Certa manhã, tia Rosa acordou com o corpo cheio de pintas! Nesse caso, o que fazer? Ligar para a Chapeuzinho! Ao saber da situação, a menina se despediu do pai e correu para levar para a tia, em sua cesta, tudo o que ela precisava para se curar. Mas, no caminho, encontrou um leão faminto que bolou um plano para devorá-la. Ele chegou primeiro à casa da tia, escondeu-a no armário, disfarçou-se e ficou lá, esperando. Será que seu plano vai dar certo ou será que a Chapeuzinho vai pregar uma peça no leão? Nesse premiado reconto contemporâneo, uma menina cheia de vida mostra o valor do diálogo e da amizade.
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Chapeuzinho vai visitar a tia Rosa, ao longo do percurso, encontra animais fofos e atravessa belas paisagens. Chagando lá, ela muito astuta, percebe que um leão faminto está se disfarçando de tia. Com muito humor, a história que se passa na savana, nos conduz para um final diferente do que já conhecemos. Será que o leão precisa de uma ajudinha com a sua fome? Uma boa conversa e empatia muda tudo.
"...Uma releitura da história original (Chapeuzinho Vermelho, de Charles Perrault), com personagens diferentes e narrativas semelhantes. Essas histórias têm potencial de contribuição com a aprendizagem estudantil, a partir dos seus elementos constituintes, ou seja, capa, título, ilustrações e texto. Apresentar a história de Chapeuzinho e o Leão Faminto pode parecer uma atividade simples, sendo que é uma releitura de uma história conhecida há muitos anos, mas todos os dias que se lê, pode-se fazer interpretações diversas, a começar por fazer uma referência com o presente e a vivência dos educandos. Questionar sobre quem se parece com a chapeuzinho na sua rua, na sua casa, na escola. Quem sai na rua sozinha? Quem visita a tia (ou vovó) e leva mimos para ela?"
" Essa história traz interpretações por várias vertentes. O público mirim, ao se deparar com ela, estará fazendo um paralelo entre a versão tradicional, passando a ver o personagem que substitui o lobo, ou seja, o Leão Faminto, de outra maneira. Isto irá possibilitar uma conexão entre a realidade dos estudantes e a histórica contada, levando-os a se questionarem: como Chapeuzinho é esperta? Se alguém estiver com fome, pode pedir, educadamente, comida a outra pessoa? O Conto Clássico tem relevante potencial dentro das salas de aula, e o trabalho com os contos vai muito além de apenas uma história infantil com desígnio de divertir ou entreter as crianças. Eles são, na realidade, uma ferramenta valiosa para o professor e para a instituição escolar. Os contos são um meio expressivo em prol do desenvolvimento do ensino literário, na ampliação da aprendizagem que, se usados de maneira prazerosa, podem desenvolver a capacidade reflexiva e criativa dos pequenos, promovendo uma formação crítica e ativa, em que a criança explora a sua criatividade, imaginação e a significação em seu meio." AQUI
É importante reforçarmos a importância dessas narrativas para ampliarmos nosso olhar em relação à diversidade que abarca personagens negros, além de reconhecer a potencialidade das temáticas, tanto das obras escolhidas, quanto de outras, as quais nos chamam a atenção para tópicos de suma relevância. A diversidade das estéticas e narrativas negras, ao serem valorizadas no ambiente escolar, fortalece a autoestima das crianças negras. AQUI
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