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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sábado, junho 02, 2012

Uma aula felina> História engatada 1> Aldemir Martins> 02/06/12



Literatura Infantil e reescrita:
uma história sobre gatos

Ler uma história infantil com desenvoltura e fluência.
Reescrever a história infantil relatando as principais partes.
Reconhecer e registrar a estruturação das frases (constituídas de palavras) e dos textos (constituídos de frases).
Duração das atividades
Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Será necessário que o aluno esteja inserido no processo de alfabetização e letramento.
Estratégias e recursos da aula
Momento 1
O professor iniciará a aula propondo aos alunos a realização de uma brincadeira denominada "Batata quente".
Para tanto, pedirá que eles sentem em formato de círculo e explicará que a brincadeira consiste no passe de bola de mão em mão enquanto uma música estará tocando.
Quando a música parar (devido a diminuição do volume pelo professor que estará de costas), o aluno que estiver com a bola nas mãos (a batata quente) terá que realizar alguma ação, a qual será combinada antes do início da brincadeira.
O professor, então, combinará com os alunos que quem ficar com a batata quente nas mãos terá que pegar uma frase em uma caixa e lê-la em voz alta para os colegas e que essas frases são dicas para eles descobrirem o nome do personagem de uma história.
Assim, o professor escreverá as seguintes frases em folhas coloridas e as colocará em uma bela caixa:
Não gosta de tomar banho.
Tem sete vidas.
Adora subir em telhados.
Seu nome começa com a letra "G".
Tem a letra "A" no nome.
Tem a letra "T" no nome.
Tem a letra "O" no nome.
Pode arranhar pessoas.
Come ração e bebe leite.
Sabe miar.
O professor pedirá para o aluno que ficar com a batata quente ler a frase, mas não dizer o nome do personagem se souber, pois seu nome será revelado apenas no final da brincadeira.
Assim, após todas as frases terem sido lidas, o professor perguntará qual é o nome do personagem e os alunos terão que responder em de forma uníssona que aquelas dicas se referem ao GATO.
Em seguida, o professor conversará com os alunos a respeito das características dos gatos, algumas já apontadas nas frases lidas, ouvindo o que eles sabem a respeito desse animal, se gostam de gatos e se tem gatos em casa.
Para direcionar essa conversa, o professor poderá lançar algumas perguntas como:
■De que é coberto o corpo dos gatos? (Pelos)
■De que cor pode ser a cor do pelo dos gatos? (Variadas cores)
■O que os gatos comem? (Ração, ratos, pequenos animais)
■Os gatos são amigos de seus donos? (Alguns. Outros gostam de fugir e arranhar)
■Os gatos conseguem pular longas distâncias? (Sim, eles sobem inclusive em telhados)
■Vocês gostam de gatos? Por quê? Que características deles fazem vocês gostarem ou não deles? (Resposta pessoal)
■Quantas patas têm um gato? (Quatro)
■Quantas orelhas têm os gatos? (Duas)
Para motivar essa conversa, o professor poderá mostrar uma figura na qual aparecem gatos.
Momento 2
Após essa primeira parte da aula, onde os alunos conversaram a respeito do animal gato, o professor entregará o livro de Literatura: "História Engatada", escrito por Sylvia Ortof para os alunos lerem.


(Foto produzida pela autora da aula)
Momento 3
Em seguida, ainda em círculo, o professor lerá a história em voz alta e pedirá também para alguns alunos lerem, sendo que cada um lerá uma página.
O professor pedirá, ainda, para que os alunos recontem a história oralmente, recordando a ordem dos acontecimentos:
Era uma vez um gato listrado com listras deitadas.
Esse gato viu uma gata que tinha as listras em pé.
Esses gatos se casaram no telhado.
E tiveram um gato xadrez.
Por último, o professor perguntará aos alunos a respeito do título do Livro, questionando-os o porquê de essa história ter sido intitulada "História Engatada". Eles deverão concluir que a palavra "engatada" contém a palavra gata (personagem do livro) e que a palavra "engatada" significa algo junto, algo em continuidade, como sugere a história: dois gatos uniram suas características e geraram um terceiro, o gato xadrez.
Momento 4
Neste momento, o professor pedirá, para os alunos voltarem para suas carteiras e entregará as frases abaixo para eles que, por sua vez, estarão fora de ordem.


