domingo, janeiro 19, 2020

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"O poder lúdico dos livros é enorme!"
Só de brincadeira
Leo Cunha

Um livro de poesia com 25 poemas – cada um versando sobre um brinquedo ou uma brincadeira de infância (antigos e modernos) – que propõem um novo olhar sobre a forma como se brinca nesse universo lúdico. 
Os poemas, escritos em uma linguagem simples e muito aprazível, harmonizam-se com imagens delicadas e suaves, que agregam novas informações ao olhar e ampliam-no, fazendo o leitor ir para além do texto, mergulhando mais profundamente no sentido de cada verso.

Ouvindo: AQUI
Algumas poesias: AQUIAQUI

A obra literária não é um livro didático, ou seja, não é escrita a partir de conteúdos didáticos e não tem o compromisso de ensinar disciplinas como matemática, ciências, geografia. Se assim fosse, deixaria de ser literatura. Porém, muitos livros literários trazem – seja em seu tema, enredo, narrativa ou imagens – rico e vasto manancial que pode ser aproveitado pelo professor em sala de aula para estimular e desenvolver competências que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões. A BNCC aponta dez competências gerais que devem ser desenvolvidas pela educação básica. A leitura de obras literárias pode ser uma ponte valiosa para essas competências. O livro Só de brincadeira possibilita uma relação mais estreita com as competências 3, 4 e 8.
Como trabalhar a poesia?
O primeiro passo, para alunos e professores, é ler, ler, ler. Ler em voz baixa e alta, reparando na sonoridade, nas imagens, se detendo em um verso, uma palavra, tentando criar imagens, percebendo as metáforas e os silêncios. Olhar para um poema como quem olha para um quadro, deixando-se tocar por uma palavra, por uma sensação ou lembrança. A ideia de que precisamos compreender um poema, como algo a ser decifrado, diminui sua carga poética e afasta os leitores.
A poesia na escola pode ser apresentada de diversas formas que, assim como nos outros gêneros literários, são complementares. Se em um primeiro momento vamos ouvir, declamar e degustar poemas para crianças de diversos tipos, autores e temáticas, o segundo passo é uma análise da obra poética em sua forma e conteúdo e, para isso, uma única leitura é insuficiente. A profundidade dos poemas deve variar de acordo com a experiência do leitor já que, muitas vezes, é preciso que ele tenha algumas referências para aproveitar determinados poemas. Contextualizar autor, obra e momento histórico também ajuda a entender o poema de forma global. Fonte
Poemas para crianças: AQUI

Sarau: No blog: AQUI  Ouvindo sobre esta proposta: AQUI


Viva voz! é uma coletânea de poemas lúdicos e divertidos, que exploram o imaginário infantil e que jogam com a sonoridade e o sentido das palavras de forma muito criativa e instigante. Autor de vários livros para crianças e jovens, Leo Cunha oferece aos leitores uma poesia de alta qualidade, simples e melódica, na linhagem de José Paulo Paes, Cecília Meireles e Mário Quintana.
Proposta de trabalho

Cachinhos de prata

Era uma vez uma avó e seus três netos que se amavam muito. Sempre aos domingos os netos iam visitá-la, mas naquele dia tudo estava diferente. A avó dos meninos não mais os reconhecia.

Com um texto poético e repleto de afeto Leo Cunha fala sobre a perda de memória, o envelhecimento, a relação avó e netos e como o amor pode nos ensinar a lidar com os limites impostos pelo esquecimento.

As ilustrações de Rui de Oliveira enriquecem o texto e conferem leveza a um tema denso e difícil.


Fafá conta e Leo
A poesia se faz num piscar de olhos: AQUI

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