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Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
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Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
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Krika.
30/06/2009

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sábado, junho 17, 2017

Pimenta no cocuruto>Estímulos literários e confusão>17/06/2017



https://s3-us-west-2.amazonaws.com/catalogo.ftd.com.br/files/uploads/2593_resized_600x800.jpg


Quando uma pimenta cai no cocuruto de uma galinha que ali ciscava, tem início a maior confusão. Alarmada, a ave anuncia que o mundo vai se acabar e que seu cocuruto lhe dizia tal adivinhação. E um bicho foi passando a informação para outro até que todos saíram em disparada, desesperados, por causa do fim do mundo. 
O homem acreditou nessa história também e caiu quebrando a perna. 

E agora, quem é o culpado por esta bagunça toda?


O livro começa com a autora explicando (em letras nas cores brancas) que esse é um conto que ela não sabe quem inventou, mas que foi contado pela avó dela para ela, assim como foi passado pela avó da avó... e que ela (autora) passa agora adiante, para ninguém esquecer, pois isso seria uma pena.
Então em letras na cor preta, começa a história de uma Galinha que não era muito esperta e que estava ciscando pelo chão, catando alguma minhoca ou qualquer coisa para comer debaixo de uma pimenteira quando, de repente, uma pimenta cai bem no alto da cabeça dela, lá no cocuruto.
Ela levou o maior susto, e sai correndo, e ao esbarrar no Galo vai logo gritando que o mundo  ia se acabar! E quando o Galo pergunta quem lhe disse isso, ela responde "_Quem disse, foi o meu cocuruto que tudo adivinha!"
 O Galo corre, também desesperado e avisa para o Pato, e o Pato conta para o Marreco, que conta para o Peru, que conta para o Porco, que conta para a Cabra, que conta para o Cachorro, para o Gato, para o Papagaio, para a Vaca, para o Cavalo, para a Pomba, para a Andorinha...
 A Andorinha vê um homem descansando embaixo de uma árvore, e trata logo de avisar a ele. O homem achou mesmo que o mundo estava acabando e resolve sair correndo junto com a bicharada.
E quando todos tem que atravessar uma ponte de tábuas em cima de um córrego, o homem pisou de mau jeito e quebrou a perna.
 Nesse momento todos os bichos pararam em volta do homem e com pena dele começaram a discutir de quem tinha sido a culpa: um culpava o outro por ter causado aquela corrida desembestada..
Depois se dividiram em dois grupos, uns acusando a Galinha por ter começado a confusão e outros acusando a Andorinha por ter ido falar com o Homem.
 Nesse momento a narrativa volta a ser escrita em letras brancas e a autora conta que a avó sempre perguntava quem era a culpada... se respondessem que era a Andorinha a avó dizia "Cabeça-de-vento é quem assim tão mal adivinha!" e se respondessem que era a Galinha, logo se ouvia de volta: "Titica na cabeça de quem assim tão mal adivinha!"
 E enfim um dia os ouvintes da história da avó tiveram a ideia de dizer que a culpa era de uma outra personagem... mas quem é eu não vou contar aqui, para não perder a graça!
O texto:  AQUI

“Pimenta no Cocuruto” são típicas histórias de acumulação, bem próxima da estrutura dos contos tradicionais.
 Aliás, como a autora mesma revela, em geral são contos que ouviu por aí recontados por ela.
 O conto “Pimenta no Cocuruto” é uma versão do “O cachorro-do-mato e a galinha-carijó”, registrado no livro citado de Ricardo Azevedo, bem como do "O céu está caindo", no livro citado de Rosane Pamplona. Fonte
O cachorro do mato e a galinha carijó
A galinha carijó andava ciscando no terreno, quando veio um pé de vento balançando o coqueiro e derrubou um coquinho no seu cocuruto.
A galinha parou, olhou para o céu r gritou para o galo sair que o mundo ia acabar. Ele perguntou quem tinha falado e a galinha respondeu que caiu um pedaço do céu em seu cocuruto.
O galo assustado foi embora com a galinha e no caminho foram encontrando vários animais até que chegaram na casa do cachorro-do-mato que pediu para eles entrarem, mas os animais tinham medo dele. Então, o cachorro disse que não precisava ter medo, que ele ficaria do lado de fora esperando acabar o mundo.
Então o cachorro avisou -os que já podiam sair, então o cachorro foi comendo um por um dos animais.
O céu está caindo!
Rosane Pamplona
           
Era uma vez uma galinha que andava ciscando embaixo de uma jabuticabeira, quando uma jabuticabinha seca caiu bem em cima da sua cabeça. A galinha assustou-se e pensou: “Meu Deus! O céu está caindo!”. E saiu correndo, espavorida.
No caminho, encontrou-se com o pato e pôs-se a cacarejar:
– Corra, pato, vamos nos proteger que o céu está caindo!
– Quem lhe disse isso?
– Um pedacinho do céu caiu bem no meu cocuruto.
O pato, amedrontado, seguiu a galinha.
Logo à frente, estava o pintinho.
– Venha conosco, pintinho – grasnou o pato –, pois o céu está caindo!
– Quem lhe disse isso?
– Quem me disse foi a galinha, que sentiu um pedacinho do céu cair bem no seu cocuruto.
O pintinho achou melhor ir com eles.
Correram mais um pouco e esbarraram no peru.
– Vamos fugir, peru, que o céu está caindo! – piou o pintinho.
– Quem lhe disse isso?
– Quem me disse foi o pato, que ouviu da galinha, que sentiu um pedacinho do céu cair bem no seu cocuruto.
O peru, alarmado, foi logo se juntando à turma.
Iam naquele alarido, cacarejando, grasnando, piando e grugulejando, quando encontraram a raposa.
– Esperem! Aonde vão com tanta pressa?
– Estamos procurando um abrigo, pois o céu está caindo! – foi a vez de o peru grugulejar.
– Quem lhe disse isso?
– Quem me disse foi o pintinho, que ouviu do pato, que ouviu da galinha, que sentiu um pedacinho do céu cair bem no seu cocuruto.
– Um pedaço do céu? – regougou a esperta raposa. Isso é mesmo perigoso! Mas eu sei de um lugar onde poderemos ficar todos protegidos. Venham comigo, sigam-me!
E as tolas aves seguiram a raposa para a sua toca. O céu não caiu; quem caiu foi a raposa, em cima delas, devorando-as uma por uma.
Atividades: AQUI

Ouvindo a história/Dramatização





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