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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

Linguagem social...

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domingo, abril 29, 2012

A operação de Lili> Sentimentos das crianças> 29/04/12



A Operação de lili

Objetivos:
Despertar o interesse pelos colegas;
Aguçar o sentimento de observação e a capacidade de associação;
Provocar a oralização sobre diversos sentimentos, como: medo,angústia,ciúme,tristeza,perda,troca;
Estimular a linguagem;
Discutir sobre as diferenças.

Confiram esta postagem:
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/04/literatura-infantil-alguem-pegou-o-meu.html

Para entender os sentimentos da criança, a dica é substituir as perguntas diretas e complicadas por "conversas" com bichos de estimação, bonecos ou personagens fictícios.
 Inicie a história e deixe que a criança complete.
 Como co-autora da história, a criança consegue demonstrar seus sentimentos.
Outra opção é fazer com que a criança use seus brinquedos para reproduzir seus sentimentos.
Por estas razões as histórias a seguir  pretendem dar às crianças simbolos que lhes permitam falar de seus medos, receios e  sensações de que foram substituídas por irmãozinhos que acabaram de chegar.
O novo é difícil para os adultos,imaginem para os pequenos...
E é sempre mais fácil falar sobre si mesmo quando utilizamos o lúdico.
Fazendo de conta que se está falando sobre sapos, flores,elefantes,etc.
O autor fala do medo da dor física e algumas dificuldades enfrentadas por crianças quando deparam com um mundo estranho.
Um livro divertido e que leva em consideração o valor das verdadeiras amizades e do respeito às diferenças.
Operação de Lili
Rubem Alves
Editora Paulus

A Operação de Lili

É a história de uma elefantinha, Lili, que precisava fazer uma operação para retirar Gregório da sua tromba, seu amigo sapo, que lá foi parar após uma brincadeira.
Lili estava cheia de medos, mas uma fadinha, a Fada da Floresta, ajudou-a a superá-los fazendo-a dormir para que tivesse vários sonhos bonitos enquanto a operação acontecia.
Desse modo, Lili não sentia nenhuma dor e, quando acordou, seu amigo Gregório já estava salvo, além de muito contente.
Lili ficou feliz por ter salvo o amigo.
O autor fala  do medo da dor física

1-Atividade inicial
Converse com os alunos para despertar o interesse na história.
Apresente o título, em seguida, faça alguns questionamentos:
• De que operação será que esta história tratará?
• Será uma operação feita em hospital?
• Quem será a Lili?
2. Atividade relativa ao texto
Após a escuta da história, converse com os alunos, propondo algumas questões para reflexão e discussão:
• O que vocês acharam da história?
De que parte vocês mais gostaram?
• Os personagens da história eram amigos?
• Na brincadeira Lili utilizava a tromba de que maneira?
• Depois que ela aspirou o sapo, o que aconteceu?
• Por que espirramos?
O que pode provocar o espirro além da pimenta?
• Alguém da sala já foi operado?
• Por que será que foi necessário operar a Lili?
 Será que haveria outra forma de retirar o sapo de sua tromba?
• Como foi a cirurgia de Lili? Quem participou da operação?
• Vocês gostaram do final da história?
• Se vocês fossem o autor, que outro final poderia ter a história?
Aproveite esse momento para conversar com os alunos, comentando que as cirurgias são feitas quando acontece algo no nosso corpo que não está bem, mas, que não precisamos ter medo de hospitais, médicos, eles existem para cuidar de nossa saúde.
Após os comentários, desenvolva com sua turma um painel cooperativo.
Organize os materiais como papel, revistas, tintas, retalhos de tecido, giz de cera, cola.
As crianças poderão retratar os elementos essenciais da narrativa, através da arte, da expressão plástica, da criatividade.
• Proponha a representação dos personagens utilizando sucatas.

Divida a turma em grupos,
Elas poderão utilizar caixas, retalhos de papel e tecido, cola, fita-crepe, vasilhas pet descartáveis e tinta.
Com os personagens construídos, elas poderão recontar a história utilizando os bonecos criados.
Valorize a produção das crianças, organize com os alunos uma apresentação da história para outras turmas da escola.

Desdobramento
Dinâmica
Amigos para sempre

Após a leitura pedir que falem sobre o que leram e o que acharam.
(Comentários sobre o valor da amizade e como muita svezes não prestamos atenção ao outro)
Quais provocações surgiram?
O que sentem?
O que é ser diferente?
Como aceitar as diferenças?
Poderá surgir a reflexão sobre pessoas com necessidades especiais.
As vezes não coseguimos perceber as diferenças entre nós e o outro e por isto deixamos de compreender muito sgestos e atitudes diferentes dos nossos.
Pedir que pensem no melhor amigo. Quem é? Como é?
O que sentem por ele(ela)? Por que acham que esta pessoa é o (a)melhor amigo(a)?
Solicitar que representem esse(a) amigo(a) por meio de desenho.
Depois,escreverão uma  cartinha falando do sentimento ou contando a ele(ela) uma peraltice.
Se  a vivência for plenamente aplicada, pode-se destinar as cartinhas aos amigos.
Outra possibilidade: Amigo secreto
Repassar um saquinho com os nomes de todos do grupo. Cada um retirará um papelzinho.
Depois de descobrir o nome secreto do amigo,cada um passa a observá-lo.
Solicitar que todos façam um passeio pela classe procurando analizar as características do amigo secreto. escolher em seguida o material de artes e as sucatas para confeccionar um presente que identifique o amigo.
Apresentar e comentar o que confeccionou no momento final.
Para esta atividade deverão estar disponíveis sucatas,papéis, cola, tesoura, tintas, enfim ,materiais de artes.

