Monica Feth
Temas: Ética / Pluralidade cultural / Conto / Humanos / Autoritarismo / Preconceito / Ditadura / Política / Respeito às diferenças.
Proposta de atividades
Ouvindo: AQUI
Entre as montanhas e o mar, existe um país que há muito tempo foi governado por um velho presidente. Ele não era um imperador, nem rei. Nem mesmo possuía uma coroa. Mas era muito mais poderoso do que qualquer imperador ou rei.
Muitos presidentes antes dele não haviam sido bons. Achavam que o dinheiro e tudo que podiam comprar com o dinheiro, era mais importante que os habitantes do país. E, acreditando neles, as pessoas não davam muita importância a si mesmas. Mas o velho presidente não pensava como os outros e havia mudado tudo. Ele não queria ser o mais rico, nem o mais importante do país. Gostava de ver as pessoas rindo e queria que todo mundo fosse feliz.
E os habitantes estavam felizes com o país em que moravam, mas o velho presidente morreu e quem tomou o poder não foi alguém escolhido pelo povo,mas pelos ricos e poderosos. O que não foi nada bom pra ninguém. Nem mesmo para o presidente e seus subservientes ministros que acabaram castigados e sentiram o gosto da justa derrota.
O novo presidente era mais jovem que o anterior. E não tinha nada em comum com ele. Era dominador , vaidoso e ambicioso. Tudo o que era bonito, ele queria só pra si.
Primeiro mandou construir, pelos mais famosos arquitetos do país, um suntuoso castelo, com noventa e oito torres brancas como a neve. Depois, mandou confeccionar para si , centenas de trajes, pelos melhores alfaiates. Costumava usar perucas empoadas e enfeitar-se com peles e condecorações que ele mesmo se concedia. Dava festas em que se cantava, dançava, ria e comia até altas horas da noite. E, quando já tinha tudo o que podia desejar, mandou fazer uma carruagem dourada na qual saia a passear , só para se exibir.
Com seu próprio dinheiro ele não podia pagar tudo isso. Então ele tirava do povo até o último tostão que podia. Os habitantes tinham de pagar altos impostos e o que sobrava era muito pouco. As famílias já se davam por satisfeitas se pelo menos aos domingos ainda pudessem fazer uma boa refeição.
Tudo era pra ele... Ordenou que todas as casas fossem pintadas de CINZA e que tirassem delas todos os quadros. Ninguém deveria viver tão luxuosamente quanto ele. De agora em diante declarou todos as cores ficam proibidas. Os ministros abaixaram as cabeças e concordaram. Em pouco tempo, as pessoas perambulavam pelas ruas como sombras.
Não se via nada além de preto e cinza, cinza e preto.
Porém, sempre que o sol brilhava, depois de uma chuva e o arco-íris aparecia no céu o presidente não podia destruí-lo. As pessoas saiam correndo das casas para procurar um arco-íris. E então cantavam e dançavam debaixo do arco-íris, saciavam-se com suas cores e tudo parecia ser como nos velhos tempos. Nesses momentos, esqueciam-se do presidente, dos soldados e até do medo.
Atividades
Arte urbana
Arte urbana
+ sobre grafite e pichação
Grafíti (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano.
Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Mais: AQUI
O grafite na sala de aula
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Arte urbana nas paredes da escola
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