"A história cita de forma discreta questões de gênero, evidenciando especialmente a imagem do sujeito feminino e sua evolução no tempo. Por meio do diálogo intertextual resgata os clássicos contos infantis atribuindo-lhes uma nova roupagem. Nesta divertida fábula contemporânea, as peripécias da princesa comovem e fazem refletir sobre a importância de adquirir conhecimento e poder fazer as próprias escolhas." Fonte
A princesa que escolhia conta a história de uma princesa muito bem comportada, que vivia em um lindo castelo. Certo dia, ao dizer 'não' para seu pai, o rei, ela sofre as consequências por conta de sua insolência. Ele, que sempre se considerou um grande mandachuva, fica inconformado com a atitude da filha e resolve deixá-la de castigo na torre do palácio por discordar de sua opinião. No entanto, o que parecia uma punição se revela um episódio de muita sorte para a pequena princesa. Lá, ela descobre que o mundo era muito maior do que imaginava. Encontra a biblioteca de um antigo mago e mergulha em histórias de encantos, cavaleiros e dragões, tesouros e perigos. Aprende a navegar pela internet e faz amigos entre os empregados do castelo. Por causa de todo o conhecimento que passou a ter, a princesa ajuda a salvar o reino de uma doença e enche de orgulho o rei, que a tira de seu castigo. Quando sai da torre, a menina, cheia de personalidade e inteligência, passa a surpreender todo o reino com suas decisões, como a de estudar em uma escola com as demais crianças e respeitar sempre a opinião do próximo, tornando-se uma grande mulher. Nesta divertida fábula contemporânea, as peripécias da princesa de Ana Maria Machado comovem e fazem refletir sobre a importância de adquirir conhecimento e poder fazer as próprias escolhas.
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Dia internacional da mulher: Sobre a obra: AQUI
História meio ao contrário: AQUI
A princesa sabichona: AQUI
A liberdade e a autonomia são temas comuns nas histórias infantojuvenis de Ana Maria Machado, uma das autoras mais consagradas do país. Com fórmula semelhante à de A princesa que escolhia, ela conta neste livro como um príncipe, a partir de suas próprias escolhas, se tornou capaz de conhecer o mundo e ser feliz. O príncipe dessa história se preparou toda a vida para ser rei. Desde pequeno aprendeu a se portar bem à mesa, a não descer pelo corrimão da escadaria e a assistir aos desfiles e paradas em silêncio. Teve acesso às melhores bibliotecas e aos melhores programas de computador, além de ter estudado com os melhores professores e se tornado um ótimo cavaleiro. Quando cresce, ele se torna um rapaz encantador e todas as moças suspiram por ele. Está na capa de várias revistas e as meninas são apaixonadas por ele. Mas chega a hora de resolver com quem ele irá se casar. A realeza organiza bailes e oferece diferentes pretendentes para ele. Assim que começa a conversar com a primeira das moças, algo muito desagradável acontece: um belo e grande bocejo sai de sua boca. Toda vez que ele se aproxima de uma princesa, um sono enorme o domina. Entediado pela insistência da família em arranjar uma esposa, o príncipe resolve dar um basta na situação e fazer as coisas do seu jeito. Decide viajar mundo afora e conhecer novas pessoas. Afinal, do que adiantaria tudo o que ele aprendeu se ele não pusesse em prática? Em mais um relançamento do catálogo infantil de Ana Maria Machado, a autora revive e atualiza o mundo mágico dos contos de fadas, cuja moral da história não deixa dúvidas: o poder de escolher é fundamental para ser feliz.
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