Texto By Krika
Baseado no livro
A Operação de Lili

Gregório e Lili eram amigos. Ela uma elefantinha, e ele, um belo sapo.
Menino e menina, que adoravam brincar na lagoa.
Lili quando fazia calor entrava na água de corpo inteiro,enfiava sua trombinha lá dentro,enchia a boca,
estufava as bochechas, e a água saia feito um repuxo. Gragório gostava de mergulhar, ir até o fundo, enterrar-se na lama macia...
Divertindo-se eles descobriram que podiam brincar de esconde-esconde.
Era assim: Gregório enterrava-se na lama e Lili fazia de conta que era um aspirador de pó.
Com a tromba, ía no fundo da lagoa,chupando até encontrar Gregório, que fugia nadando,às gargalhadas, porque fazia cócegas...
E não é que um belo dia Lili toda eufórica chupou demais  com seu "aspirador de sapos" e Gregório foi parar dentro de sua tromba?
Coitado! Ficou entupido pelo caminho. Mas ele estava vivo e gritava:
_Estou vivo, me tirem daqui!
Bem, foi um corre - corre chamando seu Corujão, o farmacêutico, que era sabido e sério.
Ele apalpou a tromba de Lili e disse que nunca vira um caso destes.
Sugeriu que Lili aspirasse pimenta -do- reino.
È aquela frutinha moída,preta,ardida,sabem?
Pois lá foi Lili espirrando forte,forte. Mas foi unútil, Gregório estava muito entalado e nem se mexeu.
Seu Corujão então partiu para a opção operação!
Lili chorando disse que não...
- Gregório fica na minha tromba pro resto da vida!
-Isto não, protestou Gregório de dentro da tromba.
Lili acabou concordando porque qual elefante aceitaria se casar com ela, tendo um sapo na tromba?
Os amigos bichos  foram logo se oferecendo para ajudar,pois queriam ver Lili e Gregório felizes novamente. Até os bichos malandros, como o macaco e raposo foram chegando demostrando solidariedade.
Por fim,chegou a Fada da Floresta, encarregada de proteger todos os bichos,médica, com sua varinha mágica na mão.
Seu Corujão deixou tudo arrumado.
O ar tinha cheirinho de limpeza, cheiro de eucalipto e pinho. Sinal de que os bichos da doença haviam sido mandados embora.
Os vaga-lumes se encarapitarm no alto de uma àrvore, todas as luzinhas acesas para que houvesse bastante luz para a operação de Lili.
Só que Lili tinha muito medo. Ela disse que ía doer.
A fada ,mostrando sua varinha mágica disse pra ela ficar sossegada.
E prosseguiu sua fala:
- Quando a gente dorme, a gente não sente nada que está acontecendo.
Vou tocar em você com minha varinha e você vai dormir gostoso e quando acordar só vai ver um pedaço de esparadrapo na sua tromba. Claro que sua tromba vai ficar amarrada uns dias, até sarar. Mas tudo estará bem, depois do sono.
Lili dormiu profundamente e sonhou que ela era  cinderela, e que foi ao baile na carruagem mágica. Lá ela dançava com um elefante elegante e garboso...
E bem na hora do príncipe elefante lhe dar um beijo,ela ouviu um barulho esquisito.
Ai que tristeza,ela estava acordando.
Junto dela estava o sapo Gregório,já fora de sua tromba,meio pálido de susto,inclusive.
Todos estavam felizes com o sucesso da operação.
Lili já desentupida pode respirar o cheiro bom das coisas,disse:
_ Quando me casar e ter elefantinhos, vou-lhes contar que entalei o sapo Gregório na minha tromba!
Todos sorriram felizes com Lili e Gregório.

" A doença está ligada à dor, à sensação, à solidão,à impotência.
No horizonte, a partida sem volta.
(...) Esta história : símbolos para dizer o medo.
Um pouco de riso.
O riso exorciza a ansiedade."


O sapo
  Ferreira Gullar

Aqui estou eu: o Sapo,
Bom de pulo e bom de papo.
Falo mais que João do Pulo,
Pulo mais que João do Papo.
Por cautela, falo pouco,
Pra evitar de ficar rouco.
Mas, na verdade, coaxo.
Sou quem toca o contra-baixo
em nossa orquestra de sapos,
pois com os sons de nossos papos
fazemos nosso concerto:
um som fechado, outro aberto,
um que parece trombone,
outro flauta ou xilofone.
Tocamos em qualquer festa

 
 
  O Elefante
Carlos Drummond de Andrade

Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos moveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.

A tromba se enovela,
e é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
Mas há também as presas,
dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.

E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.

Eis meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê nos bichos
e duvida das coisas.

Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa
as formas naturais.


Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.

É todo graça, embora
as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.

Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há na cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.

Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.

Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.


E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
e as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa.
 
 


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