Frederico Godofredo>Estímulos literários conscientes e recicláveis>17/07/2017

Liana Leão

Temas abordados: curiosidade, alegria, natureza, cotidiano

Transversalidade: pluralidade cultural

Em uma sociedade baseada no consumo, que valoriza a posse das coisas, Frederico Godofredo é um menino diferente.
 Para ele, "SER" é muito mais importante do que "TER". 
O boné e o tênis da moda não são importantes.
 O que ele valoriza é a imaginação, capaz de trazer a estrela mais distante do céu ao alcance de sua mão, estar no mundo é, para ele, a felicidade.

Sequência didática e sugestão de ciranda literária

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Outra Sequência

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Frederico Godofredo é um menino que adora dar asas à imaginação.
 Ele está sempre reaproveitando, em suas mágicas criações, o que lhe cai nas mãos ou que encontra pelo caminho. 
A sua inventividade não tem limites e, com graça e beleza, o que parece inútil vira novo (de novo): brinquedos velhos e quebrados, objetos estranhos e até mesmo papeis usados.
 Para Frederico, tudo tem utilidade, num mundo de constante aprendizado (e mudanças). Liana trabalha, de maneira lúdica e convincente, a questão da reciclagem. 
A sua narrativa, poética e inteligente, não subestima a capacidade inventiva das crianças e, sabiamente, não encerra nenhuma lição de moral (piegas).
 Todavia, em suas entrelinhas, há um sutil ensinamento vital sobre a importância de cada coisa ao nosso redor. 
O texto é gostoso, fluido e acessível pra qualquer idade. 
A autora mostra como é possível falar de felicidade, filosofar com as crianças, sem ser chata e, muito menos, didática.

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Atividades

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Sugestões de Atividades 

1. Refletir as diferenças entre ter e ser; conversar com os pais e/ou avós sobre como se brincava antigamente; criação de brinquedos com sucatas;
2. Mostrar como nós percebemos o mundo de várias maneiras, por meio de diferentes sentidos;
3. Conversar sobre o lugar do nosso planeta, sobre a nossa galáxia, sobre o universo;
4. Pedir que perguntem aos pais sobre seus nomes; tragam nomes diferentes.
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"Ele fazia das coisas usadas matérias primas para suas invenções.
Desenhava no verso de papéis usados e assim ajudava a preservar a natureza.
Era um menino que preferia ganhar livros a brinquedos - os livros traziam um mundo que poderia ser visitado assim que ele abria suas páginas.
Frederico gostava de ter poucos brinquedos, pois acreditava que os brinquedos eram "vivos"
e precisavam de companhia - ele gostava de cuidar e conversar com todos os brinquedos que tinha."   Fonte
     Atividade para resgatar autoestima: página 13 AQUI

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