Fernanda Paraguassu
A questão dos refugiados está todos os dias nos jornais, revistas, televisão,… em todo lugar. E, por isso mesmo, ao alcance dos olhos e ouvidos das nossas crianças. Mas esse não é um tema simples para abordar com elas. Então, como explicar? O livro “A menina que abraça o vento”, da jornalista, mãe e escritora Fernanda Paraguassu, cumpre essa função com muita sensibilidade e delicadeza.
A menina que abraça o vento conta a história de Mersene, uma garotinha que teve que se separar de parte da família para fugir do triste conflito vivido na República Democrática do Congo. Enquanto se adapta à nova vida no Brasil, ela cria uma brincadeira para driblar a saudade.
Manual do professor: AQUI, AQUI
Proposta de trabalho
A leitura pode preencher de afeto o coração de leitores de todas as idades, desde os leitores que
estão iniciando sua trilha na leitura até aqueles que já são mestres em devorar muitas e diversas
narrativas. A beleza dessa história é capaz de encantar a todos! Aqui temos uma excelente oportunidade de trabalhar a competência socioemocional da empatia.
E como fazer?
Que tal convidar os alunos e professores a escreverem cartas para pessoas refugiadas?
As cartas podem oferecer carinho, compreensão e amizade, apesar da distância.
Outra iniciativa possível é convidar uma pessoa refugiada para um bate-papo virtual com as turmas, com partilha de experiências.
Depois dessa conversa, cada aluno e professor também (claro!) podem fazer
um cartão digital com uma mensagem especial para o(a) convidado(a).
Aqui vale trazer o que mais
tocou durante a conversa, dividir algo que marcou sua vida também com essa pessoa, desenhar ou
copiar algo que ajude a lidar com a saudade da terra natal, entre muitas ações bonitas possíveis. Fonte
Atividade interativa: AQUI
Fafá conta
Ouvindo também: AQUI
Abordando migrações na literatura infantil
A literatura como ferramenta didática
Neste trabalho, propomos trabalhar o tema refugiados através da história de
Mersene4
, com uma turma dos anos iniciais do ensino fundamental.
O termo refugiados
vem fazendo parte da bagagem de cada vez mais pessoas.
São mais de 22 milhões de
pessoas que saem de seus países fugindo de guerras e perseguições. Refugiados são
migrantes forçados que segundo Fraga, Michielin e Chaves (2017), fogem de seus países
por situação de violência, perseguição, conflitos internos ou outras situações que violem
os direitos humanos, em busca de proteção.
Questionamentos pertinentes
Imigrante,migrante,refugiado,emigrante,estrangeiro?
Migrante: Substantivo ou Adjetivo
O que é Migrante:
O que é Migrante:
Migrante: Que muda de país ou região periodicamente.
Exemplo de uso da palavra Migrante:
Artista circense.
Imigrante: Substantivo ou Adjetivo
O que é Imigrante:
Imigrante: Pessoa que chega a um país que não é o seu.
Exemplo de uso da palavra Imigrante:
Visitante permanente ou temporário a outro país que não é sua nação.
Mais detalhes: AQUI
Recentemente, houve uma importante mudança de paradigma, acompanhada de uma alteração na forma de uso do termo migrante.
Nessa nova configuração, ressalta-se o reconhecimento do migrante enquanto sujeito de direitos, não o definindo a partir de se este “sai” ou “entra” de determinado território nacional (i ou emigração) ou mesmo se permanece nele.
Trata-se, nesse sentido, de enfocar principalmente a migração enquanto fenômeno humano, que necessariamente atravessa os diferentes territórios nacionais, envolvendo diversos atores e processos transnacionais.
Comparado a “imigrante”, “emigrante” e “estrangeiro”, então, o termo migrante nos convida a considerar que atravessando ou não fronteiras nacionais, a mobilidade, o deslocamento e os movimentos são aspectos tão fundantes do humano tanto quanto a permanência, o estabelecimento e os enraizamentos.
Refugiados
A Convenção de Genebra de 1951, normativa que inaugura o Direito Internacional dos Refugiados, considera refugiada a pessoa que se encontra fora do seu próprio território nacional, por “fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política (…)”
Vejam detalhes: AQUI
Dentro das muitas
possibilidades didáticas encontramos a literatura infantil, que é um pilar onde as crianças
despertam para o mundo imaginário e da fantasia. Neste trabalho, nossa proposta é
trabalhar o tema refugiados no ensino de geografia através da história de Mersene3
, com
uma turma dos anos iniciais do ensino fundamental. Continua sobre esta obra: AQUI
Plano de aula/Brincando com o vento: AQUI
A prática adotada pelo ACNUR é se referir a grupos de pessoas viajando em movimentos mistos como “refugiados e migrantes”.
Essa é a melhor forma de permitir a compreensão de que todas as pessoas em deslocamento possuem direitos humanos que devem ser respeitados, protegidos e satisfeitos; e que refugiados e solicitantes de refúgio possuem necessidades específicas e direitos que são protegidos por uma estrutura legal específica. Mais detalhes: AQUI
Que tal juntar literatura e competências socioemocionais no dia a dia de seus alunos e
professores? Um bom livro pode ser o disparador de uma diversidade de emoções, que se
trabalhadas poderão se transformar também em conhecimento de si e do outro. É uma
oportunidade de dar ouvido também às emoções complexas, sem atitudes de julgamento e repressão, mas sim de acolhimento e escuta. Fonte
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