quarta-feira, abril 27, 2022

A mãe que voava>Atividade literária>Estímulos literários/bebês> Literatura antirracista>27/04/2022



Caroline Carvalho/Inês da Fonseca

A literatura infantil na formação antirracista

Numa sociedade racista não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”. A frase da professora e filósofa americana Angela Davis nos lembra que a desconstrução do racismo, que é estrutural em nossa sociedade, se faz no dia a dia, entre adultos e crianças, em casa e na escola. Uma educação antirracista é papel de toda a sociedade e há muitos livros que podem abrir caminho para essas conversas. Mas o que podemos considerar educação antirracista? Para Ananda Luz, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais e pesquisadora de literatura infantil, é aquela que emancipa tanto as crianças quanto os professores, porque promove olhares sensíveis para ser e estar nesse mundo. Promove, principalmente, visibilidade.

A escola infelizmente pode ser o primeiro local onde as crianças têm contato com o racismo, por isso o combate ao preconceito racial se faz fundamental para além de datas como o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. “É preciso assumir o compromisso de maneira contínua e sistematizada, presente em todo o currículo, se desdobrando em práticas cotidianas”, pontua Rodrigo Azevedo, mestre em educação, coordenador pedagógico e pesquisador de literatura infantil. 

Para os dois especialistas, a literatura infantil se apresenta como possibilidade de mostrar novas perspectivas e ofertar diálogos, ficcionais ou não, com outras formas de ver e refletir sobre o mundo, tornando-se um meio potente para a formação antirracista. 

“Como diz Eliane Debus [pesquisadora de literatura infantil da Universidade Federal de Santa Catarina], a palavra ficcional arrebata o leitor para um tempo e espaço que não são os seus. Ao adentrar outros mundos, encontrar com outros modos de vida e refletir sobre tudo isso, a criança que lê, quando retorna ao seu mundo, não é a mais a mesma e passa a vê-lo de forma diferente, pois é atravessada pela experiência que a leitura proporcionou”, explica Ananda. Continua: AQUI

Sobre a obra: AQUIAQUI

Proposta de atividades: AQUI

Fafá conta + atividades:

Alice quer a companhia da mãe. A segue pela casa e a observa “voando” em seus afazeres. Um dia a mãe sai para trabalhar, foi ensinar seus alunos a ler e escrever palavras bonitas. ❤ “Ficaremos aqui, só nós dois”, explica o pai (achei a maior graça na ilustração da capa do livro que ele está lendo, reparem na terceira foto aqui). E assim, cheio de poesia e delicadeza, acompanhamos a menina curtir um tempo com o pai, enquanto a mãe que vai ao trabalho. E quando a mãe retorna ter a mãe inteirinha só pra ela. Um livro cheio de amor, gente! E as ilustrações muito lindas também.

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Ouvindo: AQUIAQUI

Proposta de trabalho: AQUI

Atividades: PDF: AQUIAQUI

Mãe de todo os tipos: AQUI

Mãe querida: AQUI

Atividade suplementar sugerida pelo Linguagem

Os bebês, as professoras e a literatura, um triângulo amoroso: 

“Lemos o mundo” desde o nascimento e desde a vida intrauterina também, se tomamos como referência a voz da mãe, primeiro signo de contato com a cultura, com os atos das palavras."

A leitura é nutrida por múltiplos estímulos, entre eles e fundamentalmente, o da literatura. Uma literatura que, muitas vezes, não é registrada como tal, porque nasce das intenções espontâneas de qualquer mãe, pai, avô, avó ou professora que se veja diante de um bebê e que, neste contato, ativa um reservatório de vivências próprias, muitas vezes adormecidas, associadas à própria infância. Cantigas de ninar, acalantos, brincadeiras com os dedos a tocar o corpo do bebê e alguma canção balbuciada no ritmo do olhar, do sorriso ou do choro do bebê. A leitura é nutrida por múltiplos estímulos, entre eles e fundamentalmente, o da literatura. Uma literatura que, muitas vezes, não é registrada como tal, porque nasce das intenções espontâneas de qualquer mãe, pai, avô, avó ou professora que se veja diante de um bebê e que, neste contato, ativa um reservatório de vivências próprias, muitas vezes adormecidas, associadas à própria infância. Cantigas de ninar, acalantos, brincadeiras com os dedos a tocar o corpo do bebê e alguma canção balbuciada no ritmo do olhar, do sorriso ou do choro do bebê. Continua:  AQUI

Mamãe é um lobo: AQUI

Mamãe você me ama? AQUI


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