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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sábado, julho 21, 2012

Aquilo> Conto> Ricardo Azevedo> Conflitos>Ética>21/07/12



Aquilo

Esse conto de Ricardo Azevedo é muito interessante pra trabalhar com:
O respeito aos diferentes pontos de vista;
A importância de consensos
Relação da linguagem verbal e a não-verbal
O professor pode dividir a sala em grupos e entregar o texto "Aquilo"
Pedir aos alunos para refletir a respeito de quem é aquilo?
O que aquilo faz?
 De onde aquilo veio? Etc
Pode pedir para representar aquilo através de imagens.
 E a partir daí trabalhar a linguagem não-verbal.






RESOLUÇÃO CONJUNTA:
UMA MANEIRA DE RESOLVER IMPASSES
 E CONFLITOS GRUPAIS

O que o aluno poderá aprender com esta aula
1. Compreender o que significa resolução conjunta frente a impasses e conflitos no relacionamento grupal.
2. Reconhecer que a resolução conjunta possibilita encontrar soluções que satisfaçam as necessidades das pessoas envolvidas na situação.
3. Desenvolver atitude de respeito pelas próprias necessidades e pelas necessidades do outro.
4. Avaliar situações vivenciadas em sala de aula e em outros espaços escolares em que foi possível ou não resolver os impasses e conflitos de forma conjunta.


Duração das atividades
Duas ou mais aulas de 50 minutos.

Estratégias e recursos da aula
Comentários para o professor:
Segundo Maldonado (1991), o manejo por resolução conjunta para resolver impasses e conflitos do relacionamento consiste em encontrar uma solução que satisfaça as necessidades das pessoas envolvidas.
Pode assumir várias formas, de acordo com a idade da criança: pode ser um simples acordo sugerido (“vamos fazer uma coisa: você guarda esse brinquedo e eu guardo aquele, está bem?”); pode ser uma substituição de atividades ou de objetos (“pode rabiscar nestas folhas, mas não naquelas”); pode assumir a forma de fazer uma “mesa-redonda” para decidir assuntos importantes ou mais complexos (por exemplo, como resolver brigas, como estabelecer horários de estudo e lazer, como distribuir tarefas).
Quando a criança participa ativamente do processo de decisão e resolução, sente-se tratada com mais consideração e igualdade.
Isto aumenta o senso de responsabilidade e compromisso.
Assim, pode se fazer uma espécie de “contrato” ou acordo a ser cumprido.
Por exemplo: os pais concordam em não controlar os deveres da escola quando a criança escolhe o horário para fazê-los e se responsabiliza por cumprir sua parte.
Isto permite que quando alguém não esteja cumprindo o “contrato”, possa ser “cobrado”.


(Referência bibliográfica: MALDONADO, Maria Tereza. Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 143-149).


1ª ATIVIDADE:
O professor deverá organizar os alunos em grupos.
Em seguida, entregará a cada grupo uma cópia do conto de Ricardo Azevedo intitulado “Aquilo”, que deverá ser lido e discutido pelos grupos (Professor, este conto é muito interessante para trabalhar com o respeito aos diferentes pontos de vista, a importância de consensos grupais, a tomada de decisões, a negociação de idéias, o potencial criativo dentre outros).


AQUILO
Ricardo Azevedo


Quando aquilo apareceu na cidade, teve gente que levou um susto.
Teve gente que caiu na risada.
Teve gente que tremeu de medo. E gente que achou uma delícia. E gente arrancando os cabelos. E gente soltando rojões. E gente mordendo a língua, perdendo o sono, gritando viva, roendo as unhas, batendo palma, fugindo apavorada e ainda gente ficando muito, muito, muito feliz.
Uns tinham certeza de que aquilo não podia ser de jeito nenhum.
Outros também tinham certeza. Disseram: — Viva! Que bom! Até que enfim!
Muitos ficaram preocupados. Exigiram que aquilo fosse proibido. Garantiram que aquilo era impossível. Que aquilo era errado. Que aquilo podia ser muito perigoso.
Outros, tranquilos, festejaram, deram risada, comemoraram e, abraçados, saíram pelas ruas, cantando e dançando felizes da vida.
Alguns, inconformados, resolveram perseguir aquilo. Disseram que aquilo não valia nada. Disseram que era preciso acabar logo com aquilo ou, pelo menos, pegar e mandar aquilo para bem longe.
Muitos defenderam e elogiaram aquilo. Juraram que aquilo era bom. Que aquilo ia ser melhor para todos. Que esperavam aquilo faz tempo. Que aquilo era importante, bonito e precioso.
Alguém decidiu acabar com aquilo de qualquer jeito.
Mas outro alguém disse não! E foi correndo esconder aquilo devagarinho no fundo do coração.
(Professor, você poderá acessar o sítio http://yeda-nunes.blogspot.com/2008/04/aquilo.html onde encontrará o conto “Aquilo”, de Ricardo Azevedo).
Após a leitura do conto, cada grupo deverá discutir e resolver conjuntamente: o que é aquilo? como é aquilo? o que aquilo faz? de onde aquilo veio? para onde aquilo vai?etc.
Em seguida, os participantes de cada grupo representarão o que significa “Aquilo” para eles, utilizando sucatas, papéis diversos, cola, tesoura, lápis de cor, giz de cera, canetinhas coloridas dentre outros materiais.
Com a produção concluída, cada grupo deverá fazer mímicas, utilizar diferentes expressões corporais para que a turma tente descobrir a representação do grupo sobre o que significa “Aquilo”. Em seguida, deverá socializar a produção feita.
Na sequência, os alunos farão comentários acerca da experiência vivida no grupo, focalizando, sobretudo, o processo de tomada de decisão, a forma como resolveram os impasses e como decidiram o que era “aquilo”: se chegaram a um consenso grupal, se consideraram as diferentes opiniões,enfim, se resolveram de forma conjunta ou não.
Prosseguindo, o professor deverá perguntar:
Após vivenciarem esta atividade, o que significa para vocês o termo “resolução conjunta”?
O professor deverá anotar na lousa as opiniões dos alunos, complementando com informações importantes que ampliem o entendimento acerca desta forma de comunicação, tais como: busca de solução que satisfaça as necessidades das pessoas envolvidas e que seja aceita por elas, para que possam entrar em negociação; respeito pelas próprias necessidades e pelas necessidades do outro; expressão de sentimentos, senso de responsabilidade e compromisso dentre outras.


