segunda-feira, julho 30, 2012

O sapo com medo d'água>O galo e a raposa: PDF>Meu livro de Folclore>Contos de esperteza>Cordel> 30/07/12

Contos de esperteza

Sapo com medo d'água
Meu livro do folclore
Ricardo Azevedo
Editora Ática

E vovó contava histórias assim/aula

Dois homens, fugidos da prisão, pararam na beira da lagoa para matar a sede e descansar um pouco.
Um sapo dormia debaixo da samambaia.
Os bandidos agarraram o sapo.
- Olha que desengonçado! – disse um deles, apertando o bicho entre os dedos.
- É feio que dói! – completou o outro com cara de nojo.
E os dois resolveram fazer maldade.
- Vamos jogar no formigueiro ?
Ouvindo isso, o sapo estremeceu. Por dentro. Por fora, abriu um sorriso indiferente.
- Que nada – respondeu o outro, percebendo que o sapo não estava nem ligando. – Pega a faca. Vamos picar ele todinho.
O sapo, de olhos fechados, começou a assobiar uma linda melodia.
Os dois bandidos queriam dar um jeito de fazer o sapo sofrer.
- Sobe na árvore e atira ele lá do alto.
- Pega um fósforo e acende uma fogueira. Vamos fazer churrasco de sapo!
O sapo espreguiçava-se tranquilo entre os dedos do homem.
Um dos bandidos teve outra ideia.
- Já sei! Vamos afogar o desgraçado na lagoa!
Foi quando o sapo deu um pulo desesperado e começou a gritar:
- Tudo menos isso!
Os malfeitores, agora sim, tinham chegado onde queriam.
- Vai pra água, sim senhor!
- Não sei nadar! – berrava o sapo.
- Então vai morrer engasgado!
O bicho esperneava:
- Socorro!
- Vai sufocar de tanto engolir água!
- Não!
- Vai virar comida de jacaré!
- Tenho mulher e filhos pra cuidar!
- Joga bem longe!
- Me acudam!
- Lá vai!
O homem atirou o sapo no fundo da lagoa.
O sol estava redondo.
O sapo – ploft – desapareceu no azul bonito das águas.
Depois voltou risonho, mostrou a língua e foi embora nadando e cantando e dançando e requebrando n’água, feliz da vida.
 
Atividades
1- O sapo agiu com: escolha uma e justifique:
a) força e coragem
b) boa vontade e persistência
c) agilidade e esperteza
d) astúcia e convencimento
2- Como você caracteriza a ação dos homens?
3- Qual a moral da história?
4-Para refletir:
Você concorda que, dependendo da situação, ser “poderoso” não significa ser “melhor” do que os outros e que ser “fraco” não significa ser incapaz de ser útil?
Pense numa situação na qual a força não seja o principal atributo na resolução de um problema
5-Avaliação
Pedir aos alunos para produzir uma fábula. Para tanto, eles devem:
1) Escolher dois ou mais animais para serem os personagens da fábula;
2) Escolher uma situação-problema a ser resolvida por esses personagens;
3) Colocar, no final da fábula, uma moral, isto é, um ensinamento que resuma o conteúdo da fábula.
Mais atividades
AQUI
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore.
A raposa, desapontada, murmurou consigo:
“...Deixa estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, - esperteza e meia.
Interpretação
1-Em “Um velho galo matreiro, percebendo...” – a palavra sublinhada significa:
A( ) notando
B( ) adivinhando
C( ) supondo
D( ) prevenindo
2- Em ...”percebendo a aproximação da raposa...” – apalavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) proposta
B( ) intenção
C( ) voz
D( ) chegada
3- E “empoleirou-se numa arvore” – a palavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) escondeu-se
B( ) subiu
C( ) pulouD( ) encolheu-se
4- Em “a raposa, desapontada, murmurou consigo” – a palavra sublinhada significa:
A( ) disse em voz baixa
B( ) falou disfarçadamente
C( ) resmungou
D( ) pensou
5- Em “Muito bem! – exclamou o galo.”- a palavra sublinhada significa:
A( )falar em voz alta e com admiração.
B( ) falar em tom de censura.
C( ) falar demonstrando aprovação.
D( ) falar em tom autoritário.
6- Em “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras” – a expressão sublinhada equivale a:
A( ) entre as
B( ) apesar das
C( ) longe das
D( ) sem as
7- Em “... e tratou de por a fresco”, a expressão sublinhada quer dizer:
A( ) ir para um lugar que não faça tanto calor.
B( ) sair para o ar livre.
C( ) ir saindo.
D( ) colocar-se a salvo.
8- Em “E raspou-se” significa:
A( ) saiu calmamente.
B( ) saiu precipitadamente.
C( ) escondeu-se.
D( ) feriu-se.
9- Quando o galo se empoleirou na arvore, a raposa ficou:
A( ) zangada.
B( ) decepcionada.
C( ) indiferente.
D( ) contente.
10-A respeito da atitude do galo, a raposa pensou consigo mesma – “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!” – Isso significa que ela pensou em:
A( ) aliviar o sofrimento do galo.
B( ) dar uma lição no galo.
C( ) cozinhar o galo..
11- Ao dizer “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições!” – o galo se refere às:
A( ) desavenças ocorridas entre os homens.
B( ) brigas entre ele e a raposa.
C( ) crueldade cometida pela raposa em relação a seus amigos.
D( ) desavenças que houve no reino animal.
12- A raposa é tida como um animal muito assustado, esperto. Nessa fabula, a raposa mostrou-se:
A( ) mais esperta do que o galo.
B( ) menos esperta do que o galo.
C( ) tão esperta quanto o galo.
D( ) muito esperta, alem de corajosa e brincalhona.
13- O nome Co-ri-có-có, usado pela raposa em referencia ao galo, relaciona-se:
A( ) ao canto do galo.
B( ) à raça do galo.
C( ) à cor do galo.
D( ) ao físico do galo.

  Veja neste link sugestões para trabalhar com fábulas

Cordel
O SAPO COM MEDO D'ÁGUA

ROUXINOL DO RINARÉ 
 EDITORA IMEPH

Versão em cordel de uma história da tradição popular.
Mostra a esperteza do sapo para driblar a morte.
Incentiva as crianças a respeitarem o meio ambiente e os animais
O livro é uma adaptação, em sextilhas de cordel, de um conto recolhido por Câmara Cascudo. Além da releitura Rinaré acrescenta algumas lições sobre meio ambiente, as origens do sapo, seus nomes e espécies.
LEIA A INTRODUÇÃO:

                                             

                                                         DIZEM QUE OS BICHOS FALAVAM
E O SAPO ERA ESPERTALHÃO.
DESSAS HISTÓRIAS GUARDADAS
NO BAÚ DA TRADIÇÃO,
DO SAPO COM MEDO D'ÁGUA
APRESENTO UMA VERSÃO!

http://edu-azevedu.blogspot.com.br/2008/07/olha-o-sapo-com-medo-dgua.html

Coleção Nana Nenê Sonia Robatto


O galo e a raposa: Ouvindo: 

Entretenimento aliado ao conhecimento é a forma CASULO de contribuir com a formação de cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade. Por meio de vídeos educativos, contos animados e fábulas, jovens e crianças poderão navegar pelo mundo da leitura de forma leve, descontraída e ainda desenvolver as habilidades cognitivas e não cognitivas. TV CASULO é a diversão que faltava! AQUI, AQUI
Atividades PDF: AQUI


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