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Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
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Krika.
30/06/2009

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quarta-feira, fevereiro 15, 2023

Kunumi Guarani>Tem índio pra todo lado>Diversidade cultural indígena>Caminho do ouro ilegal>16/02/2023

 


Ouvindo a história: AQUI

Werá Jeguaka Mirim é um menino guarani. Neste livro, ele nos conta onde fica a aldeia em que mora, como é a sua casa, as brincadeiras preferidas e como é o seu dia a dia.  Prepare-se para conhecer a vida de uma criança indígena e a riqueza de seu povo.

Tem índio pra todo lado

A publicação traz os povos indígenas em situações cotidianas e inseridos tanto em espaços tradicionais, a exemplo das aldeias, como nas áreas urbanas. Vinícios Ferraz esclarece que, além de dar visibilidade à questão indígena, o livro procura mostrar o índio ocupando posições sociais que são estereotipadas como lugar de "homem branco".

"Via de regra, os indígenas são retratados nos livros, principalmente nos didáticos, sempre na perspectiva do passado. Mas os índios estão vivos no nosso presente. A ideia é pensar, a partir desse estranhamento, na forma como eles estão vivendo hoje. Em áreas urbanas, não só nas matas", detalha o autor. Para Vinícios Ferraz, a literatura infantil tem um papel fundamental na tradução dos personagens e pessoas que estão presentes no "Brasil profundo", nas origens do povo brasileiro. Pedagogo de formação, o escritor sugere que o livro pode ser lido para (ou por) crianças de qualquer idade. Cada página traz uma ilustração e o texto funciona como se fosse uma legenda da imagem. "Tem índio que não quer contato", diz o autor na página 14. "Tem índio todo antenado", afirma na página seguinte.

Visualmente, a figura indígena tem apelo com as crianças "urbanas" desde cedo. Estímulos visuais como a vestimenta tribal compõem a identidade tradicional do índio e são elementos lúdicos no imaginário infantil. A obra vai além dessa questão visual e procura levar, aos pequenos leitores, informações sobre os povos indígenas, sem se prender a estereótipos. "Os índios estiveram muito presentes no contexto da nossa colonização, embora a presença deles no Brasil seja bem mais antiga. Hoje, há os que ainda vivem da caça e da pesca, mas também os que utilizam celular. "Fonte

Ouvindo tem índio pra todo lado: AQUIAQUI

Os índios de ontem e os indígenas de hoje: PDF: AQUIAQUI

Diversidade cultural indígena

Vá além do tradicional “dia do índio” e veja como abordar em sala de aula toda a cultura indígena de modo reflexivo e sem estereótipos. Confira o artigo!

O calendário escolar reserva diversas oportunidades para trabalhar a criatividade e o conhecimento sociocultural dos alunos. Por exemplo, o dia 19 de abril é uma chance de apresentar a trajetória do nosso país, valorizando os povos indígenas. Mas o “dia do índio” não deve ser a única oportunidade de trabalhar os povos que são a origem do nosso país, que são parte da nossa história. Como então trabalhar a cultura indígena em sala de aula de forma reflexiva e sem reforçar visões estereotipadas? Em um mundo cada vez mais conectado, o professor precisa estar atento para não reafirmar impressões que não condizem com a realidade dos povos indígenas, celebrando nossas diferenças e valorizando o respeito. Para tanto, é preciso deixar de lado atividades tradicionais e proporcionar uma reflexão por meio de leituras, músicas e filmes que abordam o cotidiano indígena mais profundamente.

Para ajudar a fugir dos estereótipos e oferecer uma aula dinâmica e instrutiva, separamos algumas maneiras de abordar essa temática com a sua turma. Continue a sua leitura e confira!

