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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

Linguagem social...

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JUNHO 2019
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domingo, fevereiro 24, 2013

A menina que bordava bilhetes >Projeto> Lit.afro/brasileira> Gênero bilhetes/convites> 24/02/13



 Num Parque de Diversão, Margarida, uma menina bordadeira, oferece às pessoas do vilarejo bilhetes bordados. Cada mensagem é aquilo que cada um trás dentro de si mesmo.
Em A menina que bordava bilhetes, Lenice Gomes brinca e brinda o leitor com um texto extremamente lírico.
Num ambiente de tanta alegria, fica-se tonto de tanta poesia.
 “Assim acontece / Quando a fantasia bate à porta / Tomando conta de nós.”

A menina que bordava bilhetes, da Cortez Editora , escrito por Lenice Gomes e ilustrado por Ellen Pestilli.
Esta junção da escrita e a imagem são perfeitamente justificáveis em nos convidar, desde a visualização da capa em levar-nos ao universo da cultura popular e dos bordados ilustrativos, feitos com miçangas, fuxicos, botões, que demonstram arte nas mãos, encantamento de tecer ideias, histórias de vida da cultura popular.
Essa cultura popular convida as crianças a vislumbrar sobre temas, como ética, questões de gênero, classe social, claro que numa brincadeira que vai sendo conduzida pela personagem, capa do livro, a menina Margarida.
Escolher nome de flor não é a toa, é a delicadeza, docilidade, e também a frágil percepção entre os ambientes
Cada página, o leitor tem a ideia de que foi feita individualmente, exclusiva, e com a sensação de que vai nos convidar a bordar as nossas histórias.
As telas e bordados costurados com o texto, trazem cor, aromas que mostram um brincar totalmente mágico, tátil, visível num parque de diversões.
 As brincadeiras no carrossel, os fuxicos que parece bolas de sabão, o vestido de Margarida, que combina com os bilhetes bordados que lhe são ofertados, numa soma de cores que mostram, fascinam expor a cultura popular.
Assim, A menina que bordava bilhetes e Lenice nos convida:
Ó Margarida, levanta os braços.
Ó Margarida, Sacode a saia
Ó Margarida,queremos porque queremos
Te dar um abraço    
O texto do livro A menina que bordava bilhetes faz uma verdadeira viagem ao mundo mágico das tradições orais.
Muito folclore, muitas cantigas, parlendas e tantas outras características se fazem presentes no texto escrito por Lenice Gomes.
É possível perceber a grande importância que a autora deu à cantoria e à poesia ao longo de toda a obra.
Assim, os personagens do texto, na verdade, são apresentados como brincantes que se encantam pela música e pelos folguedos.
A autora também explorou (e enfatiza este aspecto no texto) a cor da pele da personagem principal, Margarida.
Além da cor, estão presentes no texto diversos aspectos relativos à ética, como idade, classe social e gênero.
Portanto, a matéria literária, cuja base se fundamenta nos valores ideológicos (Filosofia de vida, padrões ideais de comportamento, consciência de mundo, aspirações, desejos, metas a serem alcançadas, etc.), está presente na obra e deve ser trabalhada com os leitores.
Ainda é exaltado o artesanato, quando a autora pontua as ações de Margarida bordando seus bilhetes.
Essa valorização do artesanato também foi explorada pela ilustradora, que executou suas ilustrações com bordados utilizando fuxicos, tecidos, linhas, miçangas, botões, bijuterias e uma infinidade de materiais que fizeram com que as ilustrações ficassem impregnadas das mesmas características que os trabalhos de artesanato popular.
A paleta de cores escolhida para as ilustrações deixou o trabalho muito harmonioso com o texto.
Pensando em termos de exploração do conteúdo manifesto no livro, ou seja, o que está descrito de forma literal, o livro será melhor explorado, embora muito suavemente em relação ao texto e às ilustrações, por crianças das séries finais dos primeiros anos do Ensino Fundamental (4º e 5º anos, antigas 3ª e 4ª séries).
As crianças menores, por não conhecerem tantos elementos da tradição oral, podem ter alguma dificuldade de compreensão da obra, embora, nessa situação, o livro possa vir a se tornar um valioso recurso para levá-las a conhecerem o universo da tradição oral brasileira.
A obra vem acompanhada por um suporte de exercícios para depois da leitura, o Desvendando a leitura.
Vale a pena pontuar que tal material didatiza o texto e que o leitor precisa ir além dele.
Isso significa que cabe ao orientador levar as crianças a perceberem o encantamento da obra.
Nesse sentido, o professor que conseguir levar as crianças a se encantarem pela obra fará com que o livro, enquanto obra literária, cumpra o seu papel social e formador no cotidiano do mundo em que vivemos.

