quarta-feira, julho 17, 2013

D.Carminha > Estímulos afetivos e literários > Avós > 17/07/13


Sonhos perdidos?
D.Carminha ajuda...

O que faz uma consertadora de sonhos? 
Dona Carminha é uma simpática e bondosa velhinha que agrada a todos com suas histórias.Além de uma boa contadora de histórias, tem uma profissão diferente: ajuda meninos tristes a descobrirem ou reencontrarem sonhos perdidos para consertá-los. 
Procurar esquecer a tristeza e aprender a brincar de verdade são os primeiros passos na busca da felicidade.

“D. Carminha Cebolinha – a consertadora de sonhos”

Para provar que ainda vale a pena ter muitos sonhos, autora instiga seus pequenos leitores a descobrirem seu próprio mundo da fantasia.
Um dos lançamentos deste mês da Editora Larousse é o novo título da jornalista e escritora Luciana Savaget, “D. Carminha Cebolinha – a consertadora de sonhos”, ilustrado por Fabiana Salomão. 
A obra narra a parceria entra uma gentil senhora, cuja profissão é ser consertadora de sonhos, com um menino em busca de seu sonho perdido.
D. Carminha era uma simpática e “bisbilhoteira” senhora de olhos azuis, muito bondosa, que procurava ajudar corações apertados de meninos desiludidos que tiveram seus sonhos esquecidos. Contadora de histórias, sempre feliz e risonha, conquistava a todos por onde passava.
Até que surge em sua vida um menino especial com um problema muito grave: perdeu um sonho que nunca teve. Entre lágrimas e muita tristeza, ele relatou a ela seu caso, e D. Carminha disse que havia salvação, já que seus sete anos de idade ainda permitiam que ele encontrasse o mundo da imaginação em si mesmo.
Após milhões de perguntas de D. Cebolinha Roxa, como também era chamada, a fim de conhecê-lo melhor, chega a hora de oferecer seus sábios conselhos. 
Nada de lágrimas e aprender a brincar e se divertir de verdade eram dois deles; o terceiro viria em seguida, assim que ele conseguisse compreender o que os conselhos queriam dizer.
Todo falatório fez com que o menino ficasse confuso e não entendesse mais nada. 
D. Carminha o deixou pensando e foi embora.
Quando já nem se lembrava mais do tristonho menino, ele reapareceu saltitante dizendo que tinha aprendido todas as lições que ela lhe havia passado e agora queria saber a última, ainda não revelada.
Solícita, a senhora de cabelos brancos levou-o para o sofá de sua sala de visitas e o colocou para sonhar. Mostrou para o menino que o desejo e a ilusão são os segredos do sonho. 
Então, algum tempo depois de refletir sobre o que D. Carminha havia dito, seu sorriso brilhou como nunca: ele havia encontrado o sonho que tanto procurava.
Apresentado em linguagem fácil e ilustrações que se mostram complementares ao texto e que dialogam diretamente com as características e falas das personagens, a obra procura enfatizar a importância dos sonhos na vida das crianças, sugerindo inclusive uma maneira de encontrá-los.
Perfil da autora: Luciana Savaget nasceu no Rio de Janeiro. 
É jornalista e trabalha na TV Globo. Nos anos 70, foi responsável pela programação infantil da TV Bandeirantes. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de Personalidade do Ano Internacional da Criança, da União Brasileira de Escritores e o da Academia Paulista dos Críticos de Arte. Escreveu mais de dezoito livros. Alguns deles estão sendo publicados também na Colômbia, na Alemanha e na Palestina.

A ilustradora: Fabiana Salomão nasceu em São Paulo e hoje mora no interior, em Ribeirão Preto. É formada em Belas-Artes pela Escola de Belas-Artes de São Paulo. Ilustra livros infanto-juvenis há mais de 12 anos e possui várias obras publicadas no Brasil e algumas no exterior.




Contos da vovó

Objetivos:
 Incentivar o respeito aos mais velhos
 Resgatar a sabedoria e experiência dos mais velhos
★ Estimular a criatividade das crianças por meio da contação de histórias
★ Desenvolver a destreza manual dos alunos por meio das atividades de arte-educação

Faixa etária: 4 a 6 anos
Quem é que não gosta de ficar no colinho da vovó ouvindo histórias e cantigas até adormecer? 
Nessa relação de amor e carinho há espaço ainda para o aprendizado, afinal, ao ouvir histórias, a criança desenvolve sua imaginação, amplia seu universo cultural e pode até se identificar com os personagens. 
Aproveite o Dia da Vovó, em 26 de julho, para promover esse contato mais próximo entre os alunos e suas avós, ou mesmo com outros idosos.

Colo de avó
Depois de comer até ficar triste de tantas guloseimas, a avó sentava na sua poltrona e Teca ia para seu colo. Depois que a neta se ajeitava, a avó começava a cantar cantigas de um outro tempo quando ela ainda era uma criança e ouvia isso de sua avó também. Teca gostava de todas, mas tinha uma que era a sua preferida:Nada melhor do que colo de vó! Pelo menos era assim que Teca pensava, pois o colo de sua avó era macio como algodão doce e suas mãos, suaves como a brisa, acariciavam seus cabelos enquanto ela desfrutava da maciez daquele colo. Além de tudo isso, a avó de Teca tinha uma voz de veludo e de sua boca saíam as mais lindas histórias e cantigas. Teca sempre visitava a avó nos finais de semana e quando chegava na casa encantada, no castelo daquela fada, guloseimas deliciosas a esperavam. Bolos, doces, sonhos, suco, pastéis e mais tanta coisa que só de falar já enche a boca d´água.
Terezinha de Jesus
de uma queda foi ao chão.
Acudiram três cavaleiros,
todos três de chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai,
o segundo, seu irmão,
o terceiro foi aquele
que a Tereza deu a mão.
Teca, que na verdade chamava Tereza,
se imaginava sendo a Terezinha de Jesus
Quando a avó terminava sua história (que Teca achava que ela inventava), começava a acariciar os cabelos da neta, cantarolando mais das suas cantigas e, pouco a pouco, cafuné daqui e dali, a menina pegava no sono, no colo da avó, embalada pelo carinho daquela fada. Enquanto dormia, Teca sonhava. Via-se num castelo encantado, nas nuvens, voando num tapete mágico com a avó que ria e cantava pelas nuvens do céu dos passarinhos.da cantiga e sonhava com o dia em que daria seu coração a alguém, igual sua avó contou que fez com o seu avô. Depois que as duas cantavam juntas, a avó começava a contar suas histórias. Nas histórias tinha gigante, meninas, flores que abriam buraco no chão, fadas, bruxas, mágicos e tanta coisa divertida que fazia Teca viajar nas palavras da voz de veludo.
Que tal aproveitar a história para convidar as avós para um chá da tarde? Capriche no convite e no jogo americano para que alunos e vovós passem uma tarde maravilhosa juntos
Vejam no link o passo a passo:


Você sabia? 
A escolha da data 26 de julho para comemorar o Dia dos Avós é uma homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no Evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde eles foram enterrados.
 O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos e, muitas vezes, eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso se diz que os vovôs e as vovós são pais duas vezes. Nas estruturas familiares atuais, muitos acabam criando os próprios netos. Assim, celebrar o dia dessas pessoas tão importantes significa comemorar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros e nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.


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