sexta-feira, outubro 12, 2012

Bichos da África>:Bicho floral>Lit.afro/brasileira> Por que os cães se cheiram?> Cultura Afro/brasileira> 12/10/12

CONTOS AFRICANOS
Autor: Daniela Amaral Silva Freitas  
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Relacionar textos a um dado contexto (histórico, social, político, cultural etc.).
- Identificar os elementos organizacionais e estruturais dos contos africanos e suas especificidades.
- Antecipar assunto do texto com base em título, subtítulo, imagens.
- Conhecer um pouco da cultura africana.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Alguns conhecimentos prévios podem auxiliar no trabalho com os contos africanos, como: elementos da narrativa, contos, história e cultura da África, entre outros.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1:
Perguntar para os alunos o que eles conhecem sobre a África.
Conversar com os alunos sobre a história da África, sobre a vinda dos africanos para o Brasil, sobre a riqueza da cultura africana e sua influência na cultura brasileira (músicas, comidas, histórias, religiões).
Em seguida, verificar se os alunos conhecem algum conto africano.
Caso conheçam, pedir que contem para seus colegas.
Para subsidiar essa conversa, o professor pode obter informações no seguinte link:
ATIVIDADE 2:
Apresentar o conto “Por que os cães se cheiram uns aos outros?” que faz parte do livro Bichos da África: Lendas e Fábulas, de Rogério Andrade Barbosa.
Apresentar a capa do livro para os alunos:






Perguntar para eles: Qual o título do livro?
O que as ilustrações mostram?
Que tipo de histórias esperam encontrar no interior do livro?
Em seguida, passar para os alunos o vídeo em que Rogério Andrade Barbosa conta um pouco sobre sua história:
O escritor, autor do texto que será lido, viveu na África, trabalhando como voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
Nas diversas aldeias e cidades que percorreu, no imenso continente africano, conheceu os “contadores de histórias” – griots – que transmitem oralmente, para uma platéia atenta e fascinada, contos, lendas, mitos, fábulas...
Suas narrações são acompanhadas de mímicas, danças, cantigas e outros efeitos cênicos, como a imitação das “vozes” dos animais, do barulho da chuva e do zumbido do vento.
ATIVIDADE 3:
Fazer a leitura do conto africano:
Por que os cães se cheiram uns aos outros?
Quando os cães governavam-se a si mesmos, havia dois grandes reinos chefiados por poderosos cães. Cada um deles gabava-se de ter mais súditos e riquezas do que o outro. Embora fossem adversários, viviam em paz, e essa trégua só foi quebrada no dia em que um deles se apaixonou pela irmã do outro chefe. Perdido de amores, ele se dirigiu pessoalmente aos domínios do rival:
– Meu nobre amigo – disse o cão apaixonado -, fiz essa longa e cansativa viagem até o teu reino para pedir a mão da tua irmã em casamento.
– Com a minha irmã! – respondeu aos gritos o outro cão –, não quero que você case com ela de jeito nenhum.
Humilhado com a resposta, o cão desdenhado voltou furioso para sua corte. Assim que chegou, reuniu o Conselho de Guerra e mandou chamar um fiel servidor para que levasse a seguinte mensagem ao seu inimigo:
– Diga-lhe que como me recusou a mão da irmã, que se prepare para lutar, pois dentro de poucos dias irei marchar com meu exército para destruí-lo.
O mensageiro ouviu tudo bem direitinho e já ia partindo quando um dos conselheiros reais o chamou:
– Você não pode sair assim todo sujo – disse o conselheiro real. – A sua cara e a cauda estão imundas.
Os criados deram um longo banho no mensageiro e perfumaram a cauda dele com os melhores perfumes do reino, pois de acordo com os costumes daquele tempo, um mensageiro tinha que se preparar adequadamente para executar uma tarefa.
No caminho, o mensageiro achou-se tão cheiroso e galante que começou a procurar esposas para ele mesmo, deixando de lado a missão que o chefe havia lhe confiado.
É por isso que os cães andam sempre atrás uns dos outros, cheirando as suas caudas, para verem se acham o mensageiro perdido.
Discutir o texto com os alunos, levando-os a perceber todo o desenrolar do enredo. O professor pode fazer isso por meio de inúmeras perguntas, como:
- Onde se passa a história?
- Em que tempo?
- Quem são os personagens apresentados?
- O que aconteceu que fez com que os reis adversários, que antes viviam em paz, quisessem entrar em guerra?
- O que um rei pediu para o outro?
- O outro rei acatou o pedido?
- O que o primeiro rei fez?
- O rei conseguiu avisar o outro da guerra? Por quê?
- O mensageiro cumpriu sua missão? Por quê?
- O que aconteceu com o mensageiro? E com os reis?

