Um porquinho cor-de-rosa descobre emoções
Protagonista lida com inseguranças e medo da rejeição; inquietações emocionais também costumam atormentar as crianças e cabe aos adultos assegurar o afeto
A importância das crianças estarem atentas para não se perderem de suas mães ou dos adultos que estão cuidando delas.
Porcolino perdeu a sua mamãe, o que será que se passa no coraçãozinho das crianças quando se perdem das suas mães?
Dez segundos podem parecer uma eternidade para uma criança que perde a mãe de vista.
O porquinho se viu sozinho sem a sua mamãe e nestes momentos nada pode substituir o carinho de mãe. Nem o abraço da pata, nem fazer colares de margaridas e muito menos dormir agarradinhos no pôr do sol.
Na vida de uma criança, a presença da mãe, o carinho e o calor são coisas imprescindíveis para que elas se sintam felizes e seguras.
Perceber as emoções – tanto as nossas quanto as dos outros – e lidar com elas não costuma ser tarefa fácil. Ao longo do desenvolvimento vamos aprendendo aos poucos, não raro, a duras penas, a perceber limites, necessidades, desejos.
E inevitavelmente nos defrontamos com o medo, que, de uma forma ou outra, mais ou menos disfarçado ou evidente, nos acompanha por toda a existência: o de não ser aceito, visto, querido – e de perder aqueles a quem amamos.
Em Porcolino e papai e Porcolino e mamãe, o protagonista, um porquinho cor-de-rosa, faz incursões por esse misterioso universo dos sentimentos.
Em Porcolino e mamãe, o pequeno porco não consegue encontrar sua mãe. Fungando e grunhindo, sai à sua procura.
Ao longo do trajeto, o pato oferece-lhe um abraço. Mas o porquinho afasta-se.
O carneiro convida-o para fazer um colar de margaridas, mas ele prefere continuar seu caminho.
O burro chama-o para brincar de pega-pega, e o cão, para rolar na grama.
Nada, porém, parece valer a pena naquele momento – a não ser encontrar a quem ama.
Só quando revê sua mãe Porcolino volta a sorrir: os dois juntos fazem um colar de flores, brincam de pega-pega e rolam na lama.
Afinal, por mais que a gente saiba que algumas substituições são possíveis, que há coisas “nem melhores, nem piores, apenas diferentes”, às vezes é mesmo assim: não serve de outro jeito, não serve outra pessoa...(Gláucia Leal)
Ouvindo: AQUI
Sugestões de atividades
Antes da leitura:
Converse com as crianças sobre a relação de afetividade entre mãe e filho, fale que essa ligação vem ainda da barriga. Pergunte quais são as coisas que as crianças mais gostam de fazer em companhia da mãe.
Durante a leitura:
Mostre as ilustrações do livro, a expressão do porquinho perdido, deixe que eles captem esse momento. ressalte que nada substitui o colo e o carinho da mãe para Porcolino.
Após a leitura:
Que tal nós fazermos colares de margaridas?
Você vai precisar recortar vários moldes e as crianças poderão pintar o miolo da flor de amarelo ou colar pedacinhos de papel crepom ( em bolinhas) amarelo.
Depois você pegará um barbante( se quiser algo mais rústico) ou uma fita amarela ( fica mais fino) você colará as flores depois de prontas junto com as crianças deixando um espaço de 2 cm entre elas.
Feito isso, é só colocar no pescoço da mãe e fazer a festa!
Mais sugestão
Depois da leitura:
Interagir, imitando os animais da fazenda
E fazer um delicioso lanche:
-sanduíches de requeijão, queijo e presunto do Porcolino e sua família.
Os olhos foram feitos de cereais e o nariz de M&M
- rodelinhas de banana com farinha láctea (comida preferida do Porcolino)
Projeto: AQUI
Estreitando laços familiares...
Porcolino e papai
Porcolino está intrigado com uma questão: é amado?
A insegurança e a dúvida surgem logo depois de se ter excedido durante uma brincadeira e mordido com força o rabo do pai. Sem saber qual a extensão do dano que pode ter causado, o filhote sai de fininho e, preocupado, recorre aos moradores da fazenda, fazendo perguntas e tentando descobrir se de fato é querido (e se continuará sendo aceito e até, eventualmente, desculpado por algum deslize).
Mas só ao retornar para casa, no fim do dia, encontra o aconchego – e as palavras que buscava ouvir.
Porcolino e Papai
História de amor e acolhimento...
Porcolino está meio inseguro e , por isso, sai perguntando aos animais se o amam. Cavalo, Carneiro, Burro e Cão, todos afirmam que sim - mas também explicam ao pequeno Porcolino que existe alguém que o ama um milhão de vezes mais! Quem será?
