Lenga-lenga...Contos acumulativos
Conhecer e valorizar a cultura popular;
Recuperar e compartilhar as manifestãoes folclóricas regionais com a contribuição dos pais;
Introduzir o gêenro poético,explorando a sonoridade e o ritmo da língua;
Estudar os conceitos de família e meios de transporte, são alguns objetivos mediante os contos acumalativos.
Os contos acumulativos trazem sucessivas informações que remetem sempre ao termo anterior e que acabam por recuperar o texto da história que está sendo narrada.
Eles se caracterizam pelo encadeamento sucessivo de uma mesma sequeência de fatos ou de ações.
A cad repetição se agrega mais um elemento.
São carregados de humor, ocorrendo um jogo de palavras tipicas de trocadilhos.
A bolsa, a bolsinha e a bolsona
Rosane Pamplona
Ía o menino para a cidade grande pela primeira vez. O pai recomendou:
_ Filho, tome o dinheiro para o trem, mas guarde-o sempre nesta bolsinha. Só tire da bolsinha as notas que precisar e nunca a deixe aberta!
O menino guardou bem aquelas palavras e foi se despedir da mãe. A mãe achou que a bolsinha não era segura. Pegou outra, maior, e ensinou ao garoto:
_ Meu filho, leve a bolsinha de dinheiro sempre dentro desta bolsa. E nunca a deixe aberta!
O menino foi se despedir da avó. A avó, mais precavida, achou melhor lhe dar uma bolsa maior ainda. E explicou:
_ Meu neto, ponha sempre a bolsa com a bolsinha dentro desta bolsona. E nunca a deixe aberta!
O menino ouviu tudo com atenção e foi embora pegar o trem. Chegando ao guichê, abriu a bolsona e tirou dela a bolsa. Fechou a bolsona e abriu a bolsa. Tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona. Então, abriu a bolsinha, tirou uma nota de dez e fechou a bolsinha. Abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona.Só então deu o dinheiro para o funcionário do guichê. Mas este não quis dar o bilhete.
_ O preço é 12,00 rapazinho.
O menino, então, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsinha, tirou mais uma nota de dez e fechou a bolsinha. Daí abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa e fechou a bolsona. Deu a outra nota para o funcionário, que lhe devolveu o troco.
Para guardar o troco, o menino abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsinha, guardou o dinheiro, fechou a bolsinha, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, porém, antes que ele guardasse a bolsinha na bolsa, fechasse a bolsa, abrisse a bolsona, guardasse a bolsa na bolsona e fechasse a bolsona, o trem passou e ele… perdeu o trem!!!
Fonte: Bibliografia- A Bolsa, a Bolsinha e a Bolsona. Por: Rosane Pamplona
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Atividade/Compreensão de texto: AQUI
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Olá!
ResponderExcluirAmei seu Blog. Quero ser seguidora!
Paz e luz!
Mariângela