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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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quarta-feira, julho 24, 2013

Toca de gente casa de bicho >Atividade e Estímulos literários > 24/07/13

Resultado de imagem para livro toca de gente casa de bicho atividades
Toca de gente, casa de bicho


Autor: Mauro Martins
Ilustrador: Flávio Fargas.

Segmento: Educação Infantil, 1º e 2º e 3º Ano do Ensino Fundamental 
SINOPSE: Cachorro que mia? 
Elefante que late?
 Leão que cacareja? 
Entre nessa casa-toca e descubra a confusão que tomou conta dela. 
A confusão mais divertida que você já viu. 
E vamos chegando, que é para bagunçar ainda mais esta bagunça...
Sabendo que criança é por demais imaginativa. 

Ela vive num mundo, às vezes,do faz de conta, onde ela transforma tudo, por exemplo, da vida às bonecas e aos brinquedos com os quais se identifica, canalizando essas fantasias para ajuda-la em seus conflitos emocionais.
Abramovich (1989,p.23) diz que:
“o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo a mesma história ou outra. Afinal,tudo pode nascer de um texto”.

Através das histórias que a criança ouve, ela pode, junto com a professora e os colegas, tentar refazer a própria história através de desenhos, em forma de teatro e dramatizações, assim ela representará a mesma história sobre o seu próprio entendimento.
Hoje, como no passado, a tarefa mais difícil na criação de uma 
criança, é ajuda-la a encontrar o significado da vida e, nada mais adequado
para promover sua capacidade de encontrar sentido na vida do que lhe contar
histórias.
Enquanto diverte a criança, o conto de fadas esclarece sobre ela mesma e fornece o desenvolvimento de sua personalidade.
Oferece significado em muitos níveis diferentes e enriquece a vida da criança
de muitos modos como escrever, fixar conteúdos, desenvolver seu intelecto e
tornar clara as suas aspirações.
A hora do conto ou da leitura é também um momento do desenvolver
a mente criativa da criança. 
É nestes momentos que ela entra em contato com
a imaginação, a fantasia, a liberdade de opinar, narrar e interpretar seus
sentimentos. 
Quanto mais isso acontece, maior será sua capacidade de interação com a leitura, a escrita e o seu próprio meio.

O conto de fadas é, assim a forma modelar primária da narrativa, que é imprescindível ao
crescimento da criança (BETTELHEIM, 1980).
Dinâmica
1- A professora mostra (antes de ler) as imagens, página por página, com o objetivo de despertar na criança o desejo de saber a trama da história, através da leitura realizada pela professora, que vai despertar o seu desejo de ler ou aprender a ler (aos que ainda não leem).
2- Após visualizar as imagens, e o imaginativo infantil despertado, a professora faz, (com entonação, demonstrando os sentimentos que surgem como suspense, surpresa, cansaço, alegria…etc. ) a leitura e mostra novamente as imagens, e provoca uma discusssão sobre o que os alunos entenderam e sentiram através da história(interpretração);.

3- Explorar o máximo o que a história conta:
- temporalidade (quando aconteceu)
- estrutura espacial (onde aconteceu)

- Animais ( espécies)
- Sons dos animais – ( tipos de moradias dos animais)
- quantidades de animais na casa (registrar na lousa)
- quantidade de pessoas na casa (registrar na lousa)
-provocar o senso crítico, estimativa, cálculo mental ( é possível todos dentro desta casa: animais e gente?)

Formas de reconto
1- um Dado que anda:
A professora Thaís distribuiu um dado de proporções grandes e passou para a primeira professora diante dela que deveria começar a contar a história relatada, passar o dado para a colega .
Do lado que deu continuidade a partir do ponto em que parou a primeira professora, e assim por diante até que passou por todos e foi toda a história recontada.
Foi bastante interessante, a dinâmica, porque , cada um colocou da forma como percebeu, e não exatamente como ouviu e alcançando os objetivos de desenvolver na turma toda : atenção,concentração, oralidade e memorização.
2- Reconto com registro escrita
Através reconto coletivo e do registro escritro o professor vai aproveitar para trablhar a estrutura organizativa do texto: (usar uma folha pautada para cada criança e desenhar no quadro uma folha com pautas e linhas)
1-Título;

2- Parágrafo ( demonstrando na lousa, os espaços e explicações);
3-Letras maíuscula no inicio dos paragráfos e nomes próprios;
4 – Uso da linha,pauta e limites.
5 – Sequência lógica da história: começo, meio e fim;
* Lembrando que uma das queixas do professor é a desorganização dos cadernos de muitos alunos, nas séries iniciais, fato que acontece mas que pergunta-se “será que o professor ensinou como usar o caderno, a folha, as linhas, as pautas…”?