2ª ATIVIDADE:
O professor deverá entregar uma folha a cada aluno contendo a seguinte situação a ser lida e, em seguida, discutida e analisada coletivamente:
“Um professor conta as consequências dos três tipos de atitudes que utilizou com sua turma.
No início permitia tudo: marcava datas para entrega de trabalhos, mas os prazos nunca eram cumpridos – os alunos atrasavam e davam mil desculpas, tais como falta de tempo, acúmulo de trabalhos de outras disciplinas etc.
O professor se via atrapalhado e irritado com isso.
Decidiu, então, mudar de tática e passou a ser extremamente autoritário: quem não entregasse os trabalhos rigorosamente dentro do prazo ficava com zero, independente do motivo.
Por fim, o professor percebeu que estava usando o poder de modo muito arbitrário, desconsiderando os problemas dos alunos.
Decidiu lidar com o conflito por resolução conjunta: expôs a situação para a turma e passaram a buscar soluções que pudessem ser aceitáveis para ambas as partes.
Surgiram algumas soluções que foram adotadas: em caso de atraso, alguns alunos preferiam ficar só com a metade da nota e outros preferiam fazer dois trabalhos para compensar o atraso”.
(Professor, esta situação foi retirada e adaptada do texto “Resolução conjunta”, de Maria Tereza Maldonado, do livro Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir, p. 148-149).
Dando continuidade, o professor deverá solicitar aos alunos que identifiquem e avaliem situações vividas em sala de aula em que foi possível ou não resolver os impasses e os conflitos por meio de resolução conjunta.
Em seguida, os alunos deverão se organizar em pequenos grupos.
O professor solicitará a cada grupo que selecione uma das situações relatadas anteriormente, em que não foi resolvida por meio de resolução conjunta, registrando-a em uma folha.
O grupo deverá ler e discutir esta situação escolhida e redigir soluções para a mesma, de forma que caracterizem uma resolução conjunta, contando com a mediação do professor.
Os grupos poderão também ilustrá-las e organizá-las em um painel a ser colocado na sala de aula ou em outro espaço da escola.


3ª ATIVIDADE:
Professor e alunos deverão propor aos professores de Educação Física a realização de uma atividade integrada, tendo como referência o tema "Resolução conjunta" desenvolvido em sala de aula.
A atividade proposta poderá ser intitulada "Torneio de vôlei e futebol", em que os jogos acontecerão entre turmas da escola.
Para isto, os professores e alunos envolvidos no Torneio deverão decidir conjuntamente o local, dias e horários dos jogos e as regras referentes a este evento, destacando a importância de tomar decisões de forma conjunta.
Poderão ainda buscar informações relativas às modalidades de esporte que farão parte do torneio, a fim de ampliar os conhecimentos acerca de cada uma delas.
Os professores das outras áreas de conhecimento da escola poderão ser convidados a participar, de forma a desenvolver em suas aulas atividades relacionadas ao evento proposto e também participar das discussões coletivas referentes às situações vividas nos jogos.
Durante a realização dos jogos, é importante que os professores estejam atentos à forma como os alunos resolvem os impasses e conflitos surgidos na situação de jogo.
Posteriormente, os professores deverão organizar momentos de avaliação com os times, para que discutam e analisem como foi o jogo, se surgiram conflitos e como foram resolvidos (retomar o significado e a importância da resolução conjunta frente a impasses e conflitos grupais).


Recursos Complementares
Professor, você poderá propor aos alunos, distribuídos em pequenos grupos, o Jogo: "Palitos Racha Cuca", em que terão que resolver os desafios de forma conjunta, disponível no sítio http://arquivinho.com/racha-cuca-2
 (Clicar em "Palitos").


Sugerimos, também, um texto para a sua leitura:
"O jogo cooperativo na resolução de conflitos nas aulas de Educação Física", acessando o sítio http://www.labrinjo.ufc.br/phocadownload/ojogocooperativonaresoluodeconflitosnasaulasdeeducaaofsica.pdf

Avaliação
Avaliação contínua, processual e diagnóstica: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.
Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula.
Em que a aula contribuiu para compreender a importância de se utilizar a resolução conjunta para resolver conflitos grupais.
Avaliação dos alunos pelo professor: Tendo como base a participação e envolvimento dos alunos em todas as atividades propostas na aula, o professor deverá verificar se eles conseguiram:
-respeitar os momentos de fala e de escuta e as opiniões dos colegas;
- compreender o que se entende por resolução conjunta;
-analisar de forma crítica a situação de comunicação apresentada; identificar e avaliar situações de conflitos vivenciados em sala de aula;
-propor soluções para situações em que não foram resolvidas por meio de resolução conjunta;
-participar de forma ativa na organização do "Torneio".



Mais aqui:
Veja outra sugestão de aula neste link
Retirado da Revista Nova Escola/Jan/2004





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