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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sábado, julho 28, 2012

Folclore>Vovó contava histórias>Gaspar, eu caio>Ricardo Azevedo> 28/07/12

  E VOVÓ CONTAVA AS HISTORIAS ASSIM.... 1ª parte

  O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Desenvolver a memória através de historias cumulativas.
• Ampliar seu repertório de histórias,
• Expressar e defender seus pontos de vista;
• Ter a oportunidade de comparar linguagem oral da linguagem escrita,
• Valorizar a cultura brasileira,
Duração das atividades
1 aula de 50 minutos.
Estratégias e recursos da aula
Primeiro momento:
A professora inicia sua aula fazendo indagações, tais como:
• O livro sempre existiu?
È importante que todos os alunos tenham oportunidade de expressarem suas opiniões e um momento para refletirem, até concluírem que a existência do homem é anterior a criação do livro, visto que o livro foi inventado por este.
• Se o Homem existiu antes do livro, como se contava histórias antigamente?
È mais um momento onde a professora deverá incentivar a oralidade dos alunos, estimulando assim um posicionamento reflexivo.

Segundo momento:
A professora diz a classe que vai contar uma história, que quem contava para ela era a sua avó.
A história era assim.....
Em uma casa bem grande, mas bem grande mesmo, e que também era muito assombrada.
Assombrada porque ninguém conseguia morar nela, pois à noite, exatamente às 22:00, hora em que todas as crianças já tinham ido dormir, ouvia-se uma voz que perguntava assim?
- Posso cair? Posso cair?
Então, após ouvir esta pergunta, o morador fugia apavorado e com muito medo.
Este fato ocorria com todos os moradores da “casa mal assombrada”.
Até que um dia, foi morar nesta casa uma família muito corajosa, com um pai super forte e corajoso... na primeira noite desta família.... a voz :
- Posso cair? Posso cair?
E o homem, como era muito destemido, respondeu:
- Pode!
Assim caíram dois pés.
E a voz continuava:
- Posso cair? Posso cair?
- Sim! Cada vez mais firme o homem respondia.
E assim foi caindo parte por parte de uma pessoa, até completar todo o corpo humano.
O homem corajoso perguntou:
- E agora, digas o que queres com a minha família.
A voz com um ar assombrado, respondeu:
- Eu tenho uma coisa para te dar!
- Pode me dar.
- Você já se mostrou bem corajoso, mas para receber o que eu tenho para dar tem que ser mais corajoso ainda. Você é?!!
- È claro que sim!
- Pegue uma pá e vamos até o fundo do quintal, quero que você desenterre algo.
- Vamos em frente!
Em meio a grande escuridão da noite, tendo como única fonte de luz a linda e enorme lua no céu a clarear o terreiro, seguiram mato adentro, o homem e a assombração.
Chegando em um determinado lugar, a assombração disse:
- É aqui, cave exatamente aqui!
Com muita firmeza e força o homem cavou, cavou e cavou bem fundo, quando de repente a pá esbarrou em uma coisa bem grande. Era um enorme baú, retirou-o de lá de dentro e não acreditou no que havia.
Sabem o que era?
Adivinhem se for capaz......
Era simplesmente muitas, mas muitas moedas de ouro. Isso mesmo, o baú estava cheio de moedas.
- O que eu faço com todas essas moedas? Perguntou o homem.
- Essas moedas estavam esperando um morador corajoso para ser seu novo dono. Vá pegue essas moedas e fique para você e sua família.
Assim o homem agradeceu e a assombração foi embora dizendo:
-Finalmente poderei descansar em paz!
Assim a assombração nunca mais retornou aquela casa e o homem e sua família ficaram muito ricos.

Terceiro momento:
A professora socializa as impressões das crianças sobre a história ouvida.
Finaliza a aula, dizendo que todos deverão lembrar da história para contar para o grupo na próxima aula, deixando um gostinho de quero mais histórias!!
Recursos Complementares
Apresentar neste dia, vários livros sobre folclore e colocá-los em lugares diferentes na sala de aula.