Porcolino está meio inseguro e , por isso, sai perguntando aos animais se o amam. Cavalo, Carneiro, Burro e Cão, todos afirmam que sim - mas também explicam ao pequeno Porcolino que existe alguém que o ama um milhão de vezes mais! Quem será?
É a história de Porcolino (tem vários livros sobre as aventuras dele,com a Vovó, coma Mamãe) que está brincando com seu pai.
Sem querer ele morde o rabo do pai e este lhe dá uma bronca. Porcolino sai assustado.
Será que o pai não o ama mais?
Ele sai pela fazenda pra ver se os outros amigos ainda o amam.
Cada um ressalta um ponto do porquinho que eles amam, mas sempre dizem que tem alguém que o ama MUITO MAIS! Quem será?
Uma coisa acontece muitas vezes aqui em casa. Logo após brigarmos com as crianças, minha filha vem e diz: "Eu te amo, mãe (ou pai)!" Daí, falo pra ela que, não é por que brigo com ela que não a amo! Amo MUITO! E, é por isso, justamente, que brigo, que não deixo fazer tudo que quer, na hora que quer! E isso as vezes é complicado para uma criança entender!
O texto é todo em caixa alta, com frases curtas, ótimo livro para leitores iniciantes! Os desenhos são LINDOS! Sou suspeita, amo o Stephen Michael King!!!
Atividade
A ideia. Eu e as crianças começamos a enumerar qualidades de cada um da família (das pessoas que mais amamos): as coisas que um faz para o outro, ou pelo outro, quais atitudes mais admiramos, e também quais as que não gostamos tanto assim.
Peguei um bloquinho de POST IT novinho e falei que íamos fazer fazer um PAI de coisas boas para a gente dar pro pai deles!
Atividade
A ideia. Eu e as crianças começamos a enumerar qualidades de cada um da família (das pessoas que mais amamos): as coisas que um faz para o outro, ou pelo outro, quais atitudes mais admiramos, e também quais as que não gostamos tanto assim.
Peguei um bloquinho de POST IT novinho e falei que íamos fazer fazer um PAI de coisas boas para a gente dar pro pai deles!
Porcolino e Vovó
Porcolino adora sua vovó. Ele esperou a visita dela o dia todo. Por que ela ainda não veio? A vaca, o cavalo, o pato e o carneiro, todos acham que ela já está chegando. - Mas por que ela está demorando tanto?
Porcolino adora sua vovó. Ele esperou a visita dela o dia todo. Por que ela ainda não veio? A vaca, o cavalo, o pato e o carneiro, todos acham que ela já está chegando. - Mas por que ela está demorando tanto?
O livro "Porcolino e Vovó", de Margaret Wild, remete à gostosa relação de netinhos e aquela que muitos dizem ser mãe duas vezes. Afinal, quem nunca esperou ansiosamente a visita da vó e ficou impaciente olhando o relógio enquanto ela não chega? E também quem nunca curtiu passar um dia na casa da vovozinha querida, fazendo mil coisas, inventando brincadeiras, comendo bolo de chocolate... parece que na casa da vovó não existe a frase "não pode".
"Porcolino e Vovó", de Margaret Wild, com ilustrações de Stephen Michael King e tradução de Gilda de Aquino. Editora Brinque-Book,
http://wp.clicrbs.com.br/aldobrasil/2010/02/25/um-porquinho-e-sua-vovo/?topo=84,2,18,,,8
Não há como negar a importância da relação estreita entre avós e netos.
As crianças que têm o privilégio de contar com a presença constante da vóvó e do vovô, com certeza crescem com muitas recordações afetivas e estruturantes.
É o caso do nosso conhecido Porcolino que "adorava quando vovó vinha passar o dia com ele".
Certa vez vovó demora a chegar e o porquinho fica um tanto aflito.
Mesmo assim, enquanto espera, Porcolino brinca de todas as maneiras que vovó havia ensinado. Quando ela finalmente chega pede desculpas pelo atraso e diz que foi por uma justa causa: a invenção de uma nova brincadeira.
A imagem de avó que a obra oferece é a tradicional no sentido da afetividade e da aparência da porquinha, mas é atual no que se refere à postura dela.
Sem ser exagerada, "modernosa", a porquinha é agitada, disposta e companheira. Livro ideal para os pequenos, principalmente os que começam a ler a letra bastão, pois o texto tem frases curtas, repetições como nas lengalengas, além das delicadas e expressivas ilustrações do conhecido Stephen Michael King. (A.T.)
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