Um vilarejo, a chegada anual do Parque de Diversões, uma menina chamada Margarida que distribuía muitos versos cantados e bordados para as pessoas do lugar. Pessoas com sensibilidade e disponibilidade para olhar, ouvir e sentir o outro e a si mesmo aproveitando o momento mágico que estão vivendo.
Muitas brincadeiras, versos e cantigas folclóricas aparecem no texto mexendo com a memória de quem brincou na infância convidando-nos a brincar mais e mais.
A ilustração, além das pinturas, traz muitos bordados, fuxicos e coloridos. Esta diversidade aparece também nas personagens.

Ouvindo: AQUIAQUI
Lendo: AQUI
Ficha pedagógica: AQUI










Projeto

AQUI
1) Projeto Interdisciplinar 
Objetivo: Partindo da vivência do livro, criar situações experienciais de aprendizagem, tornando significativos e prazerosos conteúdos de análise, reflexão e criação em múltiplas áreas disciplinares e/ou em temas transversais. 
Práticas Curriculares sugeridas: prática de leitura; produção de texto; identificação de padrões locais e regionais, vivência de expressão artística autônoma e criativa; reconhecimento de marcos temporais e contexto histórico cultural.
 Resultados específicos: confecção de painel de poesia bordada; organização e realização do festival de brincadeiras tradicionais.
 Avaliação: Continuada, envolvendo critérios de participação, aquisição e aplicação dos conteúdos nas propostas das diferentes disciplinas e temas transversais. 
Duração indicada: 4 a 6 meses. 
Processo de trabalho: em três etapas coordenadas, envolvendo o trabalho dos docentes das áreas integradas. 
Primeira Etapa: 
Que tal iniciar o contato com a obra de Lenice Gomes surpreendendo os alunos com uma ambientação diferenciada na sala? 
A proposta é compor cordões de retalhos diversos, comprar ficha pedagógica intercalados com varais de versos e cantigas, remetendo a simplicidade e autenticidade das casas tradicionais do interior!
 Assim, ao chegarem, os alunos poderão “investigar” o que significa aquele aquela poética espalhada no espaço, e expor ainda, em uma roda de conversa, que sentimentos brotam dessa experiência e que elementos mais marcaram: havia algum versos ou cantiga já conhecida? 
Algum retalho encantou ou inspirou? 
O grupo sugeriria alguma mudança? 
Quem conhece um local semelhante? 
Dessa rica conversa, podem ser recolhidos depoimentos ou podem ainda ser registradas, por meio de desenhos ou pequenos textos, as impressões de cada um. 
Segunda Etapa: 
Já envolvidos pela atmosfera indicada, os alunos poderão ser presenteados com a leitura de A Menina que Bordava Bilhetes
O professor pode criar uma dinâmica diferenciada, estabelecendo um ritmo de apresentação de trechos da obra, ou fazer uma vivência continuada até o final do livro, sendo posteriormente resgatada cada parte da obra. 
Ao longo da leitura, uma possibilidade interessante é trabalhar com um dicionário, de forma que os alunos possam conhecer ou se aprofundar na forma específica dessas publicações de referência, e, ao mesmo tempo, buscar o significado de termos incomuns (principalmente para aqueles alunos do meio urbano), como “matutavam” (pág. 5); “alarido” (pág. 6); “realejo” (pág. 8); “romaria” (pág. 12); e outras indicadas pela turma. 
Depois de conhecer o texto por completo, cabe revisar com os estudantes diferentes aspectos, como: personagens, ambiente, importância e papel de cada um no desenrolar da trama... 
Ao final, o grupo pode criar um reconto da história, e ainda receber um enorme desafio: bordar as palavras mais marcantes do livro! 
Caso não seja possível oferecer aos alunos essa experiência, sugerimos a coleta de retalhos diversos entre as famílias, compondo uma moldura em mosaico de tecidos para um painel de papel ou cortiça que abrigue a seleção da classe. 