FOLCLORIANDO
AUTOR: Almir Piedade
ILUSTRADOR: André Vilela e Mirela Spinelli
EDITORA: ELEMENTAR
MITOS, HISTORIAS DO MESTRE ANDRE
AUTOR: Marcelo Xavier
EDITORA: Formato

PERSONAGENS ENCANTADOS
AUTOR: INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN
EDITORA: DCL DIFUSÃO CULTURAL DO LIVRO

O MAIS MISTERIOSO DO FOLCLORE
AUTOR: LUCIANA GARCIA
ILUSTRADOR: ROGER CRUZ E BRUNA BRITO
EDITORA: CARAMELO

O MAIS LEGAL DO FOLCLORE
AUTOR: LUCIANA GARCIA
ILUSTRADOR: ROGER CRUZ E BRUNA BRITO
EDITORA: CARAMELO

MEU LIVRO DO FOLCLORE
AUTOR: Ricardo Azevedo
EDITORA: Ática

Avaliação
A professora deverá observar durante a sua contação da história o interesse dos alunos, se eles ficaram motivados, com medo, quais os sentimentos expressos em seus rostos, assim como em suas falas.
Incentivar que os alunos posicionem-se frente ao conto ouvido.

 
 
E VOVÓ CONTAVA AS HISTORIAS ASSIM.... 2ª parte

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Desenvolver a memória através de historias cumulativas.
• Ampliar seu repertório de histórias,
• Ter a oportunidade de comparar linguagem oral da linguagem escrita,
• Valorizar a cultura brasileira,

Duração das atividades
1 aula de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
O conhecimento necessário é ter participado da aula anterior - E VOVÓ CONTAVA AS HISTORIAS ASSIM.... 1ª parte, já que como atividade principal será recontar a história ouvida.

Estratégias e recursos da aula

Primeiro momento:
A professora inicia sua aula perguntando quem se lembra da história da aula anterior, remontando assim oralmente com a turma toda a história.
Depois divide as crianças em grupos e pede para cada grupo recontar à classe.

Segundo momento:
A professora relembra o tema folclore e diz que alguns escritores tiveram o cuidado de escrever algumas dessas manifestações culturais, a fim desses registros não se perderem no tempo.
Para exemplificar isto, mostra o livro ” Meu livro de Folclore” da EDITORA ÁTICA do Ricardo Azevedo que contém este conto, com o nome: Gaspar, eu caio!


GASPAR, EU CAIO"

