Isabel M.Martins
Escrita de um fôlego e com a sutil profundidade a que Isabel Minhós Martins já nos habituou, a mais recente obra da Planeta Tangerina, “Nunca vi uma bicicleta e os patos não me largam”, consegue a proeza de convidar a olhar e ver para além dos imediatismos, a ler e ouvir para além das linhas escritas por um jovem narrador de primeira pessoa que nos conta as suas desventuras e desgostos: nunca viu um pato nem uma bicicleta (mas sabe tudo sobre patos e bicicletas).
O livro, apresentado na Feira de Bolonha, lembra-nos que é preciso ver bicicletas e patos, e com eles voar para lá das contagens matemáticas e definições enciclopédicas. A subtileza do humor e crítica às falácias das supostas “educações” e “sistemas” que nos rodeiam transformam este volume em algo mais do que um livro de prateleira com um título bizarro: é um espelho, panfletário até aos limites do absurdo em que nos tornamos, em que nos tornam e/ou querem tornar (durante quanto tempo mais?).
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