segunda-feira, junho 24, 2019

Expressões culturais que se misturam> Cordel>Rappers>Repente>24/06/2019


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Conhecer e respeitar a variedade linguística e cultural como expressão artística do povo.
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País.

Quando o rap rima com cordel
Expressões culturais que se misturam

A arte do improviso e a rima estão presentes tanto na literatura quanto nos estilos musicais, muitas vezes são usados para contar histórias, expor ideias e falar sobre questões sociais e políticas que marcaram suas regiões. 
Apesar das semelhanças, o cordel, repente e o rap não surgiram da mesma maneira, possuem interferências das regiões em que surgiram. 
“A origem destes três segmentos de cultura é diferente. O ponto de convergência entre os três são as rimas, mas as diferenças em termos de arranjos sonoros são gritantes.” explica o produtor e compositor nordestino, Cauê Procópio. Mais:  AQUI


“Na escola que eu estudo a arte se faz presente. Nós temos maracatu, o cordel e o repente. 
Teatro e também o rap para contagiar a gente.”
Sobre o projeto: AQUI
+Projeto:
O projeto “De repente, rap!” tem como objetivo oferecer aos alunos uma nova perspectiva no que diz respeito a diferentes manifestações artísticas da cultura popular, que fazem uso da língua (falada e escrita) e também exercitam a criatividade a partir da criação de rimas e versos.
Prof. adapte as sugestões de acordo com sua turma
Tudo:  AQUI


Lendo e interpretando
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular oral e improvisada, também impressa em folhetos. 
Esses folhetos eram expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, lá em Portugal, o que deu origem ao nome. 
No Nordeste do Brasil, herdamos o nome, mas a tradição das cordas não permaneceu. 
O cordel é escrito em forma rimada e alguns poemas são ilustrados. 
Os autores, ou cordelistas, recitam os versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Texto adaptado do site pt.wikipedia.org/wiki 
O texto acima tem informações interessantes!!!!! 
Tente descobrir pelas pistas que estão no texto acima o que quer dizer cadenciada. 
Depois, confira no dicionário se a sua ideia se aproxima da definição da palavra. 
O nosso “passeio” nos levou para o Nordeste brasileiro, lá encontramos a literatura de cordel. 
Na sua opinião, que contribuição essa tradição portuguesa trouxe para a nossa cultura? 


Você conhece o Patativa de Assaré?
 Ele chamava-se Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa de Assaré (Assaré, Ceará). Nasceu em 5 de março de 1909 e morreu em 8 de julho de 2002. 
Foi um poeta popular, compositor, cantor e cordelista brasileiro. 
Abaixo, leia as duas primeiras estrofes de uma de suas poesias... 
O Sabiá e o Gavião
Eu nunca falei à toa. 
Sou um cabôco rocêro, 
Que sempre das coisa boa
 Eu tive um certo tempero.
 Não falo mal de ninguém, 
Mas vejo que o mundo tem 
Gente que não sabe amá,
 Não sabe fazê carinho, 
Não qué bem a passarinho, 
Não gosta dos animá. 
Já eu sou bem deferente. 
A coisa mió que eu acho 
É num dia munto quente
 Eu i me sentá debaxo 
De um copado juazêro, 
Prá escutá prazentêro 
Os passarinho cantá,
Pois aquela poesia 
Tem a mesma melodia 
Dos anjo celestiá 
+ Patativa do Assaré
ABC do sertão
Xote ecológico
Repente/Cantoria

