domingo, janeiro 16, 2022

Berimbau e outros poemas>Na rua do sabão>Atividade poética>Infância>Cotidiano>16/01/2022


Manuel Bandeira

O livro reúne 29 poemas, dentre eles, “Porquinho-da-índia”, “Andorinha”, “Na rua do Sabão”, “Trem de ferro”, “O anel de vidro”, “A estrela”, “Madrigal tão engraçadinho” e “Os sapos”. Bandeira criou muitos poemas que evocam a infância, as brincadeiras de rua, os acalantos e as situações divertidas do cotidiano, diz Elias José, responsável pela seleção.

De maneira simples e gostosa, os poemas entretêm, divertem e aguçam a imaginação. Além de mexerem com os sentimentos e as emoções, levam o leitor a embarcar na fantasia, plena de liberdade, ternura e graça. Meu bem:/ Caí na Lapa – um deserto…/ Pará, capital Belém!

Atividade sugerida: Ler os poemas oralmente e explorar o ritmo, a sonoridade; Dividir a classe em grupos e cada um deles apresentar os textos, utilizando outras linguagens (sonora, plástica, não verbal, corporal, fotográfica etc.); Pesquisar para conhecer mais o poeta e sua cidade natal; Escolher outro poema para ser o título do livro.

Projeto de leitura: AQUI

BERIMBAU

Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás
Bolem, bolem, bolem.
Chama o saci: - Si si si si!
- Ui ui ui ui ui! Uiva a iara
Nos aguaçais dos igapós
Dos Japurás e dos Purus.

A mameluca é uma maluca.
Saiu sozinha da maloca -
O boto bate - bite bite...
Quem ofendeu a mameluca?
Foi o boto!
O Cussaruim bota quebrantos.
Nos aguaçais os aguapés
- Cruz, canhoto! -
Bolem... Peraus dos Japurás
De assombramentos e de espantos!...

Professor: desafie seus alunos e crie uma gincana literária. Distribua entre eles poemas que se utilizam de diferentes recursos sonoros e peça-lhes que preparem leituras originais e expresivas a serem apresentadas para toda a turma. Escolha as melhores leituras e faça uma sarau literário na escola.Mais algumas sugestões de poemas: Som (http://marifone.blogspot.com/2007/04/som-carlos-drummond-de-andrade-nem.html), Carlos Drummond de Andrade;    A onda (http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_aonda.htm) , de Manuel Bandeira e Violões que choram (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cruz-de-souza/violoes-que-choram.php)  , de Cruz e Souza. Professor, tente premiar as melhores apresentações. 


O som do berimbau: AQUI
Porquinho da Índia: AQUI

Manuel Bandeira

Publicado na década de 1920, no livro Ritmo Dissoluto, o poema “Na Rua do Sabão”, de Manuel Bandeira, ainda hoje exerce um forte fascínio em seus leitores. Cai cai balão/ Cai cai balão/ Na rua do Sabão! / Levou tempo para criar fôlego./ Bambeava, tremia todo e mudava de cor. / A molecada da rua do Sabão/ Gritava com maldade: Cai cai balão!

A partir desse refrão popular, de domínio público, que se repete ao longo do poema, Manuel Bandeira, o consagrado poeta do Recife que soube tão bem captar os aspectos mais simples do cotidiano, leva-nos à rua do Sabão e reaviva em nossa memória uma das recordações mais vivas da infância, a imagem do balão subindo…  muito serenamente… para muito longe… Não caiu na rua do Sabão.

Ouvindo: AQUI

Atividade sugerida: AQUI

Para imprimir: AQUI

Aula sugestiva/Bolhas de sabãoAQUI

Vamos cantar? Pai Francisco: Para imprimir: AQUI


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.