Bel A.Azevedo
A história começa quando o garoto se depara com a palavra “caraminhola” e não consegue entender seu significado.
Será uma mistura pura de caracol com piolho?
Será que é um bicho estranho que se arrasta pelo chão?
Empenhado em descobrir, vai atrás da professora, do pai e da mãe, mas os adultos não lhe dão a devida atenção.
As ilustrações dialogam com o enredo envolvente, em que o menino pula entre divagações, bichos, ideias e pensamentos, mostrando a mente ativa de uma criança, numa linguagem divertida, repleta de rimas e ritmo: “Para você ter uma base, eu quase fundo a cachola, pois disseram que a cabeça sempre tem caraminhola”.
A busca só chega ao fim quando o narrador encontra o dicionário e mais uma lista de palavras novas para estimular sua imaginação e curiosidade.
Mas nosso investigador não entrega facilmente a resposta: desafia seu pequeno leitor a se familiarizar com o dicionário, conhecer palavras novas e começar a própria busca pelo conhecimento.
SUGESTÕES PARA O TRABALHO EM SALA DE AULA
• Gincana de pesquisa de significados de palavras no
dicionário; aula explicativa sobre o uso do dicionário;
estudo de diversos tipos de dicionário; organização de
um glossário ou minidicionário de palavras “difíceis”
pesquisadas pelos alunos;
Debate: todas as pessoas têm caraminholas?
Ter caraminholas é bom ou ruim? Isso pode ser
considerado um problema? De que natureza?;
• Relatos pessoais dos alunos sobre situações
semelhantes à apresentada no livro;
• Observação e fruição das ilustrações do livro; criação
de ilustrações que simbolizem o significado da palavra
caraminhola; Fonte
Ouvindo: AQUI
Convivência com o outro, identidade, perseverança, superação
Barrigapé é um caracol que vive num brejo, mas que é diferente dos demais companheiros porque não para de ter ideias e de sonhar com coisas mirabolantes.
Ele inventa de voar como uma borboleta, cantar como as cigarras e os passarinhos, nadar como uma tartaruga e até falar como os seres humanos.
Uma história de rara sensibilidade, escrita por um grande escritor brasileiro.
Uma leve brincadeira com as palavras e com termos da Biologia, além da maravilhosa viagem sobre um caracol querendo fazer o que outros bichos fazem. Uma certa semelhança com “A Festa no Céu”, mas ainda sim muito legal!
Desdobrando caraminholas....
Escutei uma palavra que me pôs
a matutar. Uma coisa diferente!
Me deu muito o que pensar…
Pra você ter uma base, eu quase
fundo a cachola, pois disseram que
a cabeça sempre tem "caraminhola!”
E essa, agora? Vive dentro da cabeça, dá pra fundir a cachola…
O que será que pode ser essa tal…
CA-RA-MI-NHO-LA?!
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