(Foto e frases produzidas pela autora da aula)
Nessa atividade, os alunos terão que ler as frases, recortando-as e colando-as na ordem correta, formando a história do livro.
Momento 5
Em seguida, o professor entregará a figura abaixo para os alunos e explicará que a partir dessas três figuras, eles terão que reescrever a história lida novamente, registrando o que eles lembram a respeito dos personagens e dos fatos.
Momento 6
Como uma última atividade, abordando o personagem GATO, o professor entregará palavras abaixo para serem montadas frases pelos alunos.
As palavras das frases estão fora de ordem, dessa forma, os alunos terão que recortá-las, colocá-las na ordem certa, colá-las no caderno e as copiar abaixo da colagem com letra cursiva.


As frases, na ordem correta, terão as seguintes formações:
- Gatos não gostam de água.
- O gato xadrez era engraçado.
- Os gatos bebem leite.
- Gatos adoram subir em telhados.
Momento 7
Caso o professor queira enriquecer essa aula, poderá inventar uma história coletiva sobre as aventuras do gatinho xadrez no telhado de uma casa.
Essa história poderá ser escrita no quadro negro, a partir das ideias dos alunos, e copiada por todos em uma folha ou no caderno.
Durante a escrita coletiva, o professor deverá destacar a imprtância de aspectos como: pontuação, letra maiúscula, mudança de linhas e parágrafo e travessão (se houver falas de personagens).
Ao final da cópia pelos alunos, eles poderão ilustar a produção.
Recursos Complementares
O professor poderá mostrar outras figuras de gatos e inclusive entregar uma figura desse animal para eles colorirem.
Essas figuras podem ser retiradas do site:


Avaliação
O professor avaliará nesta aula se o aluno foi capaz de ler com desenvoltura a história do Livro de Literatura e as frases das atividades propostas.
Avaliará também se o aluno foi capaz de realizar sozinho a atividade de ordenar frases para formar o texto e a atividade de formar frases, a partir das palavras.
Verificará o desenvolvimento da escrita dos alunos, observando a desenvoltura deles ao sintetizar as informações da história lida.
E ainda observará se os alunos foram capazes de transmitir oralmente suas ideias para compor a história coletiva a respeito das aventuras do gato xadrez