Deve-se observar o que Magda Frediane e Rogério Andrade Barbosa comentam acerca do conto:
Por que os cães se cheiram uns aos outros” é um conto curto, o que favorece a sua abordagem no tempo/espaço da sala de aula.
Apesar do tamanho, ele apresenta as características essenciais dos textos narrativos: uma abertura – estado inicial de harmonia ou equilíbrio –, seguida de um fato narrativo propriamente dito – a desarmonia, quando este equilíbrio inicial é rompido –, e encerrada por um fechamento – estado final, que tanto pode ser a volta ao equilíbrio inicial como o aparecimento de uma nova situação de equilíbrio e encerrada por um fechamento – estado final, que tanto pode ser a volta ao equilíbrio inicial como o aparecimento de uma nova situação de equilíbrio.
Entre a abertura e o fechamento, acontecem os conflitos, as ações dos personagens, as transformações...
Na abertura, vemos que o autor mostra-nos um fato distanciado no tempo, numa época em que os cães eram seus próprios governantes.
Já se instaura, nesse início, uma oposição a tudo que conhecemos sobre esses animais, em geral tão dependentes dos seres humanos, seus “donos”, que lhes oferecem comida e moradia, em troca da “amizade”, proteção, etc.
Quem diria que esses bichos poderiam ter sido reis, soldados, mensageiros?
Que se envolveriam em aventuras galantes de amor e sedução?
 Que se deixariam levar pelas paixões, como os seres humanos?
Que saberiam valorizar a aparência física, se enfeitando para cumprir uma missão?
Por meio das histórias, narradas ao redor de uma fogueira, como nas aldeias africanas, ou escritas nos livros, é possível recriar, com muita fantasia, tudo o que existe neste nosso mundo, tornando-o mais suportável, mais belo.
Ao final da atividade, pode-se pedir aos alunos que façam um registro sobre o conto, que pode ser em forma de ilustração ou de um pequeno texto, dependendo das possibilidades de cada turma.
ATIVIDADE 4:
Pedir que os alunos realizem uma pesquisa na biblioteca ou na internet de livros que tragam contos africanos.
 Em outra aula, solicitar que se reúnam em grupos e apresentem os contos que encontraram.
 Em seguida, pedir que se forme uma grande roda e que cada grupo escolha um conto e o apresente para os demais grupos, comentando os aspectos principais da narrativa e os elementos da cultura e da paisagem africana que conseguem perceber, como: fauna, flora, rios, músicas, religiões...
Ao se optar por esse tipo de atividade, o professor estará enfatizando uma característica própria da cultura africana/afro-brasileira, que é a força da oralidade.
Entretanto, se o professor quiser ter um registro mais concreto das atividades desenvolvidas a partir dos contos africanos, pode, por exemplo, propor que os alunos ilustrem os aspectos principais da narrativa e os elementos da cultura e da paisagem africana que conseguem perceber por meio dos contos e os organize em um mural da escola.
Recursos Complementares
O professor que quiser se aprofundar na discussão sobre o assunto, pode acessar os seguintes endereços eletrônicos:
Avaliação
Durante todo o desenvolvimento das atividades, o professor deve avaliar se os alunos conseguiram compreender os contos africanos e sua importância para a cultura brasileira.
 Para isso, deve observar e analisar as respostas dos alunos para as questões propostas, assim como as colocações e os comentários que fizeram acerca dos contos africanos trabalhados em sala de aula.
Para uma avaliação mais efetiva, o professor pode formar uma roda com seus alunos e avaliar coletivamente todo o processo por meio de perguntas como: Vocês conheciam os contos africanos? O que podemos aprender com eles?
O que vocês conseguiram aprender com as atividades?
Tal procedimento permite que o professor reflita sobre sua prática e que os alunos se autoavaliem, refletindo sobre o próprio desempenho e aprendam a identificar o que aprenderam e a corrigir erros e equívocos.
 É interessante que essa atividade avaliativa seja realizada após todas as aulas.




