Angela Lago
Ronaldo S.Coelho
Tema:Comportamento.
A partir de cinco litografias de Angela Lago, Ronaldo Simões Coelho criou um divertido conto em forma de depoimento.
A voz narrativa é da popular personagem D. Carochinha, e o fato narrado é um mistério em que não apenas as coisas, mas as palavras e as letras saem, caem e escorregam de seus lugares.
Em O Caso da Banana a leveza do texto dialoga muito bem com a riqueza da imagem e a complexidade tipográfica do projeto gráfico.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
• Criar novas histórias a partir das Ilustrações;
• Criar novas Ilustrações que contém a história.
FONTE AQUI
Nota do Linguagem:
Nota do Linguagem:
Pesquisei estes livros e concluí que Angela Lago tinha alguns desenhos.
Surgiu então este primeiro livro acima, de forma divertida, através de um depoimento,como uma reportagem.
Depois veio este segundo aqui abaixo:
São histórias diferentes envolvendo mistérios.
Milton C. Oliveira Filho
Mariana Massarani
Escrito em poesia, o autor apresenta o macaco dando pela falta das bananas.
Procura aqui, procura ali e nada... Algum espertinho levara tudo.
Mariana Massarani
Escrito em poesia, o autor apresenta o macaco dando pela falta das bananas.
Quem teria comido as bananas do macaco?
Esse é o mistério que vem agitando a mata e que vai levar o pequeno leitor a avançar página a página com prazer na leitura do livro.
Desvendar o caso é a missão da investigadora Coruja.
Missão nada fácil, pois todos os bichos são suspeitos e, para complicar mais ainda, cada um joga a culpa no outro.
Não, não assim deslavadamente, mas por meio de enigmáticas insinuações.
Porém, a Coruja, inteligente como ela só, vai decifrando uma a uma e, seguindo essas pistas, encontra a verdade.
Quem não gosta de uma história de suspense?
Quem não gosta daquela inquietação para descobrir logo como se resolverá um mistério?
Pois O Caso das Bananas é puro suspense.
Enquanto o macaco dormia, suas bananas, pif!, desapareceram.
O caso das bananas
(Milton Célio de Oliveira Filho)
(Milton Célio de Oliveira Filho)
Ao acordar, de manhã, o macaco deu pela falta do seu cacho de bananas.
- FUI ROUBADO!
A mata ficou agitada com a notícia. E logo, Dona Coruja, investigadora das mais afamadas, aceitou o novo caso.
CORUJA - Caro Macaco, para começar do começo, melhor a vítima. Primeiro diga-me: Há algum suspeito?
MACACO - Dona Coruja, abomino o preconceito, mas... Soube de um bicho estranho que veio de muito longe. Não é, pois destas bandas. Não duvido que tenha escondido as bananas na bolsa que trazia na barriga.
CORUJA - Hum!!! Tem caroço nesse angu, vamos então ouvir o...
CANGURU - Essa história já conheço. Só por ser um estrangeiro já viro logo suspeito. Pois digo, digo e repito: nesta mata há um tipo ainda mais esquisito, com um rabo bem fornido tal e qual uma lagartixa multiplicada por quatro.
CORUJA – Ora, agora eu me acho. É hora de interrogar o...
LAGARTO – Dona Coruja, eu não tenho nada com o pato. Mas... Tenho um palpite: quem tapeou o macaco vive muito bem na mata, com seu porte de madame e com seu casaco de pintas.
CORUJA – Palpite não conta. Mas não custa ir até a...
ONÇA – Dona coruja tenho cara de malvada, pois quando fico brava... Viro mesmo uma onça. Mas no fundo sou boa-praça. Não quero atirar pedra na vidraça do vizinho. Pense, pense um pouquinho: que bicho aqui desta mata poderia comer tantas bananas sem ficar engasgado? Só mesmo com um pescoço comprido, comprido como um gargalo... Um gargalo de garrafa.
CORUJA – Um gargalo de garrafa? Pois vamos até a...
GIRAFA – Das bananas nem sabia. Juro! Mas o maroto que as levou deve ser muito ladino, com um rabo bem peludo e bigode no focinho.
CORUJA – Ora, ora! Não posso perder a pose. Quero escutar sem muita prosa a...
RAPOSA – Minha cara Coruja sou famosa pela astúcia, mas... Meu negócio são galinhas. Vez ou outra umas uvas. E vou lhe dar umas dicas: pra mim o malandrão é o tal que ostenta uma juba e nunca, nunca perde a majestade.
CORUJA – Pelo sim, pelo não, vamos saber o que diz o...
LEÃO – só lambo o beiço por carne. Bananas? Arre! Nem de graça. Nós os gatos grandes ou pequenos, não nos damos com fruta nem mato. Pra resolver logo o caso, preste atenção na charada: Quem pode subir em árvores embora não tenha patas?
CORUJA – Como é duro o ofício! Porém, mãos à obra, é ora de ouvir a...
COBRA – Dona Coruja ouça: Tudo sobra pra cobra em dobro. Dizem que sou uma víbora. Mas no caso das bananas, creia, sou inocente. Sem querer ser venenosa, achar o larápio é fácil, com sua roupa listrada.
CORUJA – É preciso dar ouvidos a todos de “A” à “Z”. Pois então vamos até a... ZEBRA – No dia dos fatos eu estava fora a visitar o cavalo, que é meu contra parente. Mas pra mim está óbvio: Quem mais poderia agarrar o cacho de bananas sem ter uma grande tromba?
CORUJA – É hora de seguir adiante e conversar com o...
ELEFANTE – Dona Coruja, pouco uso minha tromba de uns tempos pra cá, pois ando só resfriado. Se quiser saber de tudo, consulte quem tudo viu e tudo vê lá do alto.
CORUJA – Agora a porca torce o rabo. Já me vou por ali pra encontrar...
BEM-TE-VI – Vi sim. E vi muito bem o Macaco acordar esfomeado no meio da madrugada. E comer uma, duas e até três bananas de uma única vez, até acabar com o cacho. Mais coitado, não sabia, pois enquanto comia, roncava.
CORUJA – O mistério chega ao fim sem muito pano pra manga. O meu compadre guloso pasmem... É o SONÂMBULO!!!
FONTE:
Releitura e reescrita
Enquanto o macaco dormia as bananas sumiram/ TEATRO
Uma ideia para dramatizar:
Sugestão de dramatização:
Fonte:
Link para essa postagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.