História engatada




Conto
A gata apaixonada


Conto de Ivan Jaf,
ilustrado por Andrea Ebert

Quando perguntam como é que eu consegui sair com a Carla, eu respondo que foi por causa do Aldemir Martins. O pintor famoso.
Eu estava, tranqüilo, estudando. Juro.
Lá pelas 3 da tarde o telefone tocou. Era ela, a vizinha da casa 3.
A mãe morreu há uns quatro anos.
O pai é superciumento, não a deixa sair de casa nunca.
Oi, Rodrigo... Você tem um gato grande, malhado?
Tenho. O nome dele é Sorvete.
Sorvete?
Quando a gente encosta a mão, ele se derrete todo.
Ele briga com a minha gata, a Tati.
Já aconteceu várias vezes. Acho que é ciúme.
De outro gato?
Não. De um quadro. Uma pintura.
Do Aldemir Martins.
Dez minutos depois eu estava na sala da casa dela. Só nós dois.
Você vai ver ela disse.
É sempre na mesma hora. Já ouviu falar do Aldemir Martins?
Já. É um pintor famoso pra caramba. Mora aqui em São Paulo.
Morava. Morreu há pouco tempo. Minha mãe era apaixonada pela pintura dele. Ele ilustrava livros, revistas, jornais... Pintava cangaceiros, galos, passarinhos, peixes...
Tô sabendo. Desenhava até rótulos de maionese, de vinho...
Minha mãe comprava tudo que podia.
A gente comia em pratos desenhados por ele, tinha lençóis, tapetes, cortina de banheiro...
Carla me levou pra um canto da sala. Em cima de uma imitação de lareira, havia uma tela do Aldemir Martins, pequena, com o desenho de um gato. Um gato gordo, vermelho e azul, um focinho enorme, mostrando as garras, sedutor, os olhos verdes calmos, hipnóticos.
Minha mãe adorava esse quadro.
Então ela me puxou pra trás de uma cortina pesada, que cobria a vidraça que dava pro jardim.
Tati entrou na sala. Pulou pro beiral da falsa lareira e parou em frente ao quadro, olhando pro gato pintado. Ficamos assim uns 20 minutos, escondidos, calados. Até que ele apareceu. O velho Sorvete.
O gato mais descolado do pedaço. Veio gingando, passou entre os móveis, parou na frente da lareira, olhou pro alto, e não gostou nada do que viu.
Carla segurou no meu braço.
Sorvete pulou pro beiral.
Briga de gato é mais rápido que videogame. Tati pulou, atravessou uma janela aberta e fugiu pro jardim, com o Sorvete atrás.
Minha mãe dizia que um artista é capaz de recriar a vida. Se Deus existe, com certeza é um artista. Mas acho que você vai ter de trancar o Sorvete em casa, Rodrigo.
Não gostei daquilo.
Não, Carla. A gente encontra outro jeito. Pra mim as pessoas, os bichos, qualquer coisa que se mexa... têm de ter liberdade. Têm de ter uma janela aberta.
Mas o Sorvete é meio selvagem...
Isso. É assim que eu gosto dele. Eu também sou meio selvagem. Sabe o que eu faço?
Eu como o tomate inteiro. Eu não fico esperando a minha mãe partir e colocar na salada!
Ela riu. Não sei de onde eu tirei essa história do tomate. Aí me empolguei, e ia dar mais exemplos de como eu era selvagem, mas a cortina abriu de repente e o pai dela apareceu.
O cara ficou nervoso, quase chamou a polícia, mas depois a gente explicou, ele se arrependeu e acabou até deixando a filha sair comigo.
Eu e a Carla estamos namorando. Juro.

Atividades
Conhecendo Aldemir Martins
A imagem de um gato vermelho, na verdade uma tela de Aldemir Martins, pode iniciar o contato com o texto A Gata Apaixonada, de Ivan Jaf.
Coloque-a dentro de um envelope para criar suspense.
Enquanto a cópia roda entre a turma , que pode estar sentada em círculo ou dividida em grupos , diga que o bicho é mais do que uma parte da ilustração do conto inédito a ser lido. Ele é praticamente um personagem.
Gatos são uma das marcas do pintor, que nasceu em Ingazeiras (CE) em 1922 e morreu no início de 2006.
Mas ele se tornou famoso no Brasil e no exterior também por trabalhos mostrando galos, mulheres, flores, frutas e o Nordeste.
De uma viagem na carroceria de um caminhão, ao lado de retirantes, surgiu sua primeira série de desenhos, com "paus-de-arara", rendeiras e cangaceiros.
Aldemir gostava de ver sua arte acessível ao grande público.
 Para ele, o artista tinha como meta aproximar as pessoas da arte.
Seus desenhos estampam diversos produtos, o que é citado no conto durante conversa entre os personagens Carla e Rodrigo.
Depois de enriquecer o universo da garotada com esse pequeno passeio pelo mundo das tintas, faça perguntas que despertem um olhar cuidadoso: para quem o gato olha?
O que ele provoca em quem o observa?
Ainda enquanto o envelope percorre a roda, mostre que, sozinho na tela, ele causa a impressão de estar entre as pessoas.
 Esse é o gancho para iniciar a leitura.
Logo todos vão ver que Sorvete trata o bicho do quadro como se ele tivesse vida.
Distribua cópias de A Gata Apaixonada para todos e peça que iniciem a leitura individual.
Isso permite estabelecer uma relação particular com o texto e construir a própria história com a leitura.
Depois, em pequenos grupos, os estudantes podem comentar sobre o que mais lhes chamou atenção.
Além de prazeroso, compartilhar impressões implica relacionar o que foi lido com as experiências pessoais.
Valorize a brincadeira com as palavras, a gata apaixonada é a menina ou o animal?
Pergunte como o autor considerou o interlocutor. Como Ivan escreve para jovens, faz muito sucesso entre eles.