Contos Africanos
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■ Conhecer alguns contos africanos;
■ Ler e interpretar textos e imagens;
■ Elaborar desenhos.
Duração das atividades
Duas aulas
Estratégias e recursos da aula
1º MOMENTO:
O professor dará início a aula conversando com as crianças sobre a África questionando: quem já ouviu falar da África?
Aonde ouviu falar?
Onde fica?
Após o questionamento, o professor poderá mostrar o globo terrestre ou o mapa Mundi para localizar a África.
É importante apresentar para as crianças um texto contendo informações sobre a cultura e costumes desse povo.
Depois desse diálogo, o professor registra coletivamente os conhecimentos da turma e expõe na sala de aula.
2º MOMENTO









O professor continuará a aula iniciando um diálogo com as crianças sobre o conto africano
O Bicho Folharal, lendo e mostrando a obra para as crianças.
O conto fala da onça que estava cansada de ser enganada pela raposa por não conseguir pegá-la para fazer um bom guisado, resolve um dia ter uma ideia...
Depois,o professor poderá solicitar que as crianças registrem com escrita/desenho o conto apresentado.
A onça estava cansada de ser enganada pela raposa, e mais irritada ainda por não conseguir pegá-la para poder fazer um bom guisado.
Um dia teve uma idéia: deitou-se na sua toca e fingiu-se de morta.
Quando os bichos da floresta souberam da novidade, ficaram tão felizes, mas tão felizes que correram na toca da onça para ver se a sua morte era mesmo verdade.
Afinal de contas, a onça era uma bicho danado!
Vivia dado sustos nos outros animais!
Por isso estavam todos muitos felizes com a noticia de sua morte.
A raposa porém, ficou desconfiada e como não é boba nem nada,ficou de longe, apreciando a cena.
Atrás de todos os animais, ela gritou:
_ Minha avó quando morreu, espirrou três vezes. Quem tá morto de verdade, tem que espirrar.
A onça ouviu aquilo e para demonstrar para todos que estava mesmo mortinha da silva, espirrou três vezes.
- É mentira gente! Ela tá viva!- Gritou a raposa
Os bichos correram assustados, enquanto a onça levantava furiosa.
A raposa fugiu rindo á beça da cara da sua adversária.
Mas a onça não desistiu de apanhar a raposa e pensou num plano.
Havia uma grande seca na floresta, e os bichos para beber água tinham que ir num lago perto da sua toca.
Então ela resolveu ficar ali.
Deitada.
Quieta.
Esperando...
Espreitando a raposa dia e noite, sem parar.
Um dia, irritada e com muita sede, a raposa resolveu dar basta naquela situação.
E também elaborou um plano.
Lambuzou-se de mel e espalhou um monte de folha seca por seu corpo cobrindo-o todo.
Chegando ao lago encontrou a onça.
Sua adversária, olhou-a bem e perguntou:
_ Que bicho é você que eu não conheço?
Cheia de astúcia, a raposa respondeu:
_ Sou o bicho folharal-
_ Então, pode beber água.
Vendo que a raposa bebia água como se tivesse muita sede, a onça perguntou desconfiada;
_ Está com muita sede hein!
Nisso, a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo do corpo da raposa.
Quando a última folha caiu, a onça descobrindo que foi enganada,pulou sobre ela.
Mas nisso, a esperta raposa já tinha fugido rindo às gargalhadas.
Nota: Este conto faz parte do folclore africano, tem versões na Europa e América Latina. Foi Compilado por Couto Magalhães em 1876, essa versão é de minha autoria.
 3º MOMENTO:
Professor, leia a sinopse do filme Kiricu para os alunos.
Depois, proponha a eles que assistam ao vídeo.
Como releitura do filme, o professor irá propor uma pintura coletiva sintetizando a história do vídeo.
Cada grupo irá registrar uma parte do filme usando tinta guache para pintar o cenário na cartolina branca ou papel peso 40.
 Depois, as crianças desenham os personagens com hitdrocor e giz de cera.
Em outro papel, recorta os desenhos e colam na pintura criando a cena que irão representar.
O vídeo está disponível no youtube.
4º MOMENTO
Como atividade de casa, o professor solicita que as crianças pesquisem com ajuda de um adulto, outros contos africanos em revistas, internet, jornais, etc.
Na sala de aula, as crianças num grande círculo, apresentam o conto que pesquisou.
 Em seguida, o professor sugere que os alunos escolham um dos contos e representem com desenhos utilizando papel peso 40, cartolina, papel madeira, hidrocor, lápis grafite, lápis cera, etc.
Após a realização das produções, expor no mural da sala ou outro local da escola para outras turmas apreciarem.
Sugestão de Livros
Meus Contos Africanos. Nelson Mandela. Martins Fontes
Mãe África - mitos, lendas, fábulas e contos.Celso Sisto PAULUS
Recursos Complementares
Avaliação
O professor deverá realizar avaliação contínua por meio de observações, intervenções e orientações individuais e coletivas, a fim de acompanhar o aprendizado das crianças em relação aos objetivos propostos para o estudo.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23308


