Fernanda Lopes de Almeida
Clara Luz é uma fada que quer fazer o mundo andar por suas próprias ideias.
Para ela, quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado.
Incluído na Bibliografia Seletiva de Literatura Infantil, da Unesco, no Ano Internacional do Livro (1972).
Indicado como uma das cinco melhores obras infantis brasileiras de 1967 a 1971.
O livro narra a história de Clara Luz, uma fadinha que vive na Via Láctea, e como o próprio título do livro já diz, é cheia das idéias, e das mais “subversivas”, para o horror de sua mãe, sua professora, e principalmente da Rainha das Fadas.
A história é de uma delicadeza e sensibilidade marcantes, ao mesmo tempo que oferece um humor leve e inocente, como é típico nos livros infantis. Outro ponto forte desse belo livro, são as lindas aquarelas que ilustram a história.
Clara Luz era uma fadinha, de seus dez anos de idade, que morava no céu com a Fada-Mãe. Vermelhinha, a estrela, e Amarelinha, a gota de chuva eram suas melhores amigas.
Clara Luz parecia uma fada comum, exceto pelo fato de ter muitas ideias e opiniões.
A fadinha não gostava de seguir as emboloradas lições do Livro de Fadas e criava suas próprias mágicas.
A Fada-Mãe ficava muito triste e preocupada com a desobediência da filha e não conseguia fazer com que a menina passasse da primeira lição do livro.
A zelosa mãe temia a punição da Rainha das Fadas.
Por diversas vezes, teve que reverter ou anular as mágicas da travessa menina.
Como exemplos, a vez em que a fadinha inventou um passarinho com três asas, o dia em que Clara Luz não seguiu corretamente a receita de bolinhos de luz e a massa cresceu tanto que escorreu até a Terra…
A jovem fada justificava-se afirmando que “quando alguém inventa alguma coisa, o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado”.
Durante uma de suas invenções, a menina convence sua mãe de que seguir as mágicas do livro era muito monótono e que isso todas as fadas poderiam fazer.
O interessante era inovar, ou seja, realizar mágicas novas.
Entretanto, ao nascer do novo dia, a Fada-Mãe voltou atrás em sua decisão por imaginar que poderia estar sendo um mau-exemplo para a filha.
Após inúmeras peripécias, Clara Luz e todas as fadas do céu foram convocadas a comparecer ao palácio da Rainha das Fadas para justificar, entre outras coisas, a invasão dos animais à sua nobre residência e o conteúdo do bilhete enviado pela Bruxa Feiosa, que reclamava sobre o colorido da chuva que caíra na Terra.
As fadas tinham verdadeiro horror ao que a Rainha poderia fazer ao descobrir a verdade e acabaram, quase que em sua totalidade, desmaiando. Clara Luz, muito corajosa, explicou a causa de todos os “fenômenos” (suas próprias travessuras!) à majestade, que sentiu-se muito orgulhosa pela inteligência da garotinha e acabou nomeando-a Conselheira-Chefe do palácio das fadas.
Não é exagero afirmar que se trata de um livro maravilhoso.
Destinado às crianças, causa alegria e prazer aos leitores de todas as idades.
No enredo, uma fadinha, Clara Luz, não se cansa de exercer as habilidades de um ser de muita curiosidade benigna e criatividade incessante.
Ela torna alegre e surpreendente a sua e a vida de todos que a rodeiam.
Clara Luz é aliada da verdade, da insubmissão – com causa – e da inspiração que resulta em beleza, a cada toque de sua varinha de condão.
A fada inovadora faz chover colorido; prepara iguarias, como os bolinhos de luz; convence sua professora de Horizontologia a conhecer de perto os horizontes novos que anseia revelar. Mas Clara Luz faz mais, muito mais.
A protagonista de A fada que tinha idéias é também, simbolicamente, porta-voz do antiautoritarismo: seja por não se ater às obrigatórias receitas de mágica do Livro das Fadas, seja por nunca temer a rabugenta Rainha das Fadas, que tratava suas súditas com rédea curta.
A própria autora escreveu o livro originalmente num período em que o manto da ditadura militar encobria a realidade brasileira.
Naquela época, uma delicada fadinha como Clara Luz podia ser acusada de subversiva e até mesmo encarcerada.
