Ruth Rocha
Nesta série, Ruth Rocha faz um cuidadoso trabalho de recontos de histórias de origem popular, do Brasil e de outras partes do mundo. São "causos" muito bem escolhidos, com narrativas que conservam o frescor das histórias originais com uma pitada de criatividade e diversão. Macacos nos mordam!
Neste livro temos três histórias muito engraçadas que têm no macaco seu personagem principal: "...Que eu vou pra Angola...", "A macaca que perdeu a banana" e "O macaco e a boneca de piche". Com muita confusão, estas são uma macacada só!
Proposta de trabalho
O macaco do rabo cortado
O grande rabanete
A velhinha maluquete

Zuleika de A. Prado
Esta obra reúne seis contos que buscam favorecer a alfabetização e desafiar a memória infantil.
Além disso, os contos acumulativos podem apresentar uma acumulação ao avesso, ao contrário, na medida em que ações, eventos e personagens vão sendo retirados de cena, um a um, até o final, diferente da história, já citada, “A Velhinha Maluquete”, em que os personagens vão sendo acrescentados um a um. É o caso do conto “Uma viagem desastrada”, presente no livro de mesmo nome, de Zuleika Prado, em que os animais vão, de um a um, saíndo da carroça em que estavam amontoados. Seguindo essa mesma ideia de conto cumulativo ao contrário (repetitivo e encadeado) entram os Tangolomangos (do qual falaremos em outro post). Nesses casos, há repetição de enunciados e situações, sem acumulação de enunciados, mas o encadeamento e a sucessão enumerativa, na ordem decrescente, garantem o caráter cumulativo das narrativas.
Os contos de repetição e os acumulativos estão presentes nas narrativas da tradição oral de várias culturas. Na origem, os contos acumulativos, cumulativos ou enumerativos, também conhecidos como contos de encadear, lengalengas, giros ou parlendas longas, pertencem à classificação dos contos populares, de tradição oral, mas sua estrutura aparece hoje em muitas obras de literatura infantil e em outros gêneros que não contos.

E por falar em música, dica fantástica é o conto acumulativo "Malaquias, o macaco cismado", outra versão do macaco que perde alguma coisa - nesse caso, um docinho.
Os contos acumulativos são muito comuns nas Américas e em Portugal, mas aparecem no folclore de diversas partes do mundo.
Muitos contos desse gênero e em versões diversas já foram recolhidos no Brasil por diversos autores, em muitos casos de origem portuguesa ou espanhola, com acréscimos locais.
Há versões diferentes do conto sobre o macaco que perdeu o rabo, uma delas semelhante à “História da Coca” e outra semelhante a outros contos, como “A História da Pimenta” e o conto da galinha que subiu ao céu, referido abaixo. Veja essa versão do “Macaco e o rabo”:
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