"Noite escura no mato. Estrada de terra sem vivalma. O vento gemendo pelos galhos e as nuvens passando nervosas, querendo chover.
Um homem vem vindo lá longe. Devagarinho. Sem lua nem estrela para iluminar a viagem.
Vem de sacola pendurada no ombro e, na mão, um pau de matar cobra.
Trovoada. Os pingos da chuva principiam a cair. O viajante aperta o passo. Na curva, dá com uma casa abandonada. Cai um raio de despedaçar árvore. A chuva aperta. Na porta da tapera tem uma cruz desenhada. O homem não quer saber de nada. Mete o pé na porta e entra.
Dentro, um pouco de tudo. Pedaços de mobília, tigelas, troços e trecos jogados no escuro.
O viajante faz fogo.
Agachado, tira um pedaço de carne da sacola e bota para assar. Está morto de fome. Deita no chão e solta o corpo, esperando a comida ficar pronta.
A chuva vai minguando. 0 mato fica quieto.
De repente, o telhado range. De lá de cima, um gemido rabisca o ar:
- Gaspar!
O homem estremece. Aperta os dentes. A luz do fogo é fraca. Não dá para ver nada.
A voz chama e chama.
- Gaspar!
Já passa da meia-noite. Quem será? A voz insiste:
- Gaspar!
O viajante pensa em fugir. Mas, e a carne? E o frio? E a chuva ameaçando cair? Encolhido num canto, o homem arrisca:
- Quem está aí?
A voz, no telhado, continua grossa:
- Gaspar!
- Quem está aí?
- Gaspar!
- Quem está aí? - pergunta o homem.
A voz então diz:
- Gaspar ... Eu caio!
- Pois caia! - responde o viajante.
Estrondo. Espanto. Uma coisa despenca lá de cima - catapram - e cai no chão.
Os olhos do homem crescem de pavor.
É um pé. A ossada de um pé. E vem com os dedos mexendo!
A voz bóia no ar:
- Gaspar!
O homem treme.
- Eu caio!
- Pois caia! - grita o homem de novo.
Catapram. Vem outro pé. Cai e vai se arrastando para junto do primeiro.
- Gaspar!
O viajante respira curto. A cada resposta sua, desabam do forro pernas, coxas, tronco, braços e mãos de um esqueleto que vai se formando no chão.
O esqueleto começa a dançar.
A luz do fogo desenha sombras estranhas no casebre.
- Gaspar! Gaspar! Gaspar!
A voz grossa voa cada vez mais alto.
- Eu caio!
- Pois caia! - berra o viajante, sentindo sua hora chegar.
E então - ploct - uma cabeça cai lá do alto. Meio de medo, meio de raiva, o homem chuta a caveira longe.
0 corpo descarnado fica zangado. Pára a dança, agacha e, cuidadoso, enfia o crânio no pescoço. Depois, lambuza a carne que assa no fogo com seu cuspe escuro.
O sangue do viajante ferve. Estava morto de fome. A carne era tudo o que havia para comer. O homem cata o pau de matar cobra.
- Pra mim chega! - De olhos fechados, mergulha sobre o esqueleto dando soco e pancada. 0 morto gargalha. Os dois rolam atracados pelo chão da tapera.
A luta vara a noite. O homem bate, chora e sangra. O esqueleto range os dentes.
Os dois quebram tudo, apagam o fogo com o corpo e vão parar do lado de fora, rugindo na lama.
O tempo passa. Um golpe seco estala no mato. Silêncio.
O morto suspira e cai.
O viajante continua de pé, vitorioso. Passa o braço machucado sobre o rosto.
Do chão, a caveira pede para o homem cavar um buraco no pé de uma árvore.
O homem responde:
- Nem nunca!
Em seguida, vai até a árvore e trepa num galho bem alto.
Abatido, o esqueleto pega e cavuca ele mesmo. Tira do buraco fundo um tacho cheio de ouro e prata. Depois, olhando para o homem pendurado na árvore, solta um gemido e some no vento.
O viajante fica onde está. Manhã nascendo no mato. Seu peito mexe com força, indo e vindo. Olha as mãos sujas de sangue. Estrada de terra sem vivalma. A roupa rasgada. O suor. O sol avermelhado sopra uma brisa quente entre as folhagens. O homem sente o corpo doído e leve. Olha a tapera. Tem vontade de rir, cantar, conversar com alguém. Salta aliviado do galho, junta as coisas e vai embora.

Ricardo Azevedo. Meu livro de folclore. São Paulo: Ática, 1999, p. 33-38. (Conto da tradição popular)


• Meu livro de Folclore; Ricardo Azevedo; EDITORA ÁTICA


Recursos Complementares
Os livros apresentados na aula anterior deverão continuar em exposição na sala.



MÚSICAS OU POESIAS DA ÉPOCA DA/O VOVÓ/Ô:
 VALORIZANDO A CULTURA POPULAR


Meu livro de folclore

http://stg2.novoser.com.br/Imagens%20Abril/obra/capa/9788508143696.jpg
Parte da coleção Folclore
Editora Ática
Autor: Ricardo Azevedo
Ilustrador: Ricardo Azevedo
Da literatura popular brasileira, o autor pinçou contos, adivinhas, ditados, trava-línguas, parlendas, trovas, construindo um autêntico painel da nossa cultura.







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2 comentários:

  1. muito obrigado achei o texto que eu queria para trabalhar adjetivos
    muito bom obrigado!

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