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Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sábado, outubro 06, 2012

Minha mãe é negra sim> Literatura Afro-brasileira>Aula sugestiva> 06/10/12

Minha mãe é negra sim
Autora: Patrícia Santana
Ilustração: Hyvanildo Leite
O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem.
Negro, ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita.
Não pode haver tristeza maior para o seu coração.
A mãe, que ele tanto amava e era tão linda!
E a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito.
O dicionário não ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele.
E mais do que conversa, aconchegou-o com todo amor.
Quer força maior contra o preconceito?
Livro
Negro, sim! Por que não?
Reconhecendo a si mesmo e a diversidade racial
através da Literatura Infantil.

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Os objetivos delineados a seguir estão conforme o PCN da Língua Portuguesa
 – séries iniciais:
 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf  
■Compreender a cidadania como participação social e política assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
■Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
■Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País.
■Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
■Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
Duração das atividades
As atividades ocorrerão em três aulas de 60min cada ou mais conforme necessidade e interesse dos educandos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
■Domínio básico de leitura e escrita.
■Continente Africano.
■História da formação do povo brasileiro.
■Mapa político da República Federativa do Brasil.
■A movimentação de emigração, imigração e migração.

Estratégias e recursos da aula
1ª Aula –
Apresentando o tema.
Os alunos deverão estar sentados em duplas.
A docente provocará a curiosidade de todos os meninos escrevendo no quadro branco da sala de aula a frase de Nelson Mandela –
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”
Em seguida a professora fará algumas perguntas desafiadoras:
- alguém sabe dizer sobre o que essa frase está falando?;
- que tipo de sentimento ela provoca em cada um de nós?;
- quem já sofreu algum tipo de preconceito dentro ou fora da escola?;
- como foi sua reação?...
Após o diálogo informal, a regente de classe lançando mão do seu notebook e datashow da escola exibirá em plena sala de aula a história da “Menina bonita do laço de fita” de Ana Maria Machado.
Ao término do filme a professora oportunizará algumas manifestações espontâneas dos alunos acerca do que assistiram.
Para promover o aprofundamento do estudo (a relação étnico-racial na escola), a professora fará abordagem objetiva, clara e sucinta da Lei 10.639/2003 http://www.relacoesraciaisnaescola.org.br/site/legislacao.html
 primando por uma linguagem comum às crianças e adolescentes.
Caso a educadora não possua tais recursos tecnológicos, ela poderá usar o LIED ou a biblioteca da escola; ou ainda, levar o livro impresso para sala de aula e fazer a leitura oral do texto.
A estratégia “o contador de história” é muito bem-vinda ao contexto da classe.


2ª Aula –
Propondo e debatendo outras leituras.
A turma, dividida em quatro grandes grupos ‘opositores’ um de frente para o outro, deverá ler e debater as obras de Semíramis Paterno
– “A cor da vida”, cujo eixo discursivo revela a relação étnico-racial entre os sujeitos históricos e sociais que somos sob o ponto de vista infantil (http://www.relacoesraciaisnaescola.org.br/site/resenhasdosmateriaisdeapoio.html);
de Alaíde Lisboa de Oliveira – “A Bonequinha Preta” com foco discursivo envolvendo a produção e comercialização de brinquedos ‘negros’ e/ou ‘pretos’ em nossa sociedade (http://picasaweb.google.com/colecoesinfantis/BonequinhaPreta# );
de Antônio Luiz Ramos Cedraz –
“A Turma do Xaxado: tirinha” com ênfase discursiva tanto na questão do preconceito racial quanto no de gênero :
 E, por fim, de Emma Damon – “Somos todos diferentes”, cujo norte discursivo perpassa a diversidade como um todo
Nessa perspectiva, a mediação docente junto aos educandos é substancial para que os objetivos a priori delineados sejam alcançados.


3ª Aula –
Ampliando o horizonte cognitivo do educando.
Atividade inicialmente individual e depois socializada em plenária.
Buscando agregar valores e informações ao estudo em andamento sobre nossas raízes afro-descendentes, a professora promoverá a leitura e interpretação do poema “Sou negro porque encaro minhas origens” de Genivaldo Pereira dos Santos


PROPOSTA DE AVALIAÇÃO PROCESSUAL.




Recursos Complementares
A formação do povo brasileiro
“Inclassificáveis” – música Arnaldo Antunes
“Exemplo Verdadeiro” – música do grupo Kades Singers
A história
 E o jogo 
Vídeo da Bonequinha Preta
Projeto – Bonequinha Preta
Vídeo: “Viva a diversidade”
PCN: Ensino Fundamental (séries iniciais)
Avaliação
Dar-se-á a partir da participação efetiva e interesse de cada educando/a.
Logo depois, divididos em duplas, os discentes poderão registrar suas impressões relativas às aulas realizadas via formulário próprio.
Conforme ilustração contida no item "Recursos da Aula".





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