Terceira Etapa: 
Além da beleza das imagens e da vivência de poesia, A Menina que Bordava Bilhetes traz à tona diferentes tradições, especialmente características das regiões interioranas, como a referência à banda na praça e as brincadeiras tradicionais. 
Que tal organizar com os alunos (e, se possível, com as áreas de Educação Física e Artística) um Festival de Brincadeiras? 
O processo poderá iniciar com um levantamento entre as crianças (ou até mesmo nas demais turmas da escola) sobre o que conhecem – amarelinha? 
Cama-elástica? Queimada? Pescaria?
 O que mais? 
Em seguida, podem ser entrevistadas as famílias e os professores e funcionários, quando a turma fará um importante exercício de registro, desenvolvendo a capacidade de análise de conteúdos e elaboração de sínteses. 
Depois, devem ser escolhidas as brincadeiras preferidas, e então listados os equipamentos necessários: elástico, pé de lata, bola, e outros, que podem ser adquiridos ou mesmo confeccionados por eles!
 Para finalizar, nossa sugestão é que seja feito um calendário de brincadeiras, em que a escola toda possa vivenciar essas formas lúdicas de se divertir e fortalecer a consciência corporal: segunda será o dia da corda, terça do elástico, quarta dos pés de lata, quinta das cirandas, sexta da amarelinha e assim por diante, podendo-se ocupar até mesmo um mês inteiro com esse repertório tão especial! 
2) Sugestões de atividades diversas a partir da obra, além de possibilitar um projeto amplo, de caráter interdisciplinar, o livro pode também ser trabalhado pelo seu valor literário, com intersecções pontuais em determinados conteúdos disciplinares. 
A seguir, registramos algumas sugestões nesse formato para os professores. 
- Conhecer as bandas dos coretos!: Em A Menina que Bordava Bilhetes, Lenice Gomes resgata a imagem das bandas na praça, aquelas que por tanto tempo foram o foco central de atenção nos coretos em domingos pela manhã! 
Mergulhe com os alunos nessa tradição, pesquisando os instrumentos, o repertório, as bandas ainda existentes... 
E quem sabe vocês poderão visitar alguma em sua cidade, ou mesmo montar na escola? 
Para saber mais, os sites da Tv Brasil (tvbrasil.ebc.com.br) e da Tv Cultura (tvcultura.cmais.com.br) podem oferecer vídeos e textos enriquecedores, além de alguns itens disponíveis no site www. youtube.com.br com a pesquisa “banda de coreto”. 
- Doce Leitura!: Outro assunto, este “de dar água na boca” que integra a bela obra de Lenice Gomes e Elen Pestili é a referência a pratos típicos do interior – cocada, maria mole, puxa- puxa, pipoca... Hum... 
Nem precisa de muito esforço para envolver os alunos em uma proposta de pesquisar, registrar, elaborar e provar essas delícias! 
E ainda é possível mergulhar em importantes informações, como a origem regional dos doces e seus principais ingredientes, além das variações pelo território brasileiro na denominação de frutas, legumes, verduras e dos próprios pratos! 
Para complementar a elaboração de seus planos de aula e projetos temáticos, solicite novas sugestões de atividades e temas, e envie suas dúvidas e experiências para o email pedagogico@cortezeditora.com.br 
Um ótimo trabalho para você! Equipe Pedagógica Cortez Editora
 A literatura de qualidade pode ser uma grande aliada do processo de ensino e de aprendizagem, por isso a Cortez Editora lança sistematicamente novos títulos que sejam parceiros para educação de nossas crianças!
 Conheça nosso catálogo e as várias sugestões de trabalho disponíveis em www.cortezeditora.com.br .Fonte
Mais uma atividade

