversa com o grupo de alunos sobre a história, sobre as características e desejos de cada personagem de modo que as crianças se sintam motivadas e esclarecidas sobre as três narrativas. Em seguida, nosso mini-livro está pronto para contarmos bonitas histórias. Há quatro fichas: os quatro retângulos que preparamos para encaixar na base do mini-livro. Nestas fichas, cada criança poderá desenhar, escrever ou desenhar e escrever. 

A primeira proposta é contar a história do sabiá, dividindo-a de quatro até oito partes. Se a escolha for de quatro momentos, vamos utilizar apenas a parte da frente de cada retângulo. Caso a criança opte por mais cenas, sugerimos a utilização da parte de trás de cada ficha. Nesta parte do trabalho é fundamental a orientação do(a) professor(a) para auxiliar as crianças a escolherem quais e quantas ações são indispensáveis para que a história seja bem contada. Se a atividade inicial foi bem sucedida é provável que cada criança já tenha ideia da ordenação.

A segunda proposta é que seja contada a história da girafa, usando a mesma dinâmica aplicada à história do sabiá.

A proposta final é de que seja contada a história das duas personagens. Este exercício é importante para que se aprenda a interpretar textos, para entendê-los melhor e para distinguir entre ações fundamentais – que não podem faltar - e ações secundárias, que podem ser descartadas sem prejuízo na compreensão da narrativa.

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