A súbita aparição de um simpático peixinho, que se transforma num colega de brincadeiras, deixa-a mais à vontade, mas quando a menina decide tomar o peixe para si, precisa aprender os limites e as diferenças entre afeto e posse.
Amélia passa pela situação muito comum de querer ser dona
de algo que gosta muito.
Converse ou desenvolva atividades com os alunos sobre a reação do peixe ao ser preso e depois de solto, e a atitude da menina antes e depois de pegá-lo.
Por que aprisionar o peixe é uma má ideia?
O que Amélia poderia ter feito diferente?
A menina está passando férias na praia pela primeira vez.
Os alunos já conhecem o mar?
Converse com eles sobre ter ido à praia pela primeira vez e se suas impressões foram parecidas com as de Amélia
Converse ou desenvolva atividades com os alunos sobre a reação do peixe ao ser preso e depois de solto, e a atitude da menina antes e depois de pegá-lo.
Por que aprisionar o peixe é uma má ideia?
O que Amélia poderia ter feito diferente?
A menina está passando férias na praia pela primeira vez.
Os alunos já conhecem o mar?
Converse com eles sobre ter ido à praia pela primeira vez e se suas impressões foram parecidas com as de Amélia
Caiu na rede é peixe
Atividades
Bernardo Carvalho
Um livro de imagens pode ser um objeto estranho. As palavras não estão à vista nas páginas e os leitores, habituados à presença de um texto que os leve pela mão, poderão sentir-se perdidos (um pouco como, quando chegamos a uma praia e procuramos o melhor lugar para nos sentarmos). É bem possível até que, à chegada, muito leitores não saibam o que fazer com Praia-mar. “O que fazer com este livro?” perguntarão preocupados.
A todos aconselhamos que se descalcem (porque a maré está a encher e não tarda...) e, já sentados na areia, inspirem longamente o ar marítimo. Em pouco tempo, estamos certos, a estranheza evaporar-se-á (ou talvez seja levada por uma onda) e a atmosfera da praia irá envolvê-los, deixando pouco espaço para dúvidas.
Depois, lentamente, as ondas ganharão terreno. Então, os leitores — mesmo aqueles que no início estranharam a areia nos pés —, sentirão uma vontade súbita de mergulhar e, sem olhar para trás, lançar-se-ão sobre o azul das páginas. O livro terá assim cumprido o seu propósito.
Depois de Um Dia na Praia, Bernardo Carvalho regressa com um álbum de imagens também passado junto ao mar. Um livro para atravessar de pés descalços e contemplar sem pressas (como se deve fazer ao mar, seja inverno, seja verão).
+ AQUI
Proposta de trabalho
Bernardo Carvalho
A história começa logo na guarda inicial do livro. Bastam duas cores, duas barras lisas de cor, para nos situarmos no espaço. Depois a ação avança por aí fora, sem tempo ou espaço para “burocracias” (que é como quem diz, para fichas técnicas ou folhas de rosto): há uma história a contar e conta-se; há uma história a nascer e, portanto, há que olhar para ela, como quem assiste a uma cena, sentado no areal da praia.
A personagem vai avançando pela areia e, página e página, acompanhamos os seus gestos, gestos familiares de um dia na praia como qualquer outro.
De súbito algo se agita no mar...
Os dados estão lançados, ficamos suspensos no desfecho, as imagens dão-nos pistas sem nos dizerem tudo: por vezes mostram-nos apenas um detalhe, por vezes vemos até ao infinito. No final, quando o livro termina, também nós desaparecemos no horizonte...
Um dia na praia é um livro de imagens, um livro aberto que convida a múltiplas leituras. Não se destina a leitores jovens ou menos jovens, mas sim a todos aqueles que gostam de ilustração, de uma boa história, de ler, contar e recontar, independentemente da sua idade ou capacidade de leitura.
Sobre a obra
Precisamos de gente disposta a colaborar com a preservação do meio ambiente. Gente grande, gente pequena, gente de épocas e gerações diferentes. Todos juntos, ensinando uns aos outros as boas atitudes para repensar, recriar e reciclar. Não dá para esperar pelo amanhã. "Um dia na Praia" é um livro-imagem de Bernardo Carvalho que combina a urgência da transformação com a sensibilidade de um olhar de quem se preocupa e que faz acontecer.
Chegar na praia, abrir o guarda o sol, sentar na areia e olhar o mar. Parece uma cena perfeita se não fosse um problema, o lixo.
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