Tatiana Belinky
Sobre ela: AQUI
Certo dia os bichos resolveram formar um coral. A ideia agradou a todos e logo o inteligente Macaco foi nomeado o grande regente. Mas, como em todo coral, é preciso definir o lugar de cada um... O resultado dos testes, narrado em versos por Tatiana Belinky, traz uma surpresa e um ensinamento a cada estrofe.
Essa fábula poética mostra o excesso de vaidade de cada bicho (e como não lembrar das pessoas?), impedindo a realização de um projeto coletivo desejado por todos.
A cada estrofe redescobrimos o universo criativo dessa consagrada escritora que, nas vozes dos animais, permite uma reflexão ética sobre as atitudes por eles tomadas e suas consequências.
O ritmo dos versos embala a leitura, e os fatos cheios de humor prendem a atenção.
Esse livro também é bem ilustrado, e tem todo texto rimado.
O livro conta que os bichos queriam formar um coral. E nomearam como regente, o macaco inteligente, que logo quis ouvir de perto cada membro do conjunto.
E então ele manda cada um se apresentar.
Para que, quando cada um for cantar, saber seu lugar.
Os bichos dizem sim, e começam a se mostrar:
"Meu lugar está no papo", coaxa o sapo.
"Mais forte é minha canção", ruge o furioso leão.
"Cantar no coro é para quem pode!", berra o bode.
"Eu sou um cantor de fino trato!", ronrona e mia o gato.
"Cantar é minha vocação", late o cão.
"Eu sou tenor, dos bons de fato", guincha, todo dengoso, o rato.
"Eu sou suíno, mas ser cantor, é meu destino" grunhe o porco.
"Vou pro coral triunfante!", brame o elefante.
"Minha voz ganha o concurso!", urra o urso.
"Meu canto é que é extraordinário", trina e gorjeia o canário.
E os outros mais rebolavam, se exibiam e se gabavam.
E o macaco viu perplexo que o coro dos bichos, ao invés de harmonia,
só ia dar cacofonia!
E é por isso, que coral de bichos, não existe!
Um livro divertido, gostoso e fácil de ler
Música ciranda dos bichos
Sequência didática Animais
As atividades decorrentes dessa literatura podem surgir da exploração dos sons do
corpo até a construção de instrumentos e formação de banda. A exploração dos sons
corporais pode surgir do livro e ser ampliada no decorrer de muitas aulas. Descobrir a voz enquanto instrumento ou a boca, a língua, os lábios, as mãos, os pés e o que os
alunos considerarem enquanto som do corpo se constitui o primeiro passo na relação
particular e pessoal do eu com a música.
A história relata a forma como um macaco reuniu a bicharada para formar um coral. Cada bicho se apresenta com um tipo de voz diferente,
ora aguda, ora grave. Alguns são desafinados, outros muito orgulhosos e assim vão desfilando suas qualidades para no final não conseguirem montar o grupo. Parece muito
decepcionante para os alunos o fato de o livro não terminar com um bonito e sonoro
coral de bichos, o que dá margem para a realização de alguns questionamentos. Quais
bichos aparecem no livro? Podemos fazer o som desses bichos? O que significa soprano,
tenor, contralto e baixo, denominação de vozes que aparece no decorrer da narrativa?
Será que as crianças possuem essas vozes? Vamos formar um coral de bichos? Vamos
desenhá-los? Vamos para o pátio tentar ouvir os sons dos animais? Cada professor pode
imaginar formas de continuar a história ou mesmo refletir sobre os fatores que levaram
o macaco a não formar o grupo coral.Fonte
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