Trata-se da correspondência entre avô e neta. A Menina Fatou escreve uma
carta para seu avô Moussa, dizendo que sente saudades e que quer ouvir, mais uma vez,
a história de sua viagem pelo continente africano.
Moussa responde a carta e conta à
neta, mais uma vez, a sua viagem do Senegal até a África do Sul.
Por meio dessa troca
de correspondências, o livro Batuque de cores apresenta ao leitor a diversidade cultural
africana, os valores e as crenças do povo africano e seus códigos estéticos, artísticos e
éticos. A obra é uma verdadeira viagem pelo vasto continente africano.
Caroline Desnoettes
Com um itinerário que cobre dezesseis países - Senegal, Mali, Burkina Fasso, Guiné, Costa do Marfim, Gana, Benin, Nigéria, Chade, Etiópia, República Centro-Africana, Camarões, República Democrática do Congo, Zâmbia, República do Congo e África do Sul -, este livro apresenta uma visão sensível e artística da África.
Cada dupla de páginas é dedicada a um país.
Na página da esquerda, uma colorida imagem, que combina ilustração e fotografia, retrata uma paisagem ou uma cena do cotidiano.
Em seguida, o Vovô Moussa conta, em forma de carta, as lembranças que guarda daquela região, transmitindo também informações sobre ela.
Na página da direita, são mostradas uma ou mais peças de arte provenientes daquele país, acompanhadas de legendas explicativas.
Escrito por duas estudiosas da cultura africana, Caroline Desnoettes e Isabelle Hartmann, que também faz as ilustrações, Batuque de cores é um convite para se conhecer a África de hoje.
Mais sobre a obra
O livro Batuque de cores de Caroline Desnoëttes e Isabelle Hartmann é uma obra repleta de ilustrações que atraem o olhar do leitor para a mistura de cores que desde o título, tanto em sua forma, quanto em seu sentido remete aos significados que a imagem adquire nesta obra. O livro traz em sua capa uma das ilustrações do país africano Zâmbia. É utilizada a técnica de sobreposição de fotografias em pinturas, dando a ideia de continuidade e expansão da paisagem, constituindo duas medidas entre a realidade e a arte. A imagem traz uma girafa andando na savana, contrastando o tom amarelado da vegetação com o verde nas árvores que a rodeiam e o tom de azul claro que pinta um céu extenso. A imagem não é enquadrada, é colocada de forma livre e irregular, transmitindo a ideia de continuidade, margeada pela cor quente amarela que lembra sua amplitude remetendo à natureza, à vida. O título é ilustrado com diversas cores, que remete à vastidão de imagens que ilustram a diversidade natural e cultural encontrada entre os lugares. Na contracapa são dispostas fotografias sobre um fundo azul, as fotografias ilustram artefatos construídos em alguns países de que trata o livro. Continua: AQUI
Atividades sugeridas
Descrição: Leitura do livro Batuque das Cores com atividades envolvendo o Continente Africano em sua Geografia - Mapa Político, cultura e história. Releitura da obra "A Negra" com estudos sobre diferenças étnicas, culturais e sociais no Brasil.
Objetivo: Apresentar a história e a realidade cultural e social da África, pouco conhecida e trabalhada nas escolas, desconstruindo a imagem negativa dos africanos, afirmando sua identidade étnica e cultural.
A negra
Tarsila do Amaral
Continua
Vejam o vídeo para sua orientação/projeto
Trabalhar
filosofia com crianças é uma aventura pelas múltiplas possibilidades do pensamento
e imaginação que as crianças nos proporcionam, através da espontaneidade e
criatividade. Oportunizar um espaço no qual a criança tenha liberdade para
expor sua ideias e reflexões sobre diversos temas de seus interesses e
necessidades é a proposta da Comunidade de Investigação com crianças que o Colégio
Santa Dorotéia se propõe.
Nossa finalidade é transformar a sala de aula num
espaço democrático, no qual o aluno tenha liberdade para expor suas idéias com
tranqüilidade e senso de cooperação e respeito às ideias diferentes das suas.
Discutir
filosoficamente o tema “Diversidade cultural” com as crianças na Comunidade de
Investigação é aventurar-se pela riqueza de suas ideias sobre as diferenças
entre eles mesmos no jeito de ser, nas vontades e sentimentos, assim como
pensar nas diferenças culturais que tecem a nossa realidade social. Continua:
- O dia acaba de amanhecer, e Galinhola já está ciscando à beira do rio Luvironza. Ela nem percebe que Krokô, um grande crocodilo esfomeado, está prestes a dar o bote. Será que Galinhola consegue escapar?
- Temas: Meio ambiente / Pluralidade cultural / Conto / Animais / África / Dia Nacional da Consciência Negra (20 de Novembro)
O faminto crocodilo Krokô quer almoçar uma apetitosa galinha d´Angola, também conhecida no nordeste do Brasil como Capote.Mas a galinha, muito esperta, empata o almoço do crocodilo, afirmando que ele não deve devorar um parente. Intrigado, Krokô vai atrás de informação e, contrariando todas as leis da natureza, fica mais sábio, porém mais magro.A história é uma clássica fábula de esperteza. A diferença está na distancia, pois se trata de uma história folclórica lá de longe, da África Central. Mas, será que, considerando a enorme influência da cultura negra no Brasil, estas histórias não têm mais em comum com o nosso folclore do que aquelas que temos importando da Europa ou dos estados Unidos. Fonte
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