A fada que tinha idéias foi publicada em 1971. Agora, em sua 27ª edição, ficou, nas palavras da autora, “muito bonita, mais colorida ainda, portanto mais parecida com o mundo de Clara Luz, que é um mundo de alegria”.
A fadinha não faz por menos: transforma positivamente o reinado que habita e inunda de felicidade o coração de seus admiradores.
Vejam entrevista com a autora AQUI
Os aspectos didáticos da obra
A culinária na obra
Caracterização de Clara Luz
Ensinamentos de aluno para professor
Ensinamentos de filha para mãe
Ensinamentos que a Gota traz da Terra
Horizonte e horizontes
O ambiente da obra: elementos e fenômenos da natureza
O teatro de Clara Luz
Os feitos de Clara Luz
Os personagens
Pesquisa - diferenças entre adultos e crianças
Transformações dos personagens
Aula instrucional
Receita
Bolinho de luz
Aqui a história do bule de asas...
Clara Luz era uma fada, de seus dez anos de idade, mais ou menos, que morava lá no céu, com a senhora fada sua mãe. Viveriam muito bem se não fosse uma coisa: Clara luz não queria aprender a fazer mágicas pelo livro das fadas.
Clara Luz queria inventar as suas próprias mágicas.
− Mas minha filha, todas as fadas sempre aprenderam por esse livro− dizia a Fada Mãe. Por que só você não quer aprender?
− Não é preguiça, não, mamãe. É que não gosto de mundo parado.
− Mundo parado?
− É que quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado. Nunca reparou?
− Não...
− Pois repare só.
A Fada Mão ia cuidar do serviço, muito preocupada. Ela morria de medo do dia em que a Rainha das Fadas descobrisse que Clara Luz nunca saíra da Lição Um do Livro.
A rainha era uma velha fada muito rabugenta. Felizmente vivia num palácio do outro lado do céu. Clara Luz e sua mãe moravam numa rua toda feita de estrelas, chamada Via Láctea. A casinha delas era de prata e tinha um jardim todo de flores prateadas.
Minha filha faça uma forcinha, passe ao menos para a Lição Dois! − pedia a Fada Mãe, aflita.
− Não vale a pena, mamãe. A Lição Um é tão enjoada, que a dois tem que ser duas vezes pior...
− Mas enjoada por que se ensina a fabricar tapete mágico...
− Já pensou que maravilha saber fazer um tapete mágico?
− Não acho não. Tudo quanto é fada só pensa em tapete mágico. Ninguém tem uma ideia nova!
Clara Luz estava sempre fazendo experiências com sua varinha mágica. Já de manhã cedo, reparava no bule de prata, olhava para ele e tinha uma ideia:
− Tem bico. Dá um bom passarinho.
E transformava o bule em passarinho, mas, o passarinho saía com três asas, duas novas e a do bule que tinha sobrado.
A Fada Mãe entrava na sala e levava um susto danado
− Que bicho esquisito é esse?
− É o bule, mamãe, que eu transformei em passarinho.
− Clara Luz! E agora? Onde vou coar o pó da meia noite para fazer o nosso café? E que ideia é essa de fazer passarinhocom três asas? Ao menos ponha só duas asas nele!
− Mas mamãe, ele gosta de ter três asas!
O passarinho furioso entrava na conversa:
− Não gosto não senhora! Faça o favor de me consertar já!
Clara Luz não acertava e quem acabava consertando era a Fada Mãe e o passarinho agradecia muito:
− Se não fosse a senhora eu não sei como seria! Essa sua filha é muito intrometida. E saía pela janela resmungando ainda.
− Veja só inventar que eu gosto de ter três asas!
Mas essas eram as ideias menores de Clara Luz. Havia outras bem maiores.
A maior amiga de Clara Luz era Vermelhinha, uma estrela cadente e por ser cadente Vermelhinha podia ir onde queria no céu. Ela e Clara Luz corriam sem parar brincando de esconder atrás das nuvens.
− Minha filha, porque você não arranja uma amiga mais calma, heim? − perguntava a Fada Mãe, às vezes muito tonta com as travessuras de Clara Luz e Vermelhinha.