3- Outras sugestões para recont
(é recomendável que o professor faça uso de, no máximo, duas formas de reconto, por vez)
- Desafio - Recontar modificando o início ( alterar o final é mais fácil);
-Dividir o texto em partes recortadas e distribuídas aos alunos para serem montadas na sequencia lógica;


- O Reconto á partir do ponto de vista de um dos personagens da história ( cada aluno ecolhe um personagem);
-Reconto em forma de reportagens para um jornal ou revista;

Outras atividades de alfabetização a partir de um conto:
Veja agora todas as possibilidades de se usar um conto para atividades de alfabetização:
1_Identificar e  formar palavras retiradas do texto trabalhado ( nome dos animais , por exemplo) usando um Varal de Letras  e um alfabeto móvel para cada criança. Há vários modelos de alfabetos móveis, inclusive podem ser confeccionados com as crianças com tampinhas de embalagens. 
Essa atividade pode ser usada com os objetivos:
*formar palavras, identificando letras e sons iniciais e finais;
*atividades para o aluno avançar na hipótese  da psicogênese;
*formar frases com as palavras formadas ou textos de uma ou mais palavras, escolhidas *pelos alunos, de forma individual ou coletiva, de acordo com o nível, série/ano da turma.
*Brincando com as letras  e com as palavras: forma a palavra e depois muda letras de lugar que formam  outrs palavras:
S A P O    -      S   O  P   A
Esta  atividade foi apresentada na IV Coordenação Coletiva da Escola Classe 02 do Arapoanga - escola pública do Distrito Federal , onde trabalho numa equipe disciplinar. E se encontra disponível no blog da escola :
"Era uma casa muito pequena. 
Tão pequena que só ia daqui até ali. 
Numa parte da casa moravam o pai, a mãe, o filho, o vô, a vó, a empregada e a filha da empregada. 
Na outra parte, 348 bichos de todos os tipos, espécies e tamanhos. 348, não, 349, com esta pulga que acabou de chegar e picar o contador da história". 
Em um texto longo, mas de frases curtas, a história dinâmica e divertida sobre as confusões de uma família rodeada de animais é recheada de humor e onomatopéias ("- Esta casa já não tem mais lugar para tanto glub-glub, tanto miau-maiu, tanto piu-piu..." esbraveja a mãe à chegada de cada novo hóspede) e só termina com um plebiscito entre os humanos e os bichos: ou eles ou eu! - sentencia a mãe.
 E vai sobrar para o papagaio decidir... 
As ilustrações são criativas e expressivas, revelando colagens que incluem papeis coloridos, embalagens plásticas, palito de fósforos e pregadores de roupa. 
Boa opção para ler aos que ainda não se alfabetizaram e também para as crianças recém alfabetizadas. 

Aula: Cada bicho com sua moradia

Casinhas de bichos

Vejam só como os bichos
vão ensinando a gente;
Pra ter casa bonita,
basta que se invente!

Cada um dá um jeitinho
De ter sua morada.
Cada um tem uma ideia
Mais ou menos bolada.

Repare só como faz
O esperto passarinho
Que cata palha por palha
Para fazer o seu ninho.

A aranha não se acanha.
Com seu novelo de linha,
Trança onde quer sua teia,
Escolhe quem quer por vizinha.

O macaco, malandrinho,
Não quer saber de trabalho.
Escolhe uma boa árvore
E logo se ajeita num galho.

O grilo mora na folha
E eu penso cá comigo:
Deve ser o único bicho
Que come o próprio abrigo.

Levando massa no bico,
Trabalhando o dia inteiro,
João-de-barro faz casa
Como se fosse pedreiro.

O caracol teve sorte
Não gastou tempo e dinheiro.
Nasceu com a casa nas costas
E mora no mundo inteiro.
  
O castor é engenheiro
Faz barragem, faz represa.
Sua casa tem piscina
Não é mesmo uma beleza?

Casa é também proteção.
O tatu, que não é boboca,
Se vê inimigo por perto,
Já vai correndo pra toca.

Pra fazer a sua casa,
A formiga cava fundo.
Faz túnel pra todo lado,
Pra que more todo mundo.

A casa do marimbondo
Fica no alto, pendurada.
Se alguém chegar bem perto,
Cuidado, lá vem ferroada!

O sapo cava um buraco
E uma cantoria entoa:
Vai chamando a namorada
Pra namorar na sua lagoa!

E até debaixo d’água,
Morar bem é um desejo:
O peixe disputa a toca
Com o polvo e o caranguejo.

Há casas de todos os tipos
Há casas de todo  jeito.
Pra quem tem o seu cantinho
Não há lugar mais perfeito.

Mas a casa da abelha
Ninguém consegue igualar.
Com tanto mel e doçura,
É um lar, doce lar!

Hardy Guedes Aleoforado filho






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