AQUI

BILHETE:
Introdução do gênero textual
Autor :Ana Beatriz Gama da Mota    
 Reconhecer a função social do bilhete, através de discussão oral.
Identificar, através de modelos, o gênero textual bilhete e suas características (destinatário, assunto. despedida, assinatura e data).
Ler e interpretar alguns bilhetes, identificando as características do gênero.
Escrever e ampliar o conhecimento sobre o gênero, produzindo bilhetes sobre temas suscitados em aula.
Tecer comentários sobre os bilhetes produzidos em sala de aula.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É necessário que os alunos tenham algum conhecimento do que seja um bilhete.
Estratégias e recursos da aula
1. Levar para a sala de aula uma caixa contendo (cinco) bilhetes com assuntos variados.
2. Chamar um aluno e pedir que retire um bilhete da caixa e leia, em voz alta, para os colegas, e assim sucessivamente, com os outros bilhetes.
3. A seguir, iniciar uma conversa orientada sobre as características e estrutura do gênero textual bilhete.
Professor: Mostre para os seus alunos que bilhete é um tipo de carta simplificada (uma mensagem curta e objetiva), por isso é preciso ir direto ao assunto. Aproveite para citar a importância do papel social da escrita, que se reflete, por exemplo, numa letra legível e numa estrutura de ideias bem organizada.
4. Apresentar aos alunos um cartaz contendo o seguinte bilhete.
Mamãe, (destinatário; nome de quem vai receber o bilhete)
Hoje, depois da aula, vou para a casa da Elaine fazer um trabalho de história. Se você puder, me busque às 18 horas. Me ligue mais tarde confirmando.(assunto do bilhete)
Beijos, (despedida)
Marina. (remetente; nome de quem escreveu o bilhete)
5. Conversar com os alunos sobre o bilhete do cartaz, salientando que o bilhete é um gênero textual que possui algumas caracteristicas próprias. Ele deve conter o nome de quem vai receber o bilhete (destinatário), o assunto, que deverá ser curto e objetivo; a despedida e a assinatura de quem escreveu (remetente).
6. Entregar aos alunos uma folha contendo vários modelos de bilhetes.
Bilhete A:
Juca,
Estou com gripe e não posso ir à sua festa.
Você poderia mandar um pedaço de bolo e alguns brigadeiros pelo Carlos?
Feliz aniversário!
Luís.
30/08/2010
Bilhete B:
Mãe,
Depois da aula, vou almoçar na casa da tia Carla. Ficarei por lá até você ir me buscar.
Tchau,
Jorginho.
05/09/2010
Bilhete C:
Igor,
Deixe a encomenda com a Alessandra. Passarei à tarde para pegar.
Um abraço,
Chicão.
10/09/2010
7. Pedir aos alunos que façam a leitura silenciosa dos bilhetes.
8. Fazer a leitura oral dos bilhetes.
9. A seguir, realizar a interpretação oral dos bilhetes lidos.
a) Qual é o destinatário do bilhete
A? B? C?
b) Qual a mensagem do bilhete
A? B? C?
c) Qual a despedida do bilhete
A? B? C?
d) Qual o remetente do bilhete
A? B? C?
e) Imagine que o bilhete C fosse lido por uma pessoa que não fosse o destinatário. Seria possível saber qual é a encomenda a que se refere o bilhete?
*Por que motivo não é possível conhecer essas informações?
R: Porque essa informação não foi mencionada no bilhete.
10. Entregar aos alunos uma outra folha contendo outros bilhetes.
Bilhete 1.
Tia Laura,
No meu aniversário quero ganhar uma mochila nova!
Falou?
Luís.
Bilhete 2.
Clarinha,
Fui ao supermercado fazer compras para o jantar. Não coma nada até eu voltar ou não terá apetite para comer depois.
Mamãe. 28/08
Bilhete 3.
Encontre-me, sem falta na casa do Ricardo para fazermos o trabalho de Ciências.
Valeu!!
11. Propor aos alunos as seguintes atividades.
a) Ler silenciosamente os bilhetes.
b) Em relação ao 1º bilhete, responda:
* Quem é o destinatário?
* Quem é o remetente?
* Qual é o assunto tratado no bilhete?
* Qual parte que está faltando no bilhete? Complete-o.
c) Em relação ao 2º bilhete:
* Imagine que você é a Clarinha e responda, no quadro abaixo, o bilhete deixado por sua mãe. Não esqueça as partes que compõem um bilhete.
Mamãe,
d) Em relação ao 3º bilhete:
* Você conseguiria fazer o que pede no bilhete?
* O autor do bilhete conseguiu se comunicar por meio desse texto? Por quê?
* Reescreva o bilhete dando todas as informações necessárias para haver comunicação entre o produtor do texto e a pessoa a quem se destina a mensagem.
12. Que tal escrever um bilhete para um colega de outra sala?
a) Preparar uma caixa para guardarem os bilhetes.
b) Em uma folha avulsa, fazer um rascunho do bilhete que será enviado ao colega da outra sala.
c) Reler o bilhete e verificar se as palavras estão escritas corretamente, assim como a estrutura do bilhete. Conferir se usou os sinais de pontuação de forma adequada. A seguir, mostrar ao professor para que este faça a revisão antes de passar a limpo.
d) Colocar o bilhete na caixa e aguardar a resposta do colega.
13. Antes de colocar os bilhetes na caixa, os alunos deverão realizar uma discussão, com orientação do professor, sobre os bilhetes produzidos.