Vida e obra de Aldemir Martins

Vejam aqui atividades com o poema Gato de Vinicius de Moraes

Características dos mamíferos;
Lista com os nomes de outros mamíferos;
Higiene: como o gatinho e como os humanos cuidam de sua higiene.

 
  Conhecendo o gato
Os gatos são mamíferos carnívoros da família dos felinos. É um animal doméstico apreciado por caçar ratos, ratazanas, baratas e outros insetos indesejáveis. Com unhas retráteis afiadas e audição bem aguçada, os gatos têm uma notável visão noturna e um corpo flexível, musculoso e compacto. Há cerca de 70 espécies de gatos, que variam pela pelagem, comprimento da cauda e aspecto geral. O corpo de todas as raças é bastante flexível: o esqueleto é formado por 230 ossos (o esqueleto humano, embora muito maior, tem apenas 206 ossos) e sua pélvis e ombros estão ligados à coluna vertebral com muito mais folga do que em outros quadrúpedes. As raças menores têm de 2 a 3 kg e as maiores de 7 a 9 kg.
Pulo do gato
Dotados de ótima memória e de capacidade de aprender pela observação e experiência, os gatos se adaptam bem ao ambiente doméstico. A grande habilidade para pular se deve à desenvolvida musculatura. O rabo os auxilia na estabilidade quando saltam ou caem. Com a ajuda de suas garras, escala muros, telhados e árvores. O gato doméstico convive muito bem com o ser humano, apesar de seu caráter independente e de nunca abandonar o instinto de animal livre. Sai à hora que lhe convém – especialmente à noite –, come o que gosta, deita-se onde quer, desfruta da hospitalidade e das carícias humanas que lhe agrada, mas as recusa quando não fica satisfeito.
Caçador por natureza
Os gatos são caçadores naturais desde pequenos e não desistem da empreitada mesmo quando estão bem alimentados. Belos e de movimentos harmoniosos, os gatos têm uma agilidade e um equilíbrio surpreendentes, que, junto com as garras desenvolvidas, ajudam a capturar e a segurar a presa. Seus passos, apoiados com suavidade sobre “acolchoadas” patas, são flexíveis, medidos e silenciosos. O silêncio ao andar se deve também às unhas retráteis. Quando perseguidos ou assustados, podem deslocar-se rapidamente dando uma série de saltos que logo os colocam para fora do perigo. O tato, a visão e a audição são muito apurados. À noite consegue enxergar sob a escuridão.
Miau...
Muito limpos, os gastos lambem e alisam o pelo incansavelmente, do pescoço à extremidade da cauda. Em geral, dormem de lado, mas como têm uma noção de conforto muito particular, adotam outras posições mais estranhas ao dormir. Para descansar, sentam-se apoiando-se no solo com a parte posterior do corpo e sustentando-se nas patas anteriores estendidas. Diante de um adversário, costumam arquear o dorso e eriçar os pelos; assim se fazem parecer maior para intimidar o outro bicho. O vocabulário do gato caseiro é formado de miados, chiados, assobios, simples rosnados, pequenos bufos, grunhidos e sopros variados. Esses sons expressam prazer, medo, pesar, fome, ameaça, raiva, namoro etc. Quando estão satisfeitos, saúdam os donos com sons especiais ou ronronam.
Reprodução
As gatas têm gestação que varia de 59 a 69 dias e podem dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes de vários machos. A mãe escolhe com antecedência um local tranquilo e seguro para os gatinhos nascerem. Após o parto, a mãe come a placenta, o que estimula a produção de leite. Além de amamentar, a gata passa grande parte do tempo lambendo a cria. Cada gato tem uma “personalidade” diferente: há o assustado, o sociável, o tranquilo, o agitado, o carinhoso etc.
Seja como for o salto, os gatos sempre caem no chão com as patas para baixo. Essa proeza ocorre porque os olhos e os ouvidos enviam ao cérebro uma mensagem sobre a posição da cabeça em relação ao solo. O cérebro responde com comandos para os músculos, que corrigem a postura da cabeça e alinham o corpo. Tudo isso em frações de segundos.
O convívio entre o homem e o gato existe desde 4000 anos a.C. Segundo registros encontrados em afrescos e pinturas funerárias de gatos das primeiras dinastias egípcias, a domesticação desse felino começou no Egito, há mais de 3 mil anos a.C.
A elasticidade dos ossos dos gatos é um exemplar, em miniatura, do esqueleto dos grandes felinos. As vértebras extremamente flexíveis garantem uma grande mobilidade aos gatos.




