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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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segunda-feira, abril 30, 2012

Como nasceu a alegria>Hora da história>Atividade literária> 30/04/12

Resultado de imagem para como nasceu a  alegria atividades"
Rubem Alves

Como nasceu a alegria/Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Possibilitar o aprendizado de valores universais tais como o respeito ao homem, à natureza e ao próximo.
Trabalhar a questão da diversidade e do preconceito existentes em diversas atitudes.
Desenvolver o gosto em ouvir histórias.
Incentivar hábitos de escrita através da produção de um texto criativo.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos aproximadamente
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estar alfabetizado e inserido no processo de letramento.
Estratégias e recursos da aula
Momento 1
A professora, antes de apresentar o livro às crianças, deverá questionar:
• O que significa para vocês a alegria?
• Qual é o contrário de alegria?
•Como será que nasceu a alegria?
Ouvir as respostas de cada um considerando suas reflexões.
Comentar com a turma que irão ouvir uma história muito interessante que conta de onde vem a alegria.
A professora deve ler o livro: “Como nasceu a Alegria”
Editora Paulus

"COMO NASCEU A ALEGRIA"
(Rubem Alves)
Você pode não acreditar, mas é verdade: muitos anos atrás a terra era um jardim maravilhoso.
É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa, todo dia.
Se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas... Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e lhe disse:
- Galo, logo que o sol aparecer, bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes acordem...
E é por isto que, ainda hoje, os galos cantam de manhã...
Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas, infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais bela. E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas se perguntavam, sem parar:
- Não sou a mais linda de todas? Até pareciam a madrasta da Branca de Neve.
Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem percebiam que todas eram igualmente belas. Por isso, todas ficavam sem resposta.
E eram, assim, belas e infelizes.
No meio de tanta beleza infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu.
Uma florinha, que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e infeliz, cortou uma d e suas pétalas num e spinho, ao nascer.A florinha nem ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala macia. Era amiga.
Até que ela começou a notar que as outras flores a olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente.
- Por que é que as outras flores me olh am assim, papai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha pétala...?
- Por que será? Que é que você acha?, perguntou o pai.
Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala.
- Acho que é porque eu sou meio esquisita..., a florinha respondeu.
E ela foi ficando triste, triste... Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores.
- Já estou cansada de explicar. Eu nasci ass im... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam...
Até que ela chorou. Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e infelizes.
A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima quente, porque as outras flores não choravam. E ela chamou a árvore e lhe contou baixinho:
- A florinha está chorando. E a terra chorou também. A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água...Os pássaros voaram até as nuvens.
- Nuvens, a florinha está chorando. E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de chuva... As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva enorme, choro do céu. As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos anjinhos que brincavam no céu macio.
E quiseram saber o que estava acontecendo. E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também... E Deus, que era uma flor, começou a chorar também.
E a sua dor foi tão grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas pétalas. E Deus ficou tal e qual a florinha.
E aquele choro todo, da terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca havia caído.
O sol, sempre amigo e brincalhão, não agüentou ver tanta tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris...
E as chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos.
Nos mares apareceram os peixes grandes.
A florinha abriu os olhos e se espantou com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócega no coração, e sua boca se entortou para cima, num riso gostoso...
E foi então que aconteceu o milagre.
As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca riam.
Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor apareceu.
O perfume é o sorriso da flor. E o perfume foi chamando bichos e mais bichos...
Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as borboletas... Vieram as crianças.
Um a um, beijaram a única flor perfumada, a flor que sabia sorrir.
E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro do seu sorriso, era doce, virava mel...
Esta é a estória do nascimento da alegria. De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso virou perfume.A florinha não se esqueceu de sua pétala partida.
Só que, deste dia em diante, ela não mais sofria ao olhar para ela, mas a agradava, como boa amiga. Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram usados.
De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles, guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha...
Enquanto a florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim ..
Texto disponí vel em:


Momento 2
Após a escuta da história (leitura modelar), conversar com os alunos, propondo algumas questões para reflexão e discussão, assim uma interpretação oral será desenvolvida
• De acordo com a história, como era a terra?
• Quem vivia nessa terra? Que animais? Que plantas? O que eles faziam?
• Será que todas as flores tem a sua beleza?
• Por que a florinha da história chorou?
• O que aconteceu com a florinha para deixá-la tão triste?
• Conforme a história, como foi que nasceu a chuva?
• E como foi que nasceu a alegria?
• O que era o sorriso da florzinha?
• O que significa a tristeza? E a alegria?
• O que nos deixa triste? Quando ficamos tristes o que acontece?
• O que nos deixa alegre?
Momento 3
A professora fará coletivamente uma lista com nomes de diferentes flores. Deverá escrever no quadro nome de flores que as crianças conhecem e, em seguida, poderá relacionar suas características. Ressaltar a beleza de cada uma das flores enfatizando as diferenças e semelhanças em suas características.
Refletir sobre a mensagem que o autor quis deixar, ressaltando que apesar das diferenças, devemos aprender a respeitar as pessoas como suas qualidades e possíveis defeitos.
Momento 4
No caderno, pedir que façam um pequeno registro de como o autor Rubem Alves descreveu o nascimento da alegria.
Em seguida, distribuir diversos tipos de papéis coloridos, retalhos de tecido, cola, tesoura e canetinhas, pedindo que façam um jardim, repleto de flores bem alegres.
Momento 5
A professora deve distribuir uma folha de papel ofício A4 para cada criança e pedir que pensem e escrevam outra forma que poderia ter nascido a alegria.
Na aula seguinte, pedir que leiam espontaneamente algumas idéias sobre o nascimento da alegria.
Avaliação
Observar a participação dos alunos durante a atividade de compreensão oral.
Avaliar a capacidade de reproduzir as ídeias do autor .
Analisar a produção escrita do aluno, identificando marcas de criatividade.
Perceber, posteriormente a esse trabalho, como os alunos reagem ao se depararem com diferenças existentes no dia-a-dia do contexto escolar..

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9515

O presente Material Didático é uma Unidade Didática que apresenta uma atividade que utiliza estratégias no ensino e aprendizagem da leitura em Salas de Apoio à Aprendizagem de quintas séries, mas que poderá também ser facilmente utilizado em outras séries do ensino fundamental. O que se propõe é um trabalho que busca desenvolver a compreensão leitora nos alunos através da leitura de diferentes livros de um mesmo autor.  Para isso, selecionou-se a coleção “Estórias para pequenos e grandes”, do autor Rubem Alves.




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