CAIXA DE BILHETES




Professor: Antes de iniciar a troca de bilhetes, faça com os alunos um levantamento de possibilidades de assuntos que podem ser transformados em conteúdos para os bilhetes, ou sugira que no primeiro momento seja trabalhado a descrição, ocasião em que os alunos irão elaborar bilhetes com o objetivo de se conhecerem.
Antes de dar início à atividade, converse com o professor que leciona em outra sala.
Também é interessante definir com os alunos qual o tempo de duração da troca de bilhetes.
Caso os alunos obtenham resposta dos bilhetes enviados, poderão confeccionar um cartaz para que fiquem expostos na sala de aula ou poderão colá-los no seu caderno de Língua Portuguesa.
Recursos Complementares
Avaliação
O professor irá avaliar se o aluno:
Reconheceu a função social do bilhete, através de discussão oral.
Identificou, através de modelos, o gênero textual bilhete e suas características (destinatário, assunto. despedida, assinatura e data).
Leu e interpretou alguns bilhetes identificando as características do gênero.
Escreveu e ampliou o conhecimento sobre o gênero, produzindo bilhetes sobre temas suscitados em aula.
Teceu comentários sobre os bilhetes produzidos em sala de aula.

Bilhete e Convite: dois gêneros e suas especificidades:

A aquisição da base alfabética por meio da leitura e escrita de pequenos textos
*Ampliar as habilidades de interpretação textual;
*Comparar dois gêneros textuais e aprender a respeito das suas semelhanças e diferenças levantando e confirmando hipóteses;
* Escrever textos pequenos.
Duração das atividades
Seis a oito aulas de aproximadamente 40 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Crianças que já reconheçam as letras do alfabeto e sílabas canônicas.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1– Bilhete: Leitura e escrita.
Se possível, amplie o bilhete ( ou crie outro) em folha A3 ou metade de uma cartolina.
 Fixe-o na sala de aula e peça aos aprendizes para observarem e fazerem comentários, antes que você faça a leitura coletiva.
CAROLINA,
O BEBÊ DA SUA TIA NASCEU. VOU ATÉ O HOSPITAL.
BEIJOS,
MAMÃE. 01/01/2010.

Deixe que as crianças tentem ler o máximo que conseguirem.
Aos poucos faça a leitura das sílabas, leia alguns trechos com as crianças.
Depois de ler toda a atividade converse sobre os usos e a funções sociais de um bilhete.
Chame a atenção das crianças para:
*O bilhete serve para avisar algo a uma pessoa.
*A mensagem é pequena e rápida.
*Precisa começar com o nome da pessoa que receberá o bilhete e terminar com o nome da pessoa que escreveu.
* É importante colocar a data .
Depois dessa exploração inicial sugerimos a seguinte atividade:

ATIVIDADE DE PORTUGUÊS- APRENDENDO A ESCREVER UM BILHETE
LEIA COM AJUDA DA SUA PROFESSORA O BILHETE ABAIXO:

CAROLINA,
O BEBÊ DA SUA TIA NASCEU. VOU ATÉ O HOSPITAL.
BEIJOS,
MAMÃE. 01/01/2010.
Faça esta atividade junto com as crianças.
Escreva o bilhete no quadro e mostre onde estão localizadas as informações.
QUEM ESCREVEU ESTE BILHETE?
QUEM RECEBEU O BILHETE?
QUEM NASCEU?
ONDE A MÃE DA CAROLINA FOI?
QUE DIA FOI ESCRITO O BILHETE?
Faça esta atividade junto com as crianças.
Escreva o bilhete no quadro e mostre onde estão localizadas as informações.
Atividade 2 – Convite: Leitura e Escrita:
Da mesma forma que o bilhete, se possível, amplie o convite ( ou crie outro) em folha A3 ou metade de uma cartolina. Fixe-o na sala de aula e peça às crianças para observarem e fazerem comentários antes que você faça a leitura.
OLÁ COLEGAS!
CONVIDO TODOS VOCÊS PARA COMEMORAREM MEU ANIVERSÁRIO DE SEIS ANOS.
LOCAL: SALA DE AULA.
HORA: 14 HORAS
DIA: 5 DE SETEMBRO.
SERÁ MUITO DIVERTIDO. NÃO FALTE!
ANA.