Atividade sugerida
Produção poema de cordel
A cultura da nossa região
Boa parte da Literatura de Cordel produzida no Brasil tem como foco o regionalismo nordestino.
A presente atividade tem por objetivo desenvolver uma discussão acerca de questões que envolvam o regionalismo da turma em questão.
Por exemplo:
  • uma turma de alunos do interior de Minas Gerais (jeitinho mineiro, costumes, personagens, tradições, culinária);
  • uma turma de alunos do pantanal matogrossense (Pantanal, natureza, lendas e mitos, música, tradições);
  • uma turma de alunos do Rio Grande do Sul (costumes gaúchos, origem europeia, danças e lendas, história).
Para desenvolver a atividade em questão:
  • divida a turma em 4 ou 5 grupos;
  • cada grupo pesquisará um aspecto da cultura regional (culinária, costumes, lendas, tradições etc);
  • as pesquisas poderão ter como fonte a internet, livros, relatos orais (pais, avós, bisavós).
Terminado o prazo estipulado para a pesquisa, empreenda um fórum na classe, em que todos tenham seu momento de fala. O professor será o mediador das apresentações, organizando o tempo de fala de cada grupo/aluno.
Peça aos alunos que:
  • não interfiram na fala dos colegas;
  • anotem possíveis dúvidas ou questionamentos;
  • anotem no caderno as principais informações de cada uma das apresentações.
Produzindo um poema de cordel
Para a efetivação dessa atividade, o aluno deve:
  • compreender as características da Literatura de Cordel;
  • conhecer parte da cultura popular de sua região.
  • A partir das discussões empreendidas em classe (literatura regionalista, literatura de cordel, cultura popular da região), bem como das anotações feitas pelos alunos, será proposto ao aluno:
  • produzir, individualmente, um texto literário que se enquadre nas características cordelistas (regionalismo, narrativa com rimas, humor e metáforas);
  • utilizar como temática da narrativa em versos o conteúdo compartilhado acerca da cultura regional em questão;
  • utilizar as características de impressão tradicional do cordel (folha sulfite comum dobrada ao meio e capa como sulfite colorido);
  • se possível, produzir uma ilustração que se assemelhe à técnica da xilogravura.
Lembre-se: Não exija textos muito extensos, já que o objetivo é que os alunos produzam um texto artístico.

Promovendo um recital de poesias de cordel
Após a produção dos textos em cordel, proponha aos alunos desenvolver um recital.
Discuta com eles a natureza do recital. Por exemplo:
  • os textos serão recitados somente para os colegas da turma?
  • cada aluno recitará uma poesia completa ou somente alguns versos?
  • serão convidados outras turmas da escola?
  • será um evento aberto aos familiares dos alunos?
Após decidido a natureza do recital, é importante que seja desenvolvido, pelo menos, dois ensaios com os alunos, visando:
  • aprimorar a leitura expressiva e poética;
  • construir possíveis cenários e figurinos;
  • organizar a ordem e o tempo de duração das apresentações.   Fonte
Interpretando um cordel/aula
Cordéis para imprimir
Fichas de leitura

Rap e letramento
Atividade de trabalho com rimas, em ritmo de rap.
Aula /O cordel e o rap
AQUI e  AQUI
Aula
Cordel e rap

• Desenvolver a expressão e a comunicação para a linguagem oral e escrita;
• Perceber as características do Cordel e do RAP;
• Apresentar inquietações acerca do texto não verbal mostrado nos cordéis (xilogravuras);
• Desenvolver o senso crítico de forma mais aguçada;
• Refletir sobre a realidade do país;
• Relacionar os gêneros com a cultura dos jovens

AQUI
Xilogravuras:  AQUI
Um cordel pra virar rap
Tema: transportes
AQUI e  AQUI


Através de um projeto que utilize os estilos musicais Hip Hop e Rap, dá para se integrar várias áreas, fazendo um trabalho interdisciplinar.
O rap (ritmo e poesia) é de origem jamaicana, apareceu por volta dos anos 60 nos guetos e nas periferias. Sons eram instalados pelas ruas, tendo sempre um DJ e um “toaster” (que fala durante a execução da música).
Acredita-se que o rap tenha sido a força para o hip hop, pois muitos jovens emigraram para os Estados Unidos, em razão dos problemas políticos e econômicos que o país passava na época, através de Kool Herc, um dos maiores DJs.
O surgimento do hip hop também é marcado pela opressão social sofrida pelas classes mais abastadas, porém nos Estados Unidos, já na década de 70. Da mesma forma, os jovens passaram a reivindicar seus direitos, através de letras musicais ritmadas e poéticas, porém tanto quanto hostis.
O hip hop é uma cultura criada nas ruas, através da união desses jovens de periferias, atrelando a expressão de quatro vertentes artísticas: o grafite, os DJs, os MCings (rimas improvisadas) e o break (estilo de dança). Continua:  AQUI


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