BlogBlogs.Com.Br

CATIVA-ME

Glitter Photos

ESCREVAM-ME!

PROFESSORES VISITANTES
FICO HONRADA COM O SUCESSO DO LINGUAGEM.
E GRAÇAS A VOCÊS!
EMAIL ABAIXO:
Glitter Photos

Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

Linguagem social...

Glitter Photos

Comemoração

Glitter Photos
JUNHO 2019
15 ANOS DE LITERATURA INFANTIL
ACOMPANHEM LINGUAGEM E AFINS NO FACEBOOK TAMBÉM!
GRUPO LINGUAGEM E AFINS
O BLOG LINGUAGEM E AFINS NÃO TEM FINS LUCRATIVOS
OS LINKS SUGERIDOS SÃO DE SITES AFINS A POSTAGEM

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

A pipa e a flor>Gentileza>Amizade>Contação de histórias> 09/02/2015


A pipa e a flor
Rubem Alves

... Era uma vez um pipa.
O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também estaria.
Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz,uma boca...
Ô, pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. 
Ela já tinha encontrado muitas flores. 
Só que desta vez seus olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. 
Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. 
Só queria ser uma coisa: fazer o que florzinha quisesse. 
Ah! Ela era tão maravilhosa. 
Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
E assim, resolveu mudar de dono.
 Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou, e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor.
E deu a linha para ela segurar.
Ela segurou forte.
Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. 
Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse.E ela pediu:
“- Florzinha me solta...”
E a florzinha soltou.
A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. 
Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
Mas a flor, aqui de baixo, percebeu que estava ficando triste. 
Não, não é que estivesse triste. Estava ficando com raiva. 
Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto, e ela tivesse de ficar plantada no chão. E teve inveja da pipa. Tinha raiva de ver a felicidade da pipa, longe dela...
Tinha raiva quando via as pipas lá em cima, tagarelando entre si. 
E ela flor, sozinha, deixada de fora.
“- Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima, longe de mim. Ficaria o tempo todo comigo...”
E a inveja juntou-se ao ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm, e nós não.
Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro, sem que a gente esteja com ele.
E a flor começou a ficar malvada.
Ficava emburrada quando a pipa chegava.
Exigia explicação de tudo.
E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor sofrer.
E a flor foi, aos poucos encurtando a linha e a pipa não conseguia mais voar.
Via, ali do baixinho, de sobre o quintal (esta era toda a distância que a flor lhe permitia voar) as outras pipas, lá de cima... E sua boca foi ficando triste. E percebeu que já não gostava da flor, como no início...
... A pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. 
E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, arrebentou alinha, e foi em busca de uma outra mão que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas...
ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004. p.12-24.

Essa história não terminou. 
Está acontecendo bem agora, em algum lugar... E há três jeitos de escrever o seu fim. Você é que vai escolher.

Primeiro: 
A pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar.

- “Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não vou te dar a alegria do meu sorriso”.
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de outros tempos.

Segundo: 
A flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa má havia enfeitiçado e condenado a ficar fincada no chão. O feitiço só se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia, vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Quando isso aconteceu, o feitiço se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para o alto, e os dois, pipa e borboleta, puderam brincar juntos...


Terceiro: 
A pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, somos algumas vezes pipa e na outra flor, umas vezes estamos preso em uma corda e que alguém está agarrando e ñ quer nos largar  de jeito nenhum e na outra vez somos pipa quer ser livre , mas tem hora que  precisamos de alguém para segurar a nossa corda ou melhor a nossa vida.
Fonte:
Interpretação
Contação da história
Turma da Mônica
Slides
Livro
Teatro
Mais
AQUI





Link para essa postagem


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.

 
©2007 Elke di Barros Por Templates e Acessorios