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Literatura
Primeira postagem aqui: Sobre a obra
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/07/so-sei-que-nada-seiliteratura300712.html
Primeira postagem aqui: Sobre a obra
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/07/so-sei-que-nada-seiliteratura300712.html
Sabemos tudo? Que nada!
Temos muitas perguntas e algumas respostas.
No mais é muito bom colocar a cabeça pra ingadar, refletir...
Por esta razão devemos estimular nossos alunos a ter pensamentos, criar perguntas, buscar respostas e desejar saber sempre mais.
Esta herança cultural que constitui o senso comum manifesta-se tanto em relação aos comportamentos ligados à sobrevivência imediata, o comestível e o não comestível, o perigo e a segurança, como em relação aos sentimentos e valores que organizam e situam o desenrolar da vivência dos homens, tais como o belo e o agradável, o bem e o mal, o justo e o injusto.
Dificilmente conseguiríamos sobreviver se não pudéssemos extrair da nossa experiência do mundo e da vida este grande conjunto de conhecimentos que servem de guia para as nossas ações e decisões do quotidiano, de orientador das nossas relações com os outros homens e de instrumento para a nossa adequação ao meio em que vivemos.
Vejamos alguns exemplos de atitudes que podem ser caracterizadas por senso comum:
Quando se está com o intestino “preguiçoso” e alguém diz que ameixa e mamão é bom para ajudar o intestino, o que é que se faz?
Comemos mamão e ameixa até dar o resultado que aprendemos como o certo;
Esfregar uma aliança de ouro até esquentar e por em cima do “ter-sol” acaba com ele;
Chá de camomila acalma;
Gatos de três cores são sempre fêmeas;
Cortar os cabelos na lua crescente faz com que os cabelos cresçam mais rápido;
Chá de boldo cura problemas no fígado.
Isso é senso comum, a utilização de um método criado a partir de uma experiência natural e fazemos sem nem pensar porque nos é passado que surtem resultado.
Através de ditos populares o senso comum também se manifesta.
No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se comprove o que é dito, é um saber informal que se origina de opiniões de um determinado indivíduo ou grupo que é avaliado conforme o efeito que produz nas pessoas.
Se você prestar atenção na sua vida diária perceberá quantos exemplos de senso comum vivenciamos todos os dias e quanto passamos todos para o grupo que vivemos.
Exemplos extraídos do sítio:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38717
1° Momento: aproximadamente 50 min
Eu não sei todas as respostas
Autor: Rones Aureliano de Sousa
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Reconhecer que não possuímos todas as informações de que necessitamos;
Identificar situações na vida que nem sempre teremos respostas que nos ajudam a solucionar os problemas;
Compreender que o aluno não é menos inteligente caso não saiba responder alguma pergunta.
Compreender que temos limitações, o que não nos torna melhores ou piores que os outros.
Duração das atividades
Aproximadamente três aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não são necessários conhecimentos prévios sobre o tema, porém é importante que o aluno tenha interesse em dialogar, discutir e debater sobre o tema.
Estratégias e recursos da aula
Professor, para a realização de algumas atividades vamos contar com o auxílio do laptop do projeto "Um Computador por Aluno" (UCA) conectado à internet.
Esta aula tem uma proposta interdisciplinar, pois dialoga com diferentes áreas do conhecimento: Filosofia, Língua Portuguesa e Artes.
Você poderá utilizar as diversas formas de linguagem como; a oral, escrita e visual, bem como na construção de narrativas para desenvolver os textos.
“Quando pensamos que já temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”.
A frase acima é de um autor desconhecido e nos convida a uma reflexão: geralmente não temos respostas para todas as perguntas que nos são feitas.
Durante a aula, os alunos terão oportunidade de compreender isso.
Algumas frases sobre perguntas e respostas:
“Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto”. (Arnaldo Antunes)
“Julgue-se um homem mais pelas suas perguntas do que pelas suas respostas”. (Voltaire)
“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”. (Mário Quintana)
Frases encontradas em:
1° Momento: aproximadamente 50 min
Gafes de programas de perguntas e respostas
Professor, para introduzir o tema peça aos alunos que utilizem seu laptop e abram o seguinte sítio
Para isso eles devem utilizar o seguinte caminho: Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet], leia com eles a definição de gafe.
Professor, você deve deixar claro que o objetivo deste momento inicial não é ridicularizar ninguém, mas constatar que temos limitações, o que não nos torna melhores ou piores que os outros. Isso ocorre geralmente quando nos encontramos em situações de nervosismo ou ansiedade, além disso, possibilita ao aluno perceber que todos podem errar, independente de ser adulto ou criança.
Às vezes ficamos preocupados com determinadas situações e/ou extremamente nervosos e por consequência podemos nos esquecer de um conhecimento que já estava estabelecido em nós – esquecimento do endereço, telefone ou idade.
A esse fato é representado pela expressão “deu branco”.
