A narrativa e suas marcas linguísticas
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Aumentar a auto estima, fortalecer a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social.
Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas funções.
Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.
Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.
Analisar características da Língua Portuguesa e marcas lingüísticas de diferentes textos, interessando-se por aprofundar seus conhecimentos sobre a língua.
Contar textos narrativos (contos, fábulas).
Duração das atividades
- 04 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- Dominar o processo da leitura.
- Conhecimentos básicos da escrita.
Estratégias e recursos da aula
- aula interativa;
- trabalho em grupos;
- contação de histórias;
- debate.
DESENVOLVIMENTO
1ª atividade: O mundo das fábulas
1) O professor entrega uma cópia do texto abaixo fazendo a leitura do mesmo.
A RAPOSA E AS UVAS
Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas.
Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum...
Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes.
Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira.
A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo como um ar importante. http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Raposa_e_as_Uvas
2) Em seguida, o professor propõe uma discussão a partir das questões:
a) Que texto é esse? Que pistas o ajudaram a identificar esse texto?
b) Onde encontramos esse texto?
c) Qual o provável perfil de leitor desse texto?
d) Qual o tema desse texto?
e) Como é a linguagem desse texto?
f) Para que ele foi escrito?
g) Qual poderia ser a moral desse texto?
2) Após a discussão anterior, o professor apresenta o texto abaixo solicitando a leitura do mesmo.
O que são as fábulas
A fábula é uma história narrativa que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo que inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem.
Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano.
Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.
É uma narrativa inverossímil, com fundo didático.
Quando os personagens são seres inanimados- objetos- , a fábula recebe o nome de apólogo.
A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
Suas principais marcas são: As fábulas são narrativas curtas, na qual os personagens são, geralmente, animais que falam e tem sempre uma lição de moral.
4) A partir da leitura anterior, o professor propõe que os alunos digam que informações o texto trouxe e que completam a discussão realizada no item 2 dessa aula.
5) O professor retoma a fábula A raposa e as uvas para que, coletivamente, identifiquem as características de uma narrativa, preenchendo o quadro abaixo:
FÁBULA
Qual é o assunto da história?
Quando se passa a história
Onde se passa a história
Quais são os personagens da história?
2ª atividade: Conhecendo autores das fábulas
1) O professor organiza a turma em grupos e entrega a cada equipe um dos textos abaixo solicitando a leitura dos mesmos.
TEXTO 01: Esopo
Esopo é um lendário autor grego, que teria vivido na Antigüidade, ao qual se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.
As Fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais.
Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas).
Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos.
Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.
Assim como Homero, as fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não foram escritas pelo seu suposto autor.
Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e escritas.
Suas fábulas:
A Formiga e a Pomba · A Galinha e os Ovos de Ouro · A Mulher e sua Galinha · A Mula · As Árvores e o Machado · As Lebres e as Rãs · O Asno, a Raposa e o Leão · O Asno e o Velho Pastor · O Boi e a Rã · O Cão e o Lobo · O Asno em Pele de Leão · O Cachorro e sua Sombra · O Carvalho e os Juncos · O Cavalo e o Tratador de Cavalos · O Cego e o Filhote de Lobo · O Filhote de Cervo e sua Mãe · O Galo e a Pedra Preciosa · O Galo de Briga e a Águia · O Gato e o Galo · O Ladrão e o Cão de Guarda · O Leão Apaixonado · O Leão e o Javali · O Leão e o Rato · O Leão e os Três Touros · A Lebre e o Cão de Caça · O Lobo e a Garça · O Cervo Doente · O Lobo e a Ovelha · O Cão Raivoso · O Corvo e o Jarro · O Leão, o Urso e a Raposa · A Raposa e as Uvas · A Raposa e a Cegonha · A Lebre e a Tartaruga · O vento Norte e o Sol · O Menino que Criava Lobo
TEXTO 02: La Fontaine
Jean de La Fontaine (Château-Thierry, 8 de julho de 1621 — Paris, 13 de abril de 1695) foi um poeta e fabulista francês. Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena localidade de Château-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura. Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart.Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles.
Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas. Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos. Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi publicada 1693. Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo e cafifa. Além disso, também entrou para um seminário, mas aí perdeu o interesse.
Aos 26 anos casou-se, mas a relação só durou onze anos. Depois disso, La Fontaine foi para Paris, e iniciou sua grande carreira literária. No início, escrevia poemas, mas em 1665 escreveu sua primeira obra, chamada “Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Racine, Boileau e Molière. No período de 1664 a 1674, ele escreveu quase todas as suas obras.
Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas. Em 1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras. Onze anos depois, já muito doente, decidiu aproximar-se da religião. Até pensou em escrever uma obra de fé, mas não chegou a escrevê-la.[carece de fontes?] A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são A Lebre e a Tartaruga, O Homem, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço.
Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.
Texto 03:
José Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 4 de julho de 1948) Foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX.
Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções, como as fábulas de La Fontaine.
Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária.
A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939)
2) Após a leitura, o professor propõe que o grupo prepare a apresentação das informações sobre os autores de fábulas para o restante da turma.
3) O professor socializa as apresentações e faz os comentários necessários.
4) O professor entrega o texto abaixo propondo a leitura e a discussão do mesmo.
PARA BEM CONTAR HISTÓRIAS
Contar histórias: Aproxima as pessoas, colabora no resgate cultural (outros tempos e outros lugares), vivência de emoções, relaxamento, distração, desenvolve vocabulário, desenvolve a seqüência lógica do pensamento (princípio, meio, fim, clímax), criatividade, conhecimento de autores com pensamentos diferentes, estilos e maneiras diferentes de apresentar assuntos semelhantes, perpetua histórias, etc...
Que histórias contar? Vai depender do público, idade (crianças muito pequenas, conta-se histórias curtas, com repetições, gravuras, livros de imagens, de pano, de plástico, contos de fadas, etc.)
Onde e quando contar histórias?
Local e material adequados com preparação da história.
Improvisar é permitido aos pais, tios, madrinhas, mas o educador tem que se preparar para contar uma história.
Os dez mandamentos para (bem) contar
Grupo Morandubetá
1. Escolha uma história de que você goste muito e deseja contar.
2. Leia essa história muitas vezes.
3. Feche os olhos e imagine o cenário, os personagens, o tempo...
4. Escolha a voz para o narrador e para os personagens da história.
5. Exercite seu poder de concentração.
6. Escolha sua melhor forma de memorização.
7. Tenha cuidado com sua postura e os vícios de linguagem.
8. Conte para alguém antes de contar para todo o mundo.
9. Na hora de contar, olhe para todos: o olhar diz muita coisa.
10.Seja natural, deixe falar o seu coração e seduza o ouvinte para que ele deseje ouvir novamente.
Disponível no site do programa: http://www.leiabrasil.com.br/
3ª atividade: Fábulas a serem estudadas pelos grupos e contadas para a turma
1) O professor organiza a turma em grupos e entrega a cada equipe uma das fábulas abaixo solicitando a leitura das mesmas.
1º grupo: O CAVALO E O BURRO - Monteiro Lobato
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! gemendo sob o peso de oito.
Em certo ponto, o burro parou e disse:
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
— Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…
2º grupo: A FORMIGA MÁ - Monteiro Lobato
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se nem folinha que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou - emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse.
Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora, vagabunda! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra, morta por causa da avereza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
3º grupo: A LEBRE E A TARTARUGA
Do livro: Fábulas de Esopo - Editora Scipione
A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada. – Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa.
A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca. "Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou. A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou.
Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar. Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...
Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
4º Grupo: A Raposa e a Cegonha
Fábula de La Fontaine
A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo.
- Você não acha? A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.
5º Grupo: O LEÃO E O RATO
La Fontaine
Vale a pena espalhar razões de gratidão:
Os pequenos também têm sua utilidade.
Duas fábulas mostrarão
que eu não estou falando senão a verdade.
Ao sair do buraco, um rato,
Entre as garras terríveis de um leão, se achou.
O rei dos animais, em mui magnânimo ato,
Nada ao ratinho fez, e com vida o deixou.
A boa ação não foi em vão.
Quem pensaria que um leão
Alguma vez precisaria
De um rato tão pequeno?
Pois é, meu amigo,
Leão também corre perigo,
E aquele ficou preso numa rede, um dia.
Tanto rugiu, que o rato ouviu e acudiu,
Roendo o laço que o prendia.
Mais vale a pertinaz labuta
Que o desespero e a força bruta.
6º Grupo: A raposa e o corvo
Do livro Fábulas de Esopo, 1994.
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
-Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!" . O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
-Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral: cuidado com quem muito elogia.
2) O professor retoma as discussões sobre como contar bem uma história e solicita que os grupos preparem a HORA DA FÁBULA onde contarão para a turma o texto lido pela equipe.
3) O professor realiza a HORA DA FÁBULA e faz os comentários necessários.
4) Após a realização da atividade anterior, o professor propõe que a equipe analise a fábula que contou e preencha o quadro abaixo:
Título da fábula
Qual é o assunto da história?
Quando se passa a história
Onde se passa a história
Quais são os personagens da história?
5) O professor socializa as respostas dos grupos e faz os comentários necessários.
Recursos Complementares
Avaliação
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades.
O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura dos textos, a contação de histórias, a discussão em grupos, a análise das características textuais do gênero fábula, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.
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