segunda-feira, fevereiro 03, 2020

Serafina e Virgulina>A formiga Dulce>Pequenos textos>Interpretação>O patinho que queria falar>Hora da história>03/02/2020



Serafina e Virgulina
As formigas iam velozes, em fila, para o novo formigueiro.
        Serafina, a formiga mais velha, dizia:
        – Não sei por que foi acontecer isso conosco! aquele formigueiro embaixo da figueira era muito bom! mas, infelizmente, ele ficou alagado.
      – Calma, serafina! o novo formigueiro perto da plantação de couve é bem melhor. Ele não tem as paredes mofadas, fica até mais perto do seu trabalho e você não precisa sair afobada – disse Virgulina.
        – Isso é verdade! posso até, de vez em quando, passar na casa da minhoca Filoca e comer um pouco de feijão com farofa.
                                    
                                                Graça Batituci

Apostila 2ºano/Textos curtos com interpretação

A formiga Dulce
AQUI

Formiguinha da roça
AQUI

O patinho que queria falar
Rubem Alves


Era uma vez um lindo patinho amarelo.

Um dia ele saiu de casa bem cedinho e foi passear na estrada.
A manhã estava clara, o céu azul e havia muitos animaizinhos passeando.
Não tinha ainda dado muitos passos e viu um gato engraçadinho.
O gato que era muito bem educado cumprimentou-o assim:
- Miau, miau!
O patinho ficou encantado e disse:
- Oh! Que modo bonito de falar você tem Senhor Gatinho. Quem me dera falar assim!
- É muito fácil, patinho, respondeu o gato. Vamos experimentar?

O patinho experimentou dizer "miau". Não conseguiu. Experimentou de novo, experimentou muitas vezes! Foi impossível! Então falou:
- É muito difícil, Senhor Gatinho! Isso não é conversa para patinhos!
Despediu-se do gato e continuou a passear.
Foi andando, andando e encontrou-se com Dona Galinha Carijó.

- Có, có, có, disse Dona galinha.
O patinho ficou encantado:
- Oh! Que modo bonito de falar a senhora tem, Dona Galinha! Quem me dera falar assim!
- Experimente falar assim, patinho.
O patinho tentou imitar Dona Galinha. Fez tudo que pôde e nada conseguiu. Depois de algum tempo, já bem desanimado, falou:
- Muito obrigado pela ajuda, Dona galinha, mas isto é muito difícil para patinhos.
Despediu-se de Dona Galinha e continuou o seu caminho.
Andou, andou e entrou na mata. De repente, ouviu a voz mais linda do mundo:

- Piu, piu, piu!...
O patinho ficou encantado! Olhou para cima e lá estava, no galho da árvore,
um lindo passarinho de penas coloridas.

- Que modo de falar bonito você tem, passarinho! Quem me dera falar assim!
- Experimente patinho! Experimente falar assim!O patinho abriu o bico. Fez tudo que pôde para dizer "piu, piu, piu!". Foi impossível. Já estava desanimado. Despediu-se e voltou triste para casa.
No meio do caminho encontrou Dona Pata.

- Quá, quá, quá, disse a pata.
-Oh! Mamãe, disse o patinho será que posso falar como a senhora?
- Experimente filhinho, experimente...
O patinho abriu o bico.
-Que vontade de falar como a mamãe!
E se não conseguisse?... Não falou como gato, nem como galinha, nem como passarinho. Será que poderia falar como pato? Fez um esforço, e...
- Quá, quá, quá... - Muito bem, filhinho! Disse-lhe a mamã pata, toda feliz. O Patinho ficou alegre, muito alegre. Depois, juntinho com a mamãe, voltou para casa e a todo instante, abria o bico para dizer mais uma vez:
- Quá, quá, quá...É bom sentir a Alegria de ser como somos...


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