Quando Daniel perde a audição, aos 7 anos, ele precisa aprender a comunicar-se de outra maneira: com as mãos. Os seus pais e o irmão mais novo dão o maior apoio durante essa adaptação, e os seus pais matriculam-no numa escola especializada em educação para surdos, onde ele aprende a LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. É assim que ele e a família se comunicam. Depois de um tempo, Daniel passa a frequentar simultaneamente uma escola comum. Nesta, porém, ele sofre bullying e não consegue interagir com os colegas, pois ninguém compreende a língua de sinais. Tudo muda quando o garoto por pouco não sofre um grave acidente devido à surdez. A cena é presenciada por uma colega de classe que, naquele instante, entende o que é ser surdo. A partir daí surge a solidariedade. Os colegas descobrem que falar com as mãos pode ser divertido e ganham um amigo esperto e inteligente. E a diretora da escola providencia um intérprete de LIBRAS para acompanhar Daniel durante as aulas, uma obrigatoriedade legal que ela desconhecia.
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