Trava - língua
Deu gato na história!

- Elaborar uma história a partir de um trava-língua.
- Ampliar um pequeno texto com suas idéias e de seus colegas.
Duração das atividades
1 aula de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Ter brincado com trava-línguas.
Estratégias e recursos da aula
• Quebra-cabeça do trava-língua
• Folha de papel ofício ou caderno
Pergunte se a turma lembra de algum trava-língua? Como se brinca?
Aproveite professor, às respostas dadas pela turma e registre, no quadro ou num papel 40Kg, brinque com os trava-línguas.
Apresente outros trava-línguas para os alunos e peça para que observem as semelhanças presentes em cada um.
 Leve os alunos a perceberem as repetições de palavras parecidas, como a repetição insistente de sons, isso gera dificuldades na hora de pronunciar e quem tenta falar depressa, corre o risco de enrolar a língua.
Ex:
Num ninho de mafagafos
Tinham seis mafagafinhos
Quem os desmafagafizar
Bom desmafagafizador será
O vento perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro vento que não tem tempo pra dizer que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
- O seu Tatá tá?
- Não, o seu Tatá não tá, mas a mulher do seu Tatá tá. E quando a mulher do seu Tatá tá, é a mesma coisa que o seu Tatá tá, tá?
- Tá.
- Qual é o doce mais doce que o doce de batata doce?
- O doce mais doce que o doce de batata doce é o doce feito com o doce do doce de batata doce.
Em seguida, apresente o trava-língua do gato escondido, em forma de quebra-cabeça, para ser montado, pois as palavras estão embaralhadas. Talvez seja uma boa ideia dividir a turma em pequenos grupos ou duplas.
Conforme os grupos forem terminando de montar o quebra-cabeça, oriente a leitura que deve ser feita cada vez mais rápida.
Estimule os alunos a imaginar sobre o gato e faça algumas perguntas para serem respondidas por escrito .
• Onde estava o gato?
• Como era o gato?
• Que nome você daria ao gato?
Depois peça para usarem essas respostas na elaboração de uma história sobre o gato do trava-língua.
Os alunos que desejarem ler suas produções, podem fazer; ou combine com a turma um sorteio para dar oportunidade a todos.
Recursos Complementares
A turma pode criar novos trava-línguas e ilustrá-los, ou organizar um campeonato de leitura e criação de trava-línguas.
Avaliação
A leitura da história produzida por cada aluno levará o professor a perceber se as respostas foram respondidas e como foram utilizadas. Além disso, a participação, o envolvimento da turma na realização de cada atividade também deve ser avaliadas.






O gato de botas






Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.
Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.
Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!
- Dá-me um saco e um par de botas.
O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato no dia seguinte, lá foi comprar um saco e umas botas.
- Aqui estão meu amigo! disse ele.
O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:
- Magestade, venho da parte do meu amo o marquês de Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.
O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:
- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!
Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao rei e dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.
Um dia, diz o gato a seu amo:
- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.
O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a gritar:
- Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-no!
O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.
O gato desata então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.
O rei estava cada vez mais impressionado!
O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas.
O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe:
- É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?
- É! disse o gigante.
Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim foi.
O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.
O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:
- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o gato.
O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:
- Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês - diz o rei.
E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais bela do reino.
- Qual a moral desta hstória?
Resposta: Um amigo leal e astuto vale mais que as riquezas





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