ATIVIDADE DE PORTUGUÊS- APRENDENDO A ESCREVER UM CONVITE
LEIA COM AJUDA DA SUA PROFESSORA O CONVITE ABAIXO:

OLÁ COLEGAS!
CONVIDO TODOS VOCÊS PARA COMEMORAREM MEU ANIVERSÁRIO DE SEIS ANOS.
LOCAL: SALA DE AULA.
HORA: 14 HORAS
DIA: 5 DE SETEMBRO.
SERÁ MUITO DIVERTIDO. NÃO FALTE!
ANA.

AGORA RESPONDA:

QUEM ESCREVEU ESTE CONVITE?
QUEM RECEBEU O CONVITE?
DE QUEM É O ANIVERSÁRIO?
ONDE SERÁ A FESTA?
QUE DIA SERÁ A FESTA?
Faça esta atividade junto com as crianças.
Mostre no convite ampliado onde estão localizadas as informações.
Atividade 3 – Diferenciando o bilhete do convite:
Professor(a), reproduza em tamanho A3 um modelo de convite e outro de bilhete.
Peça às crianças que oralmente façam comparações e apontem as diferenças e as características de cada tipo de texto.
Atividade 4 – Aniversário do “amigo imaginário” – escrevendo um convite:
Divida toda a turma em 4 grupos.
Dois grupos precisam fazer um convite para o aniversário de uma criança que não seja aluna da turma.
Pode ser inventado um “amigo imaginário”: uma criança que fará aniversário nos próximos dias e está convidando toda a turma para participar.
Os outros dois grupos precisam escrever um bilhete para a família solicitando docinhos para uma festa de aniversário na sala.
Deixe o cartaz de modelo disponível para as crianças e ajude-as a escrever os bilhetes e os convites.
Faça as correções e depois escreva os bilhetes e convites, um a um, no quadro, pedindo que comentem se estão corretos: o que falta, o que não está adequado a esse gênero textual, se há alguma palavra grafada de maneira incorreta etc.
Atividade 5 – ampliando a habilidade de leitura e escrita:
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS
1) COMPLETE AS PALAVRAS NO QUADRO ABAIXO:
CON_____TE
ANIVER_____RIO
BILHE______
FES_______
DIVER_______DO
AU_____
HOS______TAL
COME_____RAR
______TEMBRO
BE_____

2) ESCREVA AS PALAVRAS QUE VOCÊ COMPLETOU E LEIA UMA A UMA EM VOZ ALTA: 

3) COMPLETE O BILHETE ABAIXO:
MAMÃE,
_____COMEU TODOS OS _______
QUE ESTAVAM EM CIMA DA ________.
DA PRÓXIMA VEZ VOU _____________
DESCULPA E UM GRANDE _______.


2) ESCREVA AGORA UM CONVITE A UM COLEGA DA SALA PARA IR A SUA CASA:
BOA AULA!
Recursos Complementares
Entrevista realizada com a Professora Magda Soares, titular da Universidade Federal de Minas Gerais em 21/9/2009 na cidade de Lagoa Santa (MG), onde era realizada a exposição do Projeto Paralfaletrar, que tem a consultoria da Professora Magda Soares e da equipe do CEALE-UFMG. http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=57  
Avaliação
Observe se:
1) A criança consegue identificar informações simples do texto;
2) A criança é capaz de ler sozinha palavras canônicas( consoante-vogal, como bebê e Carolina), ou reconhecer globalmente palavras que vê com maior frequência(mamãe, hora, aula)?
3) A criança consegue diferenciar um bilhete de um convite? Quais são os aspectos que a criança mais destaca relativos à semelhança e diferenças entre esses dois gêneros?
4) Demonstrou, na produção escrita, que compreendeu quais são as informações que precisam estar em um convite?
O gênero convite
Conhecendo e produzindo o gênero Convite.


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