Linguagem recomenda
Só sei que nada sei
Neusa Lozano Peres
“ A todas as pessoas que não param de buscar respostas”
Por que a laranja se chama laranja e o limão não se chama verde?
Você já reparou quantas coisas existem para a gente saber?
Coisas grandes e coisas pequenas!
São perguntas que invadem a nossa cabeça e deitam com a gente na nossa cama.
Umas são simples, bem fáceis de responder.
Outras são tão complexas que vai levar a vida toda para saber as respostas.
O importante é entender que quanto mais a gente aprende, mais vai descobrindo que ainda não sabe tudo.
By Krika
Objetivos:
Primeira atividade:
Segunda atividade:
Queremos respostas para tudo, e muitas vezes não aceitamos “porquês falsos”.
Mas temos respostas para tudo?
Quem tem?
Baseado no “só sei” e “nada sei”, a autora deste livro brincalhão, nos leva a questionar fatos simples, como o ouro e verde que chamamos de ouriverde.
A laranja que se chama laranja e o limão que não se chama verde....
A laranja que se chama laranja e o limão que não se chama verde....
Ou gostar de ressonar e sonhar, mas nada saber sobre os pesadelos consequentes.
Os versos ritmados nos fazem sair cantando perguntas, rindo das respostas, com soluções enigmáticas,porque realmente nada sabemos...
Porém queremos fugir da escuridão e galgar constelações, ou sentir o vento gelado, sabendo que ele derruba folhas de árvores, mas que não conseguimos contar todas elas...
Enfim, diante de tantas indagações, podemos estimular o exercício lúdico de nossos alunos através de um trabalho bem gostoso, recheado de linguagem poética.
Com este propósito, Linguagem traz esta indicação literária especial, pedindo para as colegas prestigiarem mais esta publicação da Editora Noovha América.
Dedico esta postagem a autora Neusa Lozano Peres.
Só sei que ela é amiga.
Não sei de tudo... Mas nossa parceria eu sei que existe!
( a cor lilás em vários nuances também é em sua homenagem)
Objetivos:
Possibilitar experiências lúdicas;
Provocar o sentimento do autoconhecimento;
Estimular a curiosidade e imaginação;
Provocar a tensão necessária para a descoberta de valores;
Promover a reflexão sobre questões e processos identificatórios.
Primeira atividade:
Apreciando rimas, podemos fazer um aquecimento mental e oral com algumas frases:
As roupas possuem panos coloridos.
Mas quem inventou os vestidos compridos?
O rio tem água turva.
Mas podemos contar os pingos da chuva?
O mar é livre e aberto.
Porque não sei contar a areia do deserto?
O sol é luz.
Como ele se reproduz?
Tem estrelas na escuridão.
Como chegar àquela constelação?
O vento é frio como o mármore.
Quantas folhas ele derruba de uma árvore?
O lixo é preciso reciclar.
Quando as pessoas irão se conscientizar?
Durmo de pijama.
Quem inventou a cama?
Estamos dormindo e alguém quer nos acordar.
Já parou pra pensar?
Nos bons modos à assumir?
Segunda atividade:
Desdobramento
Comparar trechos de "Só sei que nada sei "com as poesias abaixo de Fernando Paixão.
Livro: Poesia a gente inventa
Editora Àtica
O que elas tem em comum?
Apreciação do gênero poético
Motivo
Se os livros contam
que as nuvens
saem da água do mar
sobem até o céu
caminham com o vento
devagar
por que é que eu
nunca senti
batendo na minha cara
uma gota
uma gotinha só
de chuiva salgada?
No alto
A escada sobe sem degraus
basta pisar no céu.
Pega um raio de sol
como a coleira de um cão.
Lá em cima o quintal
é de leve algodão.
Até as àrvores da lua
Têm braços e pernas.
Pra quê? Pra correr da chuva
e beber água no rio.
Terceira atividade:
Mais indagações.
Mais indagações.
Deem asas à imaginação e descrevam como seria a tal Terra do Lá de que fala o poema.
Comparem com a história Só sei que nada sei, fazendo um paralelo enrte elas.
Na história não sabemos de nada e no poema achamos que todas as coisas vão para um lugar chamado "lá".
LÁ
João Anzanello Carrascoza
Aonde foi parar a cabeça da mula-sem-cabeça?
Lá.
E a chave que a gente procura e jamais encontra?
Está Lá.
Para que lugar vai o guarda-chuva que perdemos e ninguém acha?
Vai para Lá.
A luz. Para onde vai a luz quando a desligamos?
Também vai para Lá.
Em que parte do céu o Sol se oculta quando a noite vem?
Lá.
As coisas que desaparecem misteriosamente aonde vão parar?
Uma moeda, um brinco, um lápis?
Lá-lá-lá.
Em que canto a música se recolhe depois de tocar?
Lá.
E o desenho que a gente faz e logo apaga? Para onde foi?
Foi para Lá.
Em que ninho se recolhe a cantoria dos pássaros enquanto eles dormem?
Lá.
Para que lugar vão os anos que vivemos?
Vão para lá.
E os anos que virão?
Vêm todos de Lá. Estão só esperando a gente chamar.
E quando as nuvens somem do céu.
Em que horizonte elas vão dar?
No de lá.
Em que jardim as flores brotam quando murcham na banda de cá?
Brotam do lado de lá.
Se o silêncio entra em casa, onde o barulho se enfia?
Numa gaveta Lá.
As coisas findas, as lembranças lindas, é na Terra do Lá que elas vagam.
Lá.
Lá.
Onde só chegamos com essas asas aqui da poesia.
Livro do autor: A terra do lá
Álbum de figurinhas do livro favorito
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5450
Veja mais aqui:
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/08/so-sei-que-nada-sei-genero-literario.html
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SNIFFF...SÓ SEI QUE NESTE MOMENTO EU CHORO...
ResponderExcluirCHORO DE ALEGRIA...DE VER MEU 3º FILHINHO SENDO TÃO BEM INTERPRETADO...NADA SEI SOBRE QUEM NÃO SE ANIMA A BUSCAR RESPOSTAS E MUITOS OUTROS SABERES...DE UMA COISA EU TENHO CERTEZA...KRIKA...É PARA PESSOAS COMO VC QUE DEDIQUEI ESTE LIVRO...OBRIGADA...ORGULHO-ME DE SER SUA AMIGA...GRANDE BJ...NEUSINHA