Mas perguntava por perguntar, pois gostava muito de vermelhinha. Tanto que, no aniversário da estrela resolveu dar uma festa.
Vermelhinha ia fazer nove milhões de anos, o que para uma estrela é bem pouco.
Clara Luz, que adorava festas, estava felicíssima, ajudando a mãe muito direitinho que justamente na véspera da festa teve que sair para desencantar uma princesa.
− Não faz mal − disse a Fada Mãe − Está tudo quase pronto. Você pode ir fazendo a massa dos bolinhos de luz, enquanto eu vou ver a tal princesa. Acho que já sabe fazê-los sozinha.
− Sei fazer muito bem.
− Ótimo! Amanhã cedo faço o bolo de aniversário. É só o que está faltando.
E a Fada Mãe abrindo suas asas cor de prata saiu voando pela janela, então Clara Luz correu para a cozinha e abriu o livro de receitas na página dos bolinhos:
Bolinhos de Luz
250 g de raio de sol
250 g de raios de luar
1 c de chá de fermento de relâmpago
Maneira de fazer:
Misturam-se bem os raios de sol e de luar, até saírem faíscas.
Junta-se então o fermento de relâmpago.
− Que fácil! − pensou Clara Luz. − Não sei como certas pessoas podem achar difícil fazer bolo!
E foi tirando os raios de sol e de luar dos potes onde estavam guardados, nas prateleiras. Despejou tudo num tacho e mexeu, como a receita mandava. A cozinha inteira começou a brilhar, faiscar e fazer barulho.
Quando chegou a hora do fermento, Clara Luz teve uma ideia:
− Fermento é que faz o bolo crescer. Se em vez de uma colher de chá, eu puser um relâmpago inteiro, vai sair um bolão enorme. Mamãe amanhã nem vai precisar fazer o bolo das velas.
É claro que não havia relâmpago inteiro em casa. Clara Luz não se atrapalhou:
− O jeito é eu ir para a janela e pescar o primeiro que passar.
Mas não foi fácil. Nenhum relâmpago concordava em entrar no bolo:
− Eu não, ora essa! Tenho mais o que fazer!
Afinal passou uma família inteira de relâmpagos: pai, mãe e cinco filhos. Ninguém deu confiança à Clara Luz mas, o menor de todos, um relampagozinho muito esperto ia ao fim da fila.
− Pssiu! − chamou Clara Luz. − Você quer entrar no meu bolo?
− Eu não, que não sou bobo. Pensa que quero ser comido em festa de aniversário?
− Clara Luz pensou um pouco:
− Você entra e depois sai. É só para fazer o bolo crescer.
O relampagozinho começou a gostar da ideia:
− Puxa! Deve ser divertido mesmo...
E aí a confusão ficou do tamanho certo!
E aí a confusão ficou do tamanho certo!
Respondendo:
Que problema preocupava a Fada Mãe?
O que acontece quando ninguém inventa nada no mundo?
O que Clara Luz respondeu à mãe, quando esta lhe perguntou por que não queria aprender no Livro das Fadas?
Como Clara Luz considerava a Lição I? Por quê?
Descreva como era a casa onde morava a fada mãe e usa filha?
Copie o parágrafo que indica o pedido que a Fada Mãe fez à Clara Luz.
Escreva a parte que você mais gostou e ilustre.
http://sugestoescolaresdiversas.blogspot.com.br/2011/11/fada-que-tinha-ideias.html
Aqui a história das gotas de chuva coloridas
Atividade teatral
A fada que tinha idéias - peça teatral
Para Pensar
• as regras: por que elas existem na escola, na família e na sociedade?
• a transgressão de regras: como ela é encarada na escola, no mundo e na família de cada um?
• situações em que não concordaram com o adulto e o que isso ocasionou.
Para Fazer
• ler o texto oralmente, cada um lendo a fala de um personagem, durante alguns dias;
• ensaiar a peça e executar a sua dramatização para outras turmas, adaptando o número de alunos aos personagens do livro, se for o caso;
• realizar brincadeiras corporais que exploram a linguagem teatral:
1) gota de chuva na Terra: individualmente ou em trios, os participantes imaginam o que pode ter encontrado na Terra a gotinha de chuva amiga de Clara Luz. Pode ser feito através da mão como pincel ou de mímica;
2) modelagem de nuvens – jogo em que uma criança cria uma escultura tendo o corpo do colega como “matéria prima”;
3) uma casa muito engraçada – em grupos, criação de uma cena em que um participante do grupo é a mãe de Clara Luz que chega em casa e vai descobrindo, pouco a pouco, que alguns móveis e utensílios foram transformados pelas mágicas atrapalhadas da filha. Essa situação gera uma tremenda confusão, que deve ser imaginada e representada pelo grupo, o qual deverá também pensar na solução do problema (resolução da cena).