Qual a diferença entre a palavra “índio” e “indígena”? Antes de apresentarmos nossas sugestões, vamos abordar a palavra que muitas vezes é utilizada para referir-se aos povos nativos. Segundo o escritor Daniel Munduruku, doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), embora empregadas usualmente como sinônimos, não existe uma relação direta entre os significados de “índio” e “indígena”.De acordo com Munduruku, a palavra “índio” não possui um significado definitivo entre os dicionários. Muitas vez, está associada a diversas características negativas como selvagem, atrasado, preguiçoso, canibal, estorvo, etc. A expressão “indígena”, por sua vez, retira os aspectos negativos e associa-se diretamente a ideia de “original do lugar, nativo”.

Dessa forma, embora o dia 19 de abril seja nacionalmente conhecido como “dia do índio”, o mais adequado é utilizarmos a expressão “indígena”, a fim de retirarmos às associações ruins que fazem desses povos e valorizarmos sua presença desde a origem do país. 

Como abordar o dia do índio e propor uma reflexão na escola?

Agora que falamos sobre os significados carregados pela palavra “índio”, vamos apresentar algumas maneiras de fugir das abordagens estereotipadas dentro das salas de aula, proporcionando um conhecimento aprofundado e sociocultural para os alunos. Fuja de imagens generalizadas.

Existe uma grande variedade de povos indígenas em nosso país. Cada civilização tem códigos de condutas, hábitos e costumes diferentes.

Portanto, é positivo fugir das imagens reproduzidas em atividades de colorir que trazem uma visão generalizada dos indígenas. Faça uma pesquisa e estude detalhadamente um dos povos, a fim de oferecer um conhecimento abrangente e próximo da realidade.

Atualmente, estima-se que existem aproximadamente 5 mil povos indígenas, chegando a 370 milhões de pessoas. Uma proposta interessante é abordar a cultura de uma tribo, de determinada região do país, em atividades que apresentem os hábitos desse povo.

Levar um representante dessa comunidade para conversas com os estudantes é outra maneira positiva de apresentar parte dessa diversidadeConte sobre mitos e lendas indígenas

Existem diferentes livros infantis que abordam a história e as lendas indígenas. Daniel Munduruku é autor de uma dessas obras, aliás.

Faça rodas de leituras e fale sobre a maneira como os indígenas interagem com o meio ambiente. Apresentar algumas lendas é uma forma de valorizar a cultura dos povos nativos.

Vale ressaltar que cada comunidade tem sua lenda, portanto, é importante respeitar essa diversidade.

Trabalhe a sonoridade indígena

Os povos indígenas vivem em conexão com a natureza. Dela, produzem diferentes objetos para caça e produzir sons. Apresentar alguns desses elementos trará uma percepção diferente para os estudantes. Valorize a capacidade criativa desses povos, levando imagens, músicas e, se possível, o próprio objeto de materiais musicais desenvolvidos pelos indígenas, respeitando a tribo que está sendo estudada.

Prepare comidas típicas: Outra maneira de apresentar o cotidiano vivido pelos povos indígenas é pelo paladar. Prepare algumas comidas típicas e ofereça para os estudantes provarem os sabores.

Muitas comunidades vivem com alimentação à base da mandioca, portanto apresente essa raiz e as diferentes maneiras de consumi-la.

Organize filmes e documentáriosÉ possível abordar o dia do índio utilizando outros recursos como o audiovisual, por exemplo. Apresente alguns filmes — principalmente os documentários — que apresentem o cotidiano desses povos. Além disso, incentive a pesquisa na internet e valorize cada descoberta nova dos seus estudantes. Fonte

O caminho do ouro ilegal

Exploração do metal está por trás da crise humanitária que afeta os yanomami. Normas frágeis e fiscalização precária permitem que o ouro saia da floresta e chegue até os grandes centros urbanos. Continua: AQUI

Os garimpos ilegais, que usam mercúrio em excesso para viabilizar a separação do ouro dos demais sedimentos, causam a contaminação dos peixes, a morte dos rios, a remoção da cobertura vegetal e, consequentemente, a fuga dos animais.... AQUI



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