Professor, este é um momento oportuno para um debate, em que você deve ser o mediador.
Caso queira, participe também apresentando um depoimento seu.
Sugestão de atividade:
Em rodinha, incentive que demonstrem o que já construíram sobre gafes, a partir dos relatos de suas vivências, de acontecimentos de sua vida.
Essa atividade poderá contribuir para socializar uma parte da vida da criança que os amigos ainda não conhecem e enfatizar que situações como as gafes podem ocorrer, e ocorrem, com todos nós.
2º Momento:aproximadamente 50 min
Professor, para contextualizar o tema, vamos utilizar Sócrates e os Sofistas. Para isso sugerimos:
Sócrates e os Sofistas
Conte à eles que, na Grécia Antiga existia um “duelo” de pensamentos entre Sócrates e os Sofistas (ver detalhes sobre eles em recursos complementares). Sócrates era um filósofo que tinha como direcionamento de vida a expressão criada por ele mesmo “só sei que nada sei” e os sofistas, que se autodenominavam os “mestres do saber” e “detentores de todo o conhecimento”.
Soliciteque os alunos abram o sítio abaixo para acompanharem juntos uma encenação de um debate entre Sócrates e os Sofistas.
Ver vídeo completo em:
Sugestão de atividade:
Solicite que os alunos respondam a seguinte questão:
A partir do vídeo que retrata o diálogo entre Sócrates e o Sofista, responda a pergunta defendendo sua posição. Existe ou não a possibilidade de um grupo qualquer de pessoas afirmarem que possuem o conhecimento de todas as coisas?
3º momento: aproximadamente 50 min.
A criança vive para perguntar ou pergunta para viver?
Cuidado com sítios de respostas.
-Professor, este momento é oportuno para orientar os alunos a se atentarem com as respostas que recebem ou encontram na internet.
É necessário passá-las por um “filtro” antes de concebê-las como verdadeiras.
-Isso ocorre, pois, pessoas comuns lançam perguntas em um sitio de internet e outras pessoas respondem a essas perguntas, contudo, muitas vezes baseadas em seu conhecimento particular e experiências de vida, não se pautando no rigor científico da questão.
Para refletir: você acreditaria em uma pessoa que nunca viu te falando de coisas que não tem certeza?
Se você respondeu não, por que acreditaria nesses sítios sem ao menos questionar ou investigar sua veracidade.
Professor, solicite aos alunos que acessem o sítio a seguir que contém uma série de charadas (o que é o que é): http://www.alzirazulmira.com/advinha.htm
Segue 4 charadas para ilustrar:
1. O que é, o que é, que cai em pé e corre deitada ?
2. O que é, o que é, que tem rabo de porco, mas não é porco. Pé de porco mas não é porco. Costela de porco, mas não é porco?
3. O que é o que é, que quanto mais cresce, menos se vê?
4. O que é, o que é, que quanto mais se tira, maior fica?
Professor, o objetivo deste momento é possibilitar ao aluno o contato com perguntas desafiadoras. Para complementar o desafio, proponha a seguinte atividade:
- Organize-os em duplas e solicite que eles criem 2 charadas.
Depois, as duplas trocarão as charadas para que os colegas respondam. Ao final, faz-se um levantamento de quantas duplas conseguiram responder as charadas dos colegas e elas devem apresentar para a sala.
- Tarefa de casa: Entrevista com familiares
Professor, como tarefa de casa, a fim de incluir digitalmente a família e ampliar os conhecimentos das crianças sobre o tema, solicite que os alunos entrevistem, pelo menos dois, de seus familiares.
Nesse momento, oriente-os a perguntarem sobre charadas, pedindo que lhe contem algumas charadas que conhecem.
Para isso, solicite também que utilizem o wxCam, localizado na área de trabalho dos Classmate de seus alunos, no ícone Câmera.
4º momento: aproximadamente 50 min.
Para esse momento, professor, leve para a sala um datashow e caixas de som, para que a aula inicie com a socialização das entrevistas dos demais alunos.
Esse momento, além de prazeroso e descontraído, mostrará aos alunos que o pensar e o questionar estão mais presente em nossas vidas do que pensamos.
Para finalizar essa aula, convide os alunos a realizarem tentativas de escrita das charadas. Essa atividade servirá para incentivar a escrita e você poderá usá-la ainda como avaliação e registro de sua aula.
Como forma de enriquecer esse momento e valorizar a produção das crianças, você poderá digitar essa atividade e montar o “Livro de Charadas da Turma”.
Recursos Complementares
Sugestão de sites sobre Aristóteles.
Avaliação
Professor, a avaliação desta aula deve ser processual, fundamentada na realização das atividades distribuídas ao longo da aula, assim será possível verificar se os alunos compreenderam que não possuímos todas as informações de que necessitamos e que o fato de não sabermos as respostas de tudo não significa que somos menos inteligentes.
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