No final da década de 1940 e ao longo da década de 1950, Volpi começou a representar as fachadas de edifícios e bandeiras tradicionais. As bandeirinhas eram bandeirinhas, associadas ao folclore brasileiro e populares em festivais brasileiros, e assim serviram para localizar culturalmente sua obra.
As bandeirinhas entravam na obra de Volpi como signos abstratos. Elas permitiram ao pintor explorar a geometrização das formas, no sentido das sínteses, da depuração e da abstração.
O mês de junho no Brasil é celebrado também como o das tradicionais festas juninas país afora. E um dos principais símbolos dos festejos são as bandeirinhas, que decoram ruas e salões. Nesse cenário, é impossível não lembrar de Alfredo Volpi, que muitos lembram justamente como “o pintor das bandeirinhas”.
Pensando nisso, hoje traremos sua biografia, pois para além das suas famosas pinturas com bandeirinhas, também falamos de um dos mais importantes artistas da história do país. No entanto, talvez muitos não saibam, mas ele é italiano de nascimento. Sobre Volpi: AQUI
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Releitura barco com bandeirinhas e pássaros: AQUI
Sugestão de xilogravura/Como fazer/ Que tal com bandeirinhas? AQUI
Neste vídeo, vamos conhecer um elemento sempre presente nas Festas Juninas, as bandeirinhas. Vamos conhecer Volpi, o artista que se encantou pelas bandeirinhas e vamos descobrir como identificar e fazer sequências de cores. AQUI
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Descrevendo sua obra
Alfredo Volpi.
Fachada das Bandeiras Brancas, déc. 1950.
Óleo sobre tela, 155 x 102 cm. Coleção Particular
A obra de Alfredo Volpi, Fachada das Bandeiras Brancas, é uma obra bastante simples do ponto de vista técnico.
Apresenta apenas três cores: branco, azul e marrom e, as formas escolhidas pelo artista também são muito simples.
Bandeirinhas são quadrados recortados por triângulos, telhados são retângulos marrons horizontais e as portas, retângulos verticais.
Cada porta tem batentes brancos que formam arcos compostos por quatro triângulos marrons. Tudo muito simples. Apesar das poucas cores e formas, vemos claramente as casas, a rua e até profundidade no chão de terra batida.
O conteúdo do quadro é muito simples: casinhas em estilo colonial, muito humildes, bandeirinhas que são usadas nas festas populares, a economia das formas e das cores.
Não posso ficar apática ao olhar para essa tela. Sua simplicidade me remete à minha infância simples em uma pequena cidade do interior de São Paulo. Na época, a rua em que vivia era repleta dessas casas e o povo enfeitava as ruas de bandeirinhas na época das festas.
Não só nas festas juninas como muitos pensam, e de pronto rotulam as obras de Volpi, mas em todas elas. As bandeirinhas eram símbolo de festa e se havia alguma, lá estavam elas para colorir a cidade. Fonte Era uma vez três: Ana Maria Machado
Era uma vez três é resultado da colaboração entre Donatela Berlendis, Ana Maria Machado e Alfredo Volpi. Na narrativa da consagrada autora de literatura infantil, a palavras dialogam com as pinturas coloridas e cheias de alegria do mestre brasileiro. Fachadas de casas simples do povo, barquinhos encimados por bandeirolas e passarinhos, mastros de festas juninas, telhados de igrejas, entre outros, ecoam nas coloridas de letras e imagens, em que neta e avó trilham caminhos iniciados na parlenda e emaranhados nos confins da pintura, da literatura e do amor.
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