Nas sociedades africanas que ainda não tem escrita, a tradição e a historia desses povos são transmitidas em belas narrativas por velhos sábios, chamados griots.

Debaixo de uma árvore ou em volta de uma fogueira, homens, mulheres e crianças se reúnem para ouvir essas narrativas, que buscam divertir, transmitir costumes e valores morais.
Rogério Andrade Barbosa conviveu com esse mundo e coletou fábulas de alguns animais desses povos, as quais podem trazer maior conhecimento da cultura africana para o nosso leitor.

Bichos da ÁfricaLivro
https://picasaweb.google.com/profsaiore/BichosDaAfrica#

Dicas pedagógicas
São quatro volumes compostos por lendas e fábulas da tradição oral africana.
Em todos os volumes um avô conta as diversas histórias ao seu neto
Os dois primeiros volumes foram escolhidos por reunirem todas as justificativas contidas abaixo.
O primeiro volume contém duas fábulas.
A primeira história gira em torno de uma sucessão de eventos que foi iniciada por uma mosca (a mosca trapalhona), que acaba tumultuando toda a aldeia.
A segunda história envolve a esperteza da tartaruga presa em uma armadilha com o leopardo.
O segundo livro reúne três histórias.
A primeira narra o casamento de uma moça com uma cobra, a segunda envolve a disputa entre dois deuses e finalmente a terceira conta a história de um pássaro que ajuda uma abelha, mas quando ele precisa de ajuda ela não retribui.
Observações gerais
Os contos retratados no texto são elaborados a partir de narrativa que explora a tradição oral africana.
O passado não é visto como algo que passou, mas como um contínuo do presente.
Essa continuidade pode ser vista na relação do contador com o neto e dos fatos cotidianos que geraram as histórias.
Outras lógicas culturais, que não a européia, se interpõem nas histórias, transformando o conteúdo em valores e filosofias representativos de uma cultura.
A coleção insere-se na vertente literária que privilegia a mitologia africana.
Justificativa da escolha dos dois livros para um programa
- Os livros narram histórias da mitologia africana e a ilustração remete à arte ioruba.
- Por meio dos livros é possível conhecer o dia-a-dia, o modo de vida, os costumes de uma aldeia africana no preâmbulo que antecede cada conto.
- Parte da mitologia africana é explicitada por meio dos contos tradicionais.
- A função da tradição oral é desvelada no aprendizado do neto. A força da relação familiar no processo de conhecimento de uma cultura e de identidade cultural.
- O tempo (o conceito de circularidade temporal africana) é trabalhado nos contos. Na imbricação do evento cotidiano que gera a história contada pelo avô, do próprio tempo da história (tempos imemoriais) e a função pedagógica do conto que aposta em um “futuro” com assimilação do neto, são construídas as temporalidades africanas.
Especificamente pode–se trabalhar os seguintes aspectos com cada livro
- Em todos os volumes a relação neto e avô é entremeada pela necessidade de transmitir o conhecimento acumulado pela comunidade. Assim, um fato cotidiano é o mote para uma história e um determinado aprendizado. A lembrança do estouro da manada na página 3, no volume 1, por exemplo, cumpre esse papel.
- Em “a mosca trapalhona”, uma ação da pequenina mosca desencadeou uma sucessão de eventos que chegou até a aldeia. A história ressalta que nenhum dos envolvidos tinha a noção do conjunto e que só o chefe da aldeia, ao procurar entender toda a situação, desenrolou toda a trama. O chefe percebeu que uma pequenina ação pode ser importante, mesmo que o protagonista da ação não tenha esse conhecimento. Na página 10 o chefe, ao reunir o conselho, explicita essa preocupação.
- Em a “tartaruga e o leopardo”, a mensagem envolve o uso da astúcia e do conhecimento.
A história começa com o avô ressaltando a necessidade do caçador conhecer os hábitos dos animais, tal qual a tartaruga conhecia o leopardo.
A esperteza da tartaruga estava em utilizar esse conhecimento em benefício próprio, tal como o que ocorreu na página 14.
- Em “a moça e a serpente”, o que está em discussão é a desobediência.
O erro da moça foi desobedecer às tradições que impunham ao pai a escolha de um noivo para a moça (páginas 3 e 4). O fato de ela ter sido induzida ao erro não impediu que os familiares fossem socorrê-la. O carinho e o afeto existentes na família, tal como mostra o texto na página 6, e a ajuda mútua permitiu a vitória da família contra a grande serpente, como conta a historia nas páginas 7 e 8. Cada irmão da moça tinha uma habilidade, mas foi a união coordenada de cada habilidade que possibilitou a grande vitória contra a serpente (página 9).
- Em “a vingança da Eraga” (deus da chuva), a captura de hipopótamo na aldeia foi o mote para trabalhar a questão do orgulho. A forma pomposa como o deus da terra e do fogo foi se queixar ao deus da chuva, fez com que seus campos secassem, tal como explicita o texto na página 10.
O reconhecimento por parte de Ugubane (deus da terra e do fogo) da forma inadvertida como tratou Eraga resolveu o problema da seca (página 12).
- No último conto o que está colocado como aprendizagem para as crianças é a questão da amizade e da ajuda mútua. Quando a abelha precisou do passarinho, ele se mostrou pronto a ajudá-la (página 14); quando o inverso aconteceu, a abelha revelou-se ingrata.
Desde então o passarinho ajuda aos homens a encontrar as colméias cheias de mel (página 15).
Sugestão de trabalhos para o programa
A função da fala como elemento de transmissão de conhecimento é muito importante para a cultura africana, assim qualquer brincadeira que ressalte a fala e/ou a sua transmissão seria interessante. “Telefone sem fio” é um exemplo deste tipo de brincadeira.
Outro elemento que deveria ser trabalhado é o da relação das crianças com os animais.
Todas as histórias utilizam-se dos animais como passaporte para uma discussão.
Seria interessante usar jogos que contivessem animais ou que fossem referência, tal como o jogo da memória com mímica.
Outro eixo que pode ser aproveitado no programa é o que envolve a questão da ajuda. Brincadeiras ou pequenos desafios que necessitem dos esforços de todos são os mais apropriados.
http://www.acordacultura.org.br/livros/content/bichos-da-%C3%A1frica-0


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.