Para Descobrir
• pesquisar sobre invenções interessantes que mudaram o mundo
Painel de sinopses de livros no
trabalho com textos expositivos
(Resenha ou sinopses)
Escrever textos de sinopses de livros;
■ Compreender e transmitir informações recém elaboradas;
■ Planejar a fala em situações formais;
Duração das atividades
Seis aulas de aproximadamente 40 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Crianças que, de preferência, já tenham consolidada a compreensão do funcionamento do sistema de escrita alfabético.
Estratégias e recursos da aula
Resumo (ou Resenha expositiva, ou sinopse)
É a apresentação concisa dos pontos mais importantes de outro texto.
As etapas de um resumo são:
-a leitura atenta do original para identificar o tema e a finalidade;
- a seleção de fatos ou informações mais importantes para a compreensão do original;
-a redação do resumo, com expressões menores e simplificadas que remetem ao original;
-a revisão do trabalho.
O texto resumido deve ser escrito na 3ª pessoa do singular.
Atenção: evite o uso abusivo de adjetivos.
*Texto para a formação do professor: “Os gêneros textuais e a língua materna: a sinopse no ensino da leitura e da produção textual”.
ATIVIDADE 1 – COMPARANDO A SINOPSE AO LIVRO
■ Comece pela a leitura do livro: A Fada que Tinha Ideias: Fernanda Lopes de Almeida. Coleção: Clara Luz Editora: Ática.
■ Peça às crianças que comentem a história oralmente.
■ Depois, apresente às crianças o texto abaixo retirado do site:
Sinopse do Livro Infantil - A Fada que Tinha Ideias:
No livro infantil A Fada que Tinha Ideias, conta que as fadinhas aprendem que não se deve sair por aí inventando mágicas que não estejam no Livro das Fadas.
Mas vai dizer isso a Clara Luz!
Questionadora e criativa, ela quer ter ideias próprias, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva.
"Quando alguém inventa alguma coisa, o mundo anda", é o que ela diz.
Mas nem todos aprovam um comportamento tão original e inovador.
Principalmente a rabugenta Rainha... E agora?
O que Clara Luz irá fazer?
O livro A Fada que Tinha Ideias é diversão garantida para toda a criançada.
Dados técnicos do livro:
Autora: Fernanda Lopes de Almeida
Coleção: Clara Luz Editora: Ática
Ano: 2004
Sobre o Autor: Fernanda Lopes de Almeida é um dos nomes mais expressivos na área da literatura infantil brasileira a partir da década de 70.
A Fada que Tinha Ideias teve sua primeira edição em 1971 e seu sucesso foi confirmado pela crítica especializada que concedeu ao livro vários prêmios.
■As crianças deverão responder por escrito as questões abaixo:
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS
1) DEPOIS DE OUVIR A LEITURA DO LIVRO A FADA QUE TINHA IDEIAS E LER A SINOPSE DO LIVRO, RESPONDA:
a. O QUE OS DOIS TEXTOS TÊM EM COMUM?
b. NA SINOPSE ESTÁ ESCRITO O FINAL DA HISTÓRIA?
c. EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO NA SINOPSE QUE É DIFERENTE DO LIVRO?
d. SE VOCÊ LESSE SOMENTE A SINOPSE, SABERIA TUDO O QUE ACONTECE NO LIVRO? Se pertinente, repita a mesma atividade com o livro abaixo:
b. NA SINOPSE ESTÁ ESCRITO O FINAL DA HISTÓRIA?
c. EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO NA SINOPSE QUE É DIFERENTE DO LIVRO?
d. SE VOCÊ LESSE SOMENTE A SINOPSE, SABERIA TUDO O QUE ACONTECE NO LIVRO? Se pertinente, repita a mesma atividade com o livro abaixo:
Sinopse do Livro Infantil - Almanaque Ruth Rocha:
Já pensou ter muitos livros em um só?
Um livro ao mesmo tempo criativo, útil, engraçado, cheio de ideias, curiosidades...
Ah, e ilustrado pelos melhores artistas brasileiros!
Assim é este livro-almanaque.
Dividido em 12 meses, aqui você encontra brinquedos e brincadeiras, charadas, canções, datas comemorativas, estações do ano, experiências científicas, fases da lua, fatos históricos, folclore, personalidades, piadas, provérbios e muito mais.
Um livro para todos os anos e o ano inteiro.
No momento em que completa 35 anos de carreira, Ruth Rocha lança um livro-almanaque recheado de histórias, charadas e curiosidades que divertem e ensinam.
O livro traz em suas páginas diversos trabalhos de 15 diferentes ilustradores.
Dados Técnicos do Livro:
Editora: Ática
Ano: 2004
Sobre o Autor: Ruth Rocha nasceu em 1931, na cidade de São Paulo. É graduada em Sociologia e Política pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Publicou seu primeiro livro, Palavras Muitas Palavras?, em 1976 e, desde então, já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas. Atualmente, é membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.
ATIVIDADE 2 – SELECIONANDO LIVROS A PARTIR DE SINOPSES.
A função de uma sinopse é auxiliar a escolha do leitor: Ajudá-lo, a partir da percepção inicial, a ler e ou saber mais sobre um livro, filme etc.
■ Oriente as crianças a buscarem na Internet sinopses de livros.
■ Cada criança deverá escolher uma sinopse de um livro disponível na biblioteca da escola. Depois de ler a sinopse, ela deve fazer a leitura do livro. Sites onde as sinopses de livros infantis podem ser encontradas:
■Após ler a sinopse e o livro, a criança deverá responder às questões abaixo:
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS
DEPOIS DE LER A SINOPSE E O LIVRO, RESPONDA POR ESCRITO:
a. O QUE OS DOIS TEXTOS TÊM EM COMUM?
b. NA SINOPSE ESTÁ ESCRITO O FINAL DA HISTÓRIA?
c. EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO NA SINOPSE QUE É DIFERENTE DO LIVRO?
d. SE VOCÊ LESSE SOMENTE A SINOPSE, SABERIA TUDO O QUE ACONTECE NO LIVRO?
e. ESCREVA COM SUAS PALAVRAS O QUE É UMA SINOPSE.
b. NA SINOPSE ESTÁ ESCRITO O FINAL DA HISTÓRIA?
c. EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO NA SINOPSE QUE É DIFERENTE DO LIVRO?
d. SE VOCÊ LESSE SOMENTE A SINOPSE, SABERIA TUDO O QUE ACONTECE NO LIVRO?
e. ESCREVA COM SUAS PALAVRAS O QUE É UMA SINOPSE.
ATIVIDADE 3 – PRODUZINDO TEXTOS
Para construir o painel de sinopses serão necessárias algumas etapas:
1 – Escolha dos livros
Na biblioteca da sala ou da escola, as crianças deverão escolher e ler os livros.
2- Produções das sinopses dos livros
Ao invés de fazer uma ficha completa, como apresentado no texto acima, utilize como modelo um texto que tenha somente o título e a sinopse. Abaixo um exemplo:
Minhas Memórias de Lobato: Contadas por Emilia, Marquesa de Rabicó e pelo Visconde de Sabugosa
Autora: Luciana Sandroni
Monteiro Lobato é um fenômeno editorial raras vezes superado no Brasil. Em 1941, por exemplo, as tiragens de suas obras já alcançavam um milhão de exemplares. Era o autor mais vendido na América Latina. Sua literatura para adultos anda esquecida, mas a infantil continua a conquistar leitores de sucessivas gerações. Emília, Pedrinho e Narizinho são tão conhecidos que parecem pertencer ao domínio público. Nesse livro é o próprio Monteiro Lobato quem se transforma em objeto das memórias de Emília e de seu ajudante, o Visconde de Sabugosa.
Editora: Companhia das Letrinhas
■ As crianças, após lerem o livro, deverão fazer o rascunho do texto de sinopse do livro.
A atividade pode ser realizada individualmente ou em duplas, como julgar mais adequado ao nível das crianças.
■ O espaço para produção deverá ser pequeno.
Oriente às crianças sobre a importância de não escrever o final da história, não copiar textos do livro e ter em mente o tema central do livro.
3 – Revisões e reescritas dos textos
■ Oriente as crianças a revisarem e relerem o texto produzido antes de lhe entregar.
■ Corrija o texto e depois entregue à criança e peça que reescreva de acordo com as correções e sugestões.
4 – Organização e montagem do painel
Com os recursos disponíveis, organize um bonito painel a ser fixado na biblioteca da escola para incentivar outras crianças a lerem.
Finalize a aula com a atividade abaixo:
Literatura infantil: parte 3 [Categorias Literárias]
Recursos Educacionais
Nome Tipo
Literatura infantil: parte 3 [Categorias Literárias] Áudio
Recursos Complementares
Para formação do professor: LITERATURA INFANTIL: INSTRUMENTO EDUCACIONAL. http://www.unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/artigos/pedagogia/LITERATURA%20INFANTIL.pdf .
Avaliação
Durante a realização das atividades, observe se a criança:
■ Demonstra oralmente e/ou por escrito a compreensão do conceito de sinopse.
■ Produz textos coerentes com a proposta e de acordo com o texto lido.
■ Lê e compreende o texto lido apresentando opiniões pertinentes.
■ Revisa e reescreve o próprio texto com (ou sem) auxílio.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23838
Sugestão de atividade
As fadinhas aprendem que não se deve sair por aí inventando mágicas que não estejam no Livro das Fadas. Mas vai dizer isso a Clara Luz!
Questionadora e criativa, ela quer ter idéias próprias, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva. "Quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda", é o que ela diz. Mas nem todos aprovam comportamento tão original e inovador.
Principalmente a rabugenta Rainha...
E agora? O que Clara Luz irá fazer?
1. Possibilidades Pedagógicas
- Estimular ações, atitudes e procedimentos relacionados à criação: imaginar, acreditar que é possível mudar, relacionar, pesquisar para encontrar soluções diferentes, etc. "Clara Luz estava sempre fazendo experiências com sua vara de condão". (p. 8)
- Reconhecer e valorizar o exercício da capacidade de estruturar argumentação consistente como ferramenta para defender suas próprias idéias: "[...] Desde os três anos de idade, eu comecei a ter opiniões. Agora estou com dez, de modo que tenho sete anos de prática" (p. 30).
- Refletir sobre as posturas e as estratégias que facilitam a aprendizagem:
- a ludicidade: "Ter um brinquedo tinha feito um enorme bem a ela." (p. 25); "- Que professora, essa! Onde já se viu dar lição assim? Brincando no meio da aula!" (p. 26);
- a interatividade entre quem ensina e quem aprende: "- Não vou cobrar nada por essa aula. Eu é que aprendi muito com a sua filha." (p. 26)
2. Abordagens Interdisciplinares
Língua Portuguesa
- Tipologia textual diferenciada: receita culinária (p. 10), bilhete (p. 47), poema (p. 41 a 43).
- Intertextualidade com o conto maravilhoso Cinderela: "... a página vinte e três ensinava a transformar abóbora em carruagem." (p. 12).
- Processo de formação de palavras - sufixação - e flexão do substantivo: relampagozinho e relampinho (p. 17), varadinha = vara + fadinha (p. 19).
Geografia
- Conceitos que permeiam a construção do conhecimento sobre o espaço sideral: relâmpago (p. 10), cometa .(p. 12), horizonte (p. 26).
Ciências
- O conceito de evaporação (p. 27).
3. Temas Transversais
Ética
- A heroína da história tem atitudes de responsabilidade social e de cidadania: "- Sabe mamãe, na minha opinião, tudo é da conta de todos. Justamente isto é que dá um trabalhão." (p. 30); "- Ajudando o mundo, não é? Quem inventa uma mágica nova está melhorando o mundo" (p. 58).
Pluralidade Cultural
- Incentivo à aceitação do diferente: "[...] - Hoje descobri que não se deve ter medo de ninguém só pelo barulho" (p. 39).
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/ficha.aspx?cod=290
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