A árvore dos meus dois quintais>Amizade>Uma ilha a mil milhas daqui>Atividade literária>Isolamento social>06/09/2021

Jonas Ribeiro

(...)... Quando nasci, ela já morava no quintal. Já era grande e conversava comigo. Eu cresci. Ela cresceu ainda mais. E também cresceu a nossa amizade. Um dia, quando estava olhando para dentro de mim, encontrei outra árvore. Era diferente, mas era a mesma árvore. Fiquei confuso e corri para o quintal. A árvore continuava ali. Firme. Voltei para dentro de mim e encontrei a outra árvore. Entendi. Havia duas árvores que, na verdade, eram uma só. A árvore do quintal e a árvore da imaginação. Havia dois quintais. O de fora e o de dentro. Dois pares de olhos. Um par olhava para o quintal de casa e o outro olhava para o quintal da...(...)

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Ouvindo a história: AQUI

A árvore que fugiu do quintal: AQUI

A árvore contente: AQUI

A árvore das lembranças: AQUI

Plano de aula: Dia da árvore: AQUI

Jonas Ribeiro

Linda história que fala de um menino chamado Marcelo que amava seus avós. Ele ganhou um computador portátil e afastou-se e foi parar numa ilha deserta. Vivendo aventuras até voltar e ver o que era mais importante para sua vida, que era o colo e afeto de seus avós.

História muito legal para refletirmos o excesso do uso de computar ou tecnologias.

"(...)Um dia, Marcelo ganhou de seu pai um computador portátil, leve e supermoderno. Era algo fabuloso. Agora Marcelo podia ficar conectado à internet o dia todo, assistir a filmes, baixar músicas, fazer os deveres da escola e ligar para os amigos e trocar caretas. Marcelo ficou tão enfeitiçado pelo seu computador portátil que, da noite para o dia, ele virou a sombra do menino. E como o computador era ágil! Executava os comandos num piscar de olhos. Uma verdadeira ilha paradisíaca com mil e uma aventuras, amigos e atrativos. Marcelo levava-o para tudo quanto era lugar.
Quantos jogos havia para conhecer! Nem sobrava tempo para olhar para os lados e cumprimentar as pessoas. Marcelo estava deslumbrado com as descobertas que fazia diariamente. Pra que ficar ouvindo as histórias de família se o computador portátil guardava na memória histórias mirabolantes e emocionantes das mais diversas culturas?
Sem perceber, Marcelo deixou o continente e foi viver na sua ilha portátil, a mil milhas de sua casa. As avós e o avô chamaram o neto com insistência. Até arranharam as gargantas, mas Marcelo estava longe, muito longe. Nada